terça-feira, 29 de junho de 2010

Quem tem mais de US$ 100.000 no exterior precisa declarar ao BC

A declaração é anual; a partir de 2011, quem tem mais de US$ 100 milhões fora do país deverá prestar contas a cada trimestre

Gabriela Ruic, de EXAME.com 08/06/2010 | 09:47

São Paulo - Se ao final do ano passado você ou sua empresa possuíam um patrimônio superior a 100.000 dólares no exterior, é necessário informar o Banco Central por meio da entrega da declaração anual de capitais e bens no exterior.
A declaração não serve para o cálculo de tributos devidos ou pagos em excedente ao governo como a do Imposto de Renda. O Banco Central obriga as empresas e pessoas físicas a entregá-la apenas para fins estatísticos. O banco faz uso das informações prestadas para analisar o capital brasileiro alocado no exterior, produzir estimativas de taxas de juros e até mesmo para definir as metas de inflação.
No entanto, a Receita Federal também tem acesso às informações repassadas ao Banco Central. Portanto, prestar uma informação na declaração do IR e entregar outra ao BC pode ser encarado como um sinal de sonegação pela Receita - o que poderá levar o Fisco a chamá-lo para prestar mais esclarecimentos.
Patrimônio
Para saber se é necessário entregar ou não a declaração ao BC, a primeira providência é calcular seu patrimônio no exterior. De acordo com o advogado tributarista Rodolfo Egli, do MCFranco e Costa Waisberg Advogados, o BC quer saber o valor de todos os ativos econômicos como depósitos no exterior, empréstimos em moeda, financiamentos, leasing, arrendamentos financeiros, investimentos diretos ou em portfólio, aplicações em derivativos financeiros e até imóveis.
Se em 31 de dezembro do ano anterior, a soma de todos esses bens era superior a 100.000 dólares, a declaração será obrigatória. Caso os bens estejam avaliados em outra moeda que não o dólar americano, deve-se então levar em consideração a taxa de câmbio Ptax (calculada diariamente pelo BC) de 31 de dezembro para fazer a conversão.

Como fazer a declaração
A declaração deve ser realizada via internet, na página do próprio BC, no menu “Câmbio e Capitais Estrangeiros”. É necessário fazer o download do “programa-declaração” e, após efetivar a instalação do aplicativo, é só completar o formulário com as informações requisitadas, tal como é feito com o Imposto de Renda.
Os declarantes devem atentar para o prazo e para as informações que irão prestar. Aqueles que declararem informações falsas ou fora do prazo ou omitirem informações ao BC ficam sujeitos a uma multa que pode chegar a 250.000 reais. Segundo o advogado Rodolfo Egli, os declarantes devem sempre ter em mente a importância da veracidade das informações.
Em 2010, o Banco Central alterou a data para a entrega da declaração. As informações relativas a 2009 deverão ser enviadas entre junho e agosto - antes isso acontecia entre março e maio.
A partir de 2011, novas alterações serão implementadas. Pessoas físicas ou jurídicas cujo patrimônio esteja avaliado em 100 milhões de dólares ou mais terão de prestar esclarecimentos ao BC trimestralmente - além de continuar a ter de entregar a declaração anual. Portanto, para os que encaixam-se nesta faixa, as novas datas de referência para a realização do processo passam a ser 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano.
De acordo com informações do BC, pouco menos de 1% do total dos declarantes terão de prestar contas trimestralmente à instituição. Essas pessoas, no entanto, são responsáveis por 80% dos cerca de 170 bilhões de dólares mantidos no exterior por brasileiros.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Apoio às micro e pequenas empresas exportadoras

Qui, 10 de Junho de 2010 Por: Universia

As micro e pequenas empresas responderam por 48% das exportações em 2008, com faturamento total de US$ 2,3 bilhões. No entanto, para aproveitar esse potencial o empresário precisa preparar sua empresa. Para tanto, pode contar com algumas iniciativas capitaneadas pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e pela APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). O objetivo é incentivar e auxiliar a empresa candidata a exportação em todas as etapas do longo caminho a ser percorrido em direção ao mercado internacional.

Para empresas no estágio inicial, quando ainda se está levantando as informações sobre como exportar, a recomendação é começar pelo Aprendendo a Exportar. Trata-se de uma ferramenta interativa e didática que, além de um passo a passo bastante detalhado de como vender para o mercado internacional, disponibiliza simuladores de formação de preço e de registro de operação no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior) e o modelo de um fluxograma de exportação.  O endereço traz ainda conteúdos setoriais das orientações voltados para a exportação de Gemas e Jóias; Alimentos; Artesanato; Calçados; Confecções; Flores e Plantas Ornamentais; Máquinas e Equipamentos, Móveis e Pescados.

Após a absorção dos conceitos básicos relacionados à exportação, um treinamento técnico presencial pode ajudar nas dúvidas mais específicas. A Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior oferece de forma gratuita dois cursos, o Treinamento para Empresário de Pequeno Porte (EPP) e o Curso Básico de Exportação. Basta se inscrever seguindo as orientações do site e aguardar a formação de turmas (é preciso que haja no mínimo 30 interessados).

Já informações gerais e as últimas notícias relacionadas ao tema podem ser encontradas no Portal do Exportador. O destaque é o serviço Fala Exportador: trinta técnicos do MDIC respondem as dúvidas enviadas, atendendo a mais de 19 mil consultas por ano. Já o Radar Comercial é um instrumento de consulta e análise de dados relativos ao comércio exterior, que permite a identificação de mercados potenciais para produtos brasileiros.

Outra forma de ter acesso a dados e tendências é participar dos Encontros de Comércio Exterior, promovidos desde 1997. Já foram realizados 140 encontros do tipo, em mais de 80 cidades, possibilitando a participação em seminários, painéis, oficinas e palestras sobre o assunto. Os próximos estão agendados para os dias 14 e 15 de Julho em Recife e 31 de agosto e 1º de setembro em Porto Alegre.

Quando chega o momento de se apresentar ao mercado externo, a pequena empresa pode contar com a Vitrine do Exportador. Em português, inglês, francês, espanhol e japonês, o site faz a promoção de empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras para importadores de todo o mundo. Atualmente, o endereço reúne a informação de mais de 25 mil empresas que já exportam e cerca de mil potenciais. Para expor, é só solicitar a adesão pelo próprio site e, uma vez aprovada a entrada, construir sua própria vitrine virtual, apresentando seus produtos e serviços e formas de contato. O serviço é totalmente gratuito.

Há ainda a chance de ter assessoramento completo de todo o processo de entrada em um mercado estrangeiro. O projeto Primeira Exportação, que está sendo implementado paulatinamente, é voltado para ajudar de forma concreta a empresa realizar sua primeira remessa, passo a passo. Especialistas ajudam a analisar tudo o que é necessário, desde qual o melhor destino, orientação para certificações, pesquisas de mercado. Estudantes dos últimos anos do curso de Comércio Exterior de universidades públicas da região também são envolvidos no projeto e atuam como Agentes de Comércio Exterior, acompanhando todo o trabalho. Até agora, 180 empresas participaram. Para participar do processo seletivo, a inscrição deve ser feita no site. “Neste caso, a empresa tem de assumir o compromisso de que irá seguir as recomendações indicadas, o que pode exigir algum tipo de investimento em seus processos”, explica Fábio Martins Faria, diretor do Departamento de Planejamento da Secretária de Comércio Exterior do MDIC.

Ser uma das 10.363 empresas apoiadas pela APEX também ajuda. Em 2009, foram 842 eventos variados realizados pela agência em 200 países, como feiras, missões comerciais, convites a jornalistas estrangeiros para conhecerem como é a produção de determinado item no Brasil, desfiles de moda, entre outros. As ações estão voltadas para 74 setores com alto potencial para exportação e toda a agenda pode ser conferida no site. O órgão também faz atendimento presencial para os empreendedores com dúvidas, disponibilizando dez unidades de atendimento (endereços disponíveis no site).

terça-feira, 15 de junho de 2010

Plano de negócio para exportadores

Qui, 10 de Junho de 2010 Por: Universia

Quando o micro e pequeno empresário decide dedicar esforços para exportar, é necessário fundamentar o novo foco da empresa para não desperdiçar o potencial do novo mercado. O direcionamento do empreendimento à exportação precisa fazer parte do planejamento estratégico da empresa e não ser enxergado unicamente como solução paliativa para os momentos desaquecimentos do mercado interno. “A regularidade, a continuidade e o cumprimento de contratos são fundamentais para a conquista da confiança. Não se pode imaginar que é possível atender dois meses e no terceiro, frustrar a expectativa do comprador. Isso, além de prejudicar o relacionamento entre as partes, também denigre a imagem do próprio Brasil, porque é entendido como falta de seriedade na condução do negócio”, alerta Sérgio Costa, gerente geral de negócios da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Por isso, o empreendedor que quiser expandir o mercado de atuação terá de revisar todos os pontos de uma já conhecida lição de casa, o Plano de Negócio, desta vez considerando o mundo (ou, melhor, os primeiros destinos que lhe pareçam mais aderentes ao seu produto ou serviço). Novamente será necessário analisar concorrência, preço, legislação, certificações exigidas, capacidade de atender à demanda etc. E ter claro como será feito a pós-venda nesta distância (como assistência técnica e trocas em caso de problemas) e se será necessária uma equipe de atendimento em horários diferenciados por causa do fuso, por exemplo.

Entre as principais dificuldades, Fábio Martins Faria, diretor do Departamento de Planejamento da Secretária de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), aponta:

Cultura - além do idioma e da legislação, que exigirá a adaptação da embalagem e do rótulo e, às vezes, até do nome do produto, há ainda a questão da preferência ou rejeição por determinada cor; alterações necessárias em função do clima local e dos hábitos e gostos. “Por exemplo, os produtos brasileiros geralmente são mais adocicados e isso não é bem aceito em alguns mercados”, diz Faria.

Logística - em algumas regiões do Brasil, enviar o produto para o exterior significa custos altos pela falta de infraestrutura aeroportuária. Não há voos internacionais ou linhas regulares de navios.

Oscilações cambiais - o planejamento financeiro deve estar muito afinado e prever as possíveis variações do câmbio. Existem mecanismos que ajudam a contornar esse problema, porém é preciso estar atento a ele e se proteger.

Comportamento - como o jeito expansivo e descontraído do brasileiro nem sempre é bem visto em todos os lugares, vale apostar na formalidade. “E no comércio internacional não se pode improvisar e deixar de cumprir prazos e volumes negociados. Não é aceito, como é comum aqui no Brasil, atraso nem que seja de um dia na entrega. Isto é fatal”, ressalta Faria, aconselhando nunca deixar de responder a uma consulta de forma imediata. “Se o importador ou representante entra em contato com alguma dúvida, deve-se responder, mesmo que seja para dizer que será necessário tantos dias para pesquisar e responder com precisão. Só não pode deixar para depois”.

Tarifárias - existem países com os quais o Brasil tem vantagens tarifárias e outros em que este fator é desfavorável. É preciso, também, estar atento a alterações repentinas. Estabelecer uma parceria de confiança com o cliente ajuda a manter-se informado de forma ágil sobre possíveis implicações.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Aprenda a aproveitar o potencial exportador da sua empresa

10 de Junho de 2010 Por: Universia

A resposta para a pergunta sobre onde estão as possibilidades de crescimento das micro e pequenas empresas brasileiras pode estar lá fora. O comercio exterior já é uma realidade para este segmento, que, segundo os dados mais recentes do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), representou, em 2008, 48% do total das empresas exportadoras do Brasil. No total, foram 11.120 empresas que faturaram US$ 2,3 bilhões ao oferecer produtos e serviços para 209 destinos.

Os números, no entanto, poderiam ser ainda melhores, mesmo tendo em mente as dimensões do atrativo mercado interno. “O Brasil tem uma das principais economias do mundo, mas a inserção internacional ainda é pequena em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). Há a perspectiva de que o comércio exterior irá crescer muito ainda”, afirma Fábio Martins Faria, diretor do Departamento de Planejamento da Secretária de Comércio Exterior do MDIC. Devido à crise mundial de 2009, a meta do MDIC de aumentar em 10% até o fim de 2010 o total de micro e pequenas com atuação internacional foi adiada para quando o cenário internacional se mostrar mais favorável. “O MDIC tem um conjunto muito amplo de ações, desenvolvidas em conjunto com diversos órgãos e entidades, com foco na pequena empresa. Toda a programação é voltada para ampliar a base exportadora”, diz Faria.

Ele ainda enumera algumas das vantagens do ingresso no mercado mundial: “Há a questão tributária, com menor incidência de alguns tributos indiretos; existem linhas de financiamento exclusivas para exportação com taxas menores e de mais fácil obtenção; a inovação é facilitada, pois muitas vezes o contato com o exterior leva a empresa a absorver tecnologia de forma gratuita, diante da necessidade de adaptações locais orientadas pelo importador; e a obtenção de determinadas certificações exigidas agrega valor ao produto no mercado nacional”.

Como, porém, saber se a empresa tem o chamado potencial exportador? “Geralmente, as potenciais exportadoras são aquelas que estão consolidadas no mercado interno, já estão com a ‘casa arrumada’, com gestão profissionalizada, gerenciamento financeiro eficiente e cumprem todas as normas e padrões exigidos e buscaram as certificações de qualidade de seu setor”, descreve Sérgio Costa, gerente geral de negócios da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

Há espaço para qualquer tipo de produto, porém aqueles que despertam mais interesse são os associados à cultura brasileira, às suas cores, sons, à alegria, ao sol”, comenta Faria. Segundo ele, existe demanda por produtos que tenham relação com sustentabilidade, como móveis e objetos de decoração feitos com madeira certificada, artesanato, roupas produzidas com algodão colorido natural, fitoterápicos, além de alimentos, frutas e cosméticos.

domingo, 13 de junho de 2010

Sete dicas para que o dinheiro lhe traga mais felicidade

O velho ditado de que "dinheiro não traz felicidade" é mentiroso desde que você saiba gastá-lo com coisas importantes

Gabriela Ruic, de EXAME.com 11/06/2010 | 07:50

Dinheiro bem gasto pode te fazer mais feliz, diz estudo

Dinheiro bem gasto pode te fazer mais feliz, diz estudo

Sabe aquele ditado que diz que dinheiro não compra felicidade? Pois é, segundo uma pesquisa realizada pelos institutos Harris and Gallup e divulgada pelo site Moneywatch.com, o dinheiro pode comprar felicidade desde que você saiba como gastá-lo. O estudo concluiu que é mais importante o que se faz com o dinheiro que a quantidade de cifras que se tem no banco. Confira as sete dicas para que o dinheiro lhe faça mais feliz:

1 - Compre uma casa mais barata: Isso o fará feliz de duas maneiras. Em primeiro lugar, você não perderá horas de sono pensando nas prestações do imóvel. Além disso, as pessoas tendem a ser mais infelizes quando seus vizinhos têm muito dinheiro. Parece loucura, mas segundo a pesquisa, existem aqueles que preferem ter uma renda de 50.000 dólares por ano e se cercarem de pessoas que ganham menos a terem uma renda de 100.000 dólares e ter que aturar um vizinho que ganhe mais.

2- Compre ingressos: Experiência é o que de fato faz uma pessoa feliz, e não objetos, dizem os especialistas em felicidade. Concertos, eventos esportivos e viagens são ótimas opções para gastar dinheiro.

3 - Compre uma bicicleta, faça aulas de dança ou entre numa academia: Você já conhece os benefícios da endorfina e exercícios físicos, certo? Então gaste um pouco de dinheiro garantindo a regularidade destas atividades para que sejam suficientes para turbinar seu fluxo sanguíneo e liberar o hormônio da felicidade.

4 - Compre um jornal ou uma revista: Pessoas que conversam sobre fatos importantes do cotidiano - seja a depressão da economia, o depressivo vazamento de óleo no golfo do México ou o ainda mais depressivo Oriente Médio - são mais felizes que aquelas que concentram-se em falar sobre o tempo, afirmam os pesquisadores.

5 - Compre ferramentas: As pessoas tendem a sentirem-se melhores quando são produtivas. Então vá cuidar do jardim, compre uma máquina de costura ou um martelo e mãos à obra.

6 - Organize festas: Estreitar os laços com sua família e amigos é essencial para a sua felicidade. Um dos problemas é quando é se apegar demais ao consumo e esquecer da felicidade que sentimos quando estamos entre amigos.

7 - Faça caridade: Felicidade é, há tempos, associada ao comportamento altruísta. Portanto, seja generoso. Mesmo que você não seja rico, ser um filantropo pode fazer com que você se sinta como tal.

As 10 atitudes do comprometimento

Você se lembra quando ser funcionário do Banco do Brasil era um “empregão” ? Pois é, agora não é mais. Hoje o mercado não proporciona somente empregos, mas sim empregabilidade, um termo recente que surgiu à partir da exigência do mercado pela busca cada vez  maior de pessoas competentes e atualizadas em  um mundo em constante mudança e transformação.
Quanto mais adaptado o profissional, maior sua empregabilidade.
O comprometimento é uma das chaves para a manutenção de sua empregabilidade. Conheça agora dez atitudes  do que fazem as pessoas realmente comprometidas, estabelecidas à partir de pesquisas realizadas pela Antrohopos Consulting e minhas devidas considerações:
1.      Sempre se colocam no  lugar dos outros: Praticar o que chamamos de escuta ativa. Entrar no marco de referência da outra pessoa e verdadeiramente sentir suas intenções.
2.      Fazem tudo com atenção aos detalhes:O inimigo do ótimo é o bom. A Excelência está nas minúcias dos serviços e produtos.
3.      Terminam o que começam:Muitas vezes temos iniciativas, mas não acabativas (neologismo que simboliza “o agir“, “o fazer“ e “o executar”).
4.      Cumprem tarefas e trazem soluções, ao invés de problemas:Você é pago para obter resultados e soluções.
5.      Demonstram interesse e vontade de aprender:Desenvolver novas competências e habilidades. Competência é saber fazer e habilidade relaciona-se com sua execução, ou seja, sua prática.
6.      Seguem à risca prazos e horários:Ter disciplina na organização para cumprir o que se promete.
7.      Não procuram culpados pelos seus próprios erros:Assumir responsabilidades pelos seus atos. Características de pessoas assertivas.
8.      Não reclamam da vida e  não falam mal das pessoas:Só chegam ao topo as pessoas proativas.
9.      Não desistem facilmente  enquanto não resolvem um problema:Atitudes persistentes permitem ter foco na resolução de problemas.
10.  Sempre estão prontas para colaborar com outras pessoas:A visão sistêmica nada mais é do que perceber o movimento integrado entre o ambiente, nossas decisões e nosso futuro. Nossas vidas são um encadeamento de atitudes.


Fonte: Adriano Ferraz Cese

quinta-feira, 10 de junho de 2010

10 formas de evitar brigas entre casais por dinheiro

É comum que a falta de dinheiro apareça entre as principais causas para os divórcios; saiba como evitar que a fraqueza das finanças contamine o casamento

EXAME.com  01/06/2010 | 08:08

Em qualquer pesquisa sobre as razões mais comuns para os divórcios, o dinheiro sempre ocupa uma das primeiras posições no ranking. Alguns especialistas em finanças pessoais e psicólogos dizem que a falta de dinheiro e o desemprego chegam até mesmo a influenciar a rotina sexual do casal. O site americano MoneyWatch.com reuniu uma série de dicas para não deixar que o seu casamento esfrie por causa das finanças. Veja abaixo dez maneiras de evitar brigas motivadas pelo dinheiro:
1 - Paguem juntos as contas: "Um dos parceiros é responsável pela organização das finanças. É raro que um casal se reúna, com todas as suas contas na mesa, para preencherem, em conjunto, os cheques", diz Louis Scatigna, apresentador de rádio, planejador financeiro e autor do livro "The Financial Physician". Segundo Scatigna, casais devem sentar à mesa ao menos uma vez por mês para checar para onde vai a renda da família. Quanto mais ambos souberem a quantas anda a vida financeira, melhor. Dividir o planejamento do orçamento pode, ao invés de distanciar, aproximar ainda mais um casal. Juntos poderão traçar estratégias e motivar um ao outro com relação aos gastos.
2 - Tracem objetivos realistas: "Você não irá se comprometer com objetivos que estejam fora do seu alcance", diz Scatigna. Expectativas irreais são combustível para conflitos.
3 - Evitem uma dinâmica pais/filhos: Quando uma das partes estipula para onde vai o dinheiro e a outra se nega a seguir o plano, uma dinâmica parecida com a relação entre pais e filhos está sendo criada dentro do casamento. E isso é prejudicial à saúde da relação. Para driblar tal situação, Kristy Archuleta, professora do Instituto de Planejamento de Finanças Pessoais, da Universidade do Kansas (EUA), explica que a parte "adulta" da relação deve delegar responsabilidades à "criança". Dessa maneira, todos devem contribuir de maneira equilibrada para uma relação mais saudável e adulta.
4 - Considerem a felicidade do parceiro: "As pessoas investem mais dinheiro em pontos que valorizam mais", diz Dr. Scott Haltzman, autor do livro "The Secrets of Happy Families". "Cada um deve traçar quais são suas três grandes prioridades." Enquanto um parceiro pretende alcançar um objetivo maior no futuro, o outro pode almejar uma viagem de férias. O importante é que ninguém desmereça as prioridades de cada um. Saber dos desejos e prioridades do outro dá a oportunidade de se ter uma discussão real e honesta na hora de gastar as economias. Dessa maneira, diz Haltzman, o orçamento é baseado nos critérios do casal, e não de apenas um dos parceiros.                                                               5 - Estabeleçam um limite de gastos: Um casal deve estipular, com antecedência,  um valor no qual a compra de determinado objeto deve ser decidida pela família - e não por apenas uma das partes. "Se eu sair para comprar um iate, minha esposa deve estar a par da decisão", exemplifica Haltzman.
6 - Agendem discussões: Combine com seu parceiro uma data, hora e tempo de duração para uma conversa séria sobre um tópico específico. "Vamos conversar sobre esse assunto, durante estes minutos. Depois a discussão estará encerrada e não voltaremos a ela durante o dia", exemplifica Archuelta. Assim, evita-se que a discussão tome outras proporções e acabe com o fim de semana da família, por exemplo.
7 - Troquem de lado: O problema de se discutir o mesmo tópico várias vezes é que cada uma das partes acaba por se ater demais às próprias opiniões. "É interessante para o casal aprender técnicas de comunicação. Por exemplo: Cada um tem de ouvir atentamente a opinião do outro e depois repetir da perspectiva daquele que a disse", explica Olivia Mellan, autora de "Overcoming Overspending".
8 - Troquem elogios: "Peço para que os casais reconheçam as qualidades do outro", diz Mellan. "Quem gasta muito geralmente admira como seu parceiro pode ser tão econômico e organizado com suas finanças, mas guarda isso pra si por medo de que o parceiro aja com superioridade. Da mesma maneira que, aqueles que economizam admiram a habilidade do parceiro em aproveitar a vida e não se preocupar, mas não o dizem porque têm medo que soe como uma licença para gastar ainda mais", explica Mellan.
9 - Automatizem suas economias: Quer menos conflitos? Tome menos decisões. Ao assumir uma postura de economia forçada, você lidará com menos conflitos ao receber seu salário. "Quando o dinheiro não está disponível, você lida apenas com o que tem na conta", diz Scatigna.
10 - Admita se for voto vencido: "Você não pode mudar a outra pessoa. Seu parceiro pode decidir algo diferente e você terá de lidar com isso", diz Archuelta. Assim que isso estiver claro na mente do casal,  ambos estarão prontos para seguir em frente. "Você pode organizar sua vida financeira da melhor forma possível, mas isso não significa que todos irão concordar", termina.

Fonte: Portal Exame

terça-feira, 8 de junho de 2010

Carreira : Arquivo para download

Pessoal, montei em um único arquivo a série sobre carreira que saiu no portal da Exame. Ele é muito enriquecedor, vale muito apena ler e colocar em prática.

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domingo, 6 de junho de 2010

Você pode ficar mais criativo?

Você realmente já parou para pensar que o nosso cérebro essa máquina maravilhosa que evoluiu durante milhares de anos é muito pouco utilizada adequadamente? Nós estamos condicionados ao nosso passado e às reações automáticas e parecemos em essência programados para fazer as mesmas coisas quase sempre na mesma forma. É possível sim ser mais criativo, bastando apenas “quebrar” esse padrão de condicionamento, simplesmente adotando idéias, procedimentos, novos hábitos que nos possam fazer pensar diferente.

Uma grande metáfora é como sintonizar uma nova estação de rádio analógico.
Quando giramos o botão queremos encontrar a freqüência certa e estamos procurando um ponto específico e se girarmos o botão depressa demais você passará pela freqüência desejada como se ela não estivesse lá. Nosso cérebro analogamente é bem parecido. Quando inserimos novos elementos que nos fazem pensar diferente acessamos “freqüências” de respostas que normalmente não captamos simplesmente porque nossas respostas automáticas estão vinculadas a algo já aprendido e nosso cérebro não vai lhe proporcionar respostas novas se não alimentarmos de forma diferente.

Aí vão dez procedimentos simples, mas extremamente eficazes para sintonizarmos freqüências cerebrais mais apuradas:

1-Aprenda a escutar e a ouvir tanto com os olhos, quanto com os ouvidos, perceba o que não foi dito.

2-Compreenda primeiro, e depois julgue.

3-Defina por escrito seus objetivos específicos de vida, quando passamos para o papel materializamos aquilo que normalmente fica somente no campo mental.

4-Escreva uma idéia nova todos os dias, fazendo perguntas que possam levar a respostas criativas. Tais como: “Como isso pode ficar ainda melhor?”, “O que posso fazer que vai contribuir significativamente nesse trabalho?”.

5-Mantenha estrategicamente um papel em seu trabalho, casa, carro, e quando vier uma idéia nova não deixe de escrever.

6-Pare alguns segundos durante o seu dia, e observe tudo cuidadosamente.
Aproveite o que você observa. E principalmente observe tudo como se fosse a última vez.

7-Construa grandes idéias, a partir de pequenas idéias. Associe idéias, combine, adapte, modifique, aumente, diminua, substitua. Reorganize-as. E finalmente inverta as idéias que têm.

8-Aprenda a fazer perguntas que desenvolvam seu cérebro: “Quem?”, “Quando?”, “Onde?”, “O quê?”, “Por quê?”, “Qual?”, “Como?”, quanto mais específico melhor.

9-Lembre-se que uma idéia razoável colocada em ação é muito melhor do que uma grande idéia arquivada.

10-Mantenha o hábito de simplesmente por dez minutos ao dia prestar atenção em sua respiração de como o ar entra e sai por suas narinas. Se quiser coloque uma música de fundo. Somente esse exercício é o suficiente para diminuir o número de hormônios de estresse, e substituindo pelas endorfinas um hormônio natural que nos proporciona prazer e assim novas idéias virão.

Fonte: Adriano Ferraz Cese