sábado, 27 de novembro de 2010

Analista de Produtos Financeiros

A Consultoria Marcondelli & Rojas assessora empresa multinacional de grande porte, na contratação de:
ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO
Atribuições:
• Follow up dos processos de importação (checagem de documentação, cotação, levantamento de custo de importação);
• Emissão de NF de entrada via sistema Microsiga.
• Rotinas da área de importação.
Requisitos:
• Conhecimentos no Pacote Office; Sistema Microsiga
• Remuneração à combinar.
• Local de trabalho: Itaim Bibi.
Enviar “CV” URGENTE com pretensão salarial p/: vagas@marcondelli.com.br Assunto: Ass. Importação

Fonte: Linked In

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TBCS

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Curso Gratuito

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Curso Gratuito

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domingo, 21 de novembro de 2010

10 MANDAMENTOS PARA UMA VIDA FINANCEIRA DE SUCESSO

By Aristides Girardi

"Uma vida financeira de sucesso não depende de quanto você ganha mas de como você gasta."
Conheço muitos executivos que estão passando por vários tipos de apertos financeiros.
O grupo daqueles que estão sem renda pela perda do emprego é preocupante pois se a demora de uma recolocação for muito grande pode começar a comprometer o patrimônio e a consequente deterioração da qualidade de vida de toda a família. O grupo daqueles que tem renda, mas que mesmo assim apresentam apertos financeiros pelos mais diversos motivos, também é preocupante pois é necessário a busca de uma solução no curto prazo para evitar proporções maiores. O grupo daqueles que tem estabilidade financeira, mas que tem pressa em multiplicar o patrimônio, também pode ser preocupante:
1) Não ame o dinheiro mais do que as pessoas;
2) Evite gastar mais do que você ganha;
3) Se ficar endividado agilize um plano de quitação das dívidas;
4) Somente use o cartão de crédito se tiver certeza que vai poder pagar em dia;
5) Evite pagar dívidas com dinheiro emprestado;
6) Quem toma emprestado é escravo de quem empresta;
7) Se perder o emprego reduza imediatamente e drasticamente as despesas;
8) Crie o hábito de criar uma poupança para os momentos de aperto financeiro;
9) Se aplicar em ações procure a orientação de um especialista;
10) Estabeleça claramente quanto você vai gastar semanalmente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Sistema Radar Comercial tem suas bases de dados atualizadas

A Secretaria de Comércio Exterior concluiu em outubro os trabalhos de atualização do Sistema Radar Comercial, disponibilizando a versão completa do triênio 2007-2009, contando agora com informações de mais de 100 países.
Além da atualização da base de dados, a arquitetura conceitual do sistema foi revisada, especialmente no que se refere à metodologia adotada para os parâmetros de filtragem, permitindo uma seleção mais acurada dos produtos prioritários para o Brasil nos mercados alvo.
Lançado em abril de 2004, o Sistema está disponível ao público por meio do site www.radarcomercial.desenvolvimento.gov.br, com acesso gratuito para qualquer cidadão ou empresa brasileira. Em 2005, o sistema Radar Comercial foi premiado com o primeiro lugar no “Concurso Inovação na Gestão Pública Federal”, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
O Radar Comercial tem contribuído para a disseminação das informações relativas ao comércio mundial, propiciando principalmente às pequenas e médias empresas acesso a dados e análises que facilitam a prospecção de oportunidades em cada um dos mercados constantes da base dados, os quais representam cerca de 95% do comércio mundial.
O sistema funciona também como uma ferramenta de inteligência comercial que permite a identificação dos produtos prioritários em mercados internacionais, o que constitui valioso elemento para orientar as estratégias de promoção comercial, o direcionamento dos fluxos de investimentos voltados para exportações e o balizamento dos interesses brasileiros em negociações internacionais.
As informações podem ter como foco o Brasil ou determinado estado brasileiro de um lado, e de outro, o mundo ou um determinado país. As buscas podem ser conjugadas, a critério do usuário, dentro de um conjunto de opções disponíveis, de modo a permitir a comparação de mercados e de variáveis relativas aos produtos.
Ao dar entrada com um código SH6 do Sistema Harmonizado, que é a mesma classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) a seis dígitos, ou com uma palavra chave que identifique o produto, o usuário poderá acessar diversas informações sobre o item selecionado, tais como: preço médio, potencial importador, dinamismo, performance da exportação brasileira, valores exportados e importados, principais países concorrentes, medidas tarifárias e medidas não tarifárias.
Os dados e análises disponíveis no Sistema são relatados tendo por padrão o último triênio, a fim de demonstrar as tendências mercadológicas atuais e evitar sazonalidades. As pesquisas também podem ser realizadas por triênios anteriores.
A manutenção e aperfeiçoamento do Sistema Radar Comercial faz parte de um conjunto de ferramentas e ações promovidas pelo Governo que visam diversificar e aumentar o market share dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Fonte: Secex

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Exportadores querem o fortalecimento da Camex

Alex Rodrigues / Repórter Agência Brasil

São Paulo – Os exportadores sugerem que o governo federal dê mais poder decisório à Câmara de Comércio Exterior (Camex) para combater a perda de competitividade e a queda das exportações de produtos manufaturados brasileiros.

A sugestão, que já havia sido apresentada aos principais candidatos à Presidência da República durante as últimas eleições, voltou a ser discutida hoje (18), em São Paulo, por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

A intenção agora é voltar a debater a proposta com a equipe de transição de governo, responsável por delinear as primeiras iniciativas da gestão da presidenta eleita, Dilma Rousseff.  

Criada em 1995, a Camex é o órgão de governo responsável por formular, implementar e coordenar as políticas de comércio exterior, incluindo o turismo. É presidida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e integrada pelos ministérios da Casa Civil; das Relações Exteriores; da Fazenda; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Conta ainda com um conselho do qual participam representantes de quase 40 órgãos, o que, segundo os empresários, a torna extremamente burocrática.

Para os representantes das entidades empresariais, a Camex não tem autoridade, nem conta com o necessário prestígio político para colocar políticas em prática e exigir de outras instâncias de governo o cumprimento de suas decisões. Muito menos para tentar resolver problemas de logística, burocracia alfandegária e financiamento às exportações. A solução, segundo eles, seria reformular sua estrutura.

De acordo com o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa, a proposta dos empresários é que a Camex passe a ser subordinada diretamente à Presidência da República, contando inclusive com a figura de um presidente que seria alguém com acesso direto ao presidente.

"Dentro da burocracia, a Camex, hoje, está em um nível muito baixo, sem força política para tomar ou implementar suas decisões", afirmou Barbosa. "Estamos propondo retirar competência do MDIC e sabemos que para uma ideia desta ser levada adiante será preciso vontade política do presidente da República".

De acordo com Barbosa, o crescimento geral das exportações brasileiras, que, de acordo com ele, quadruplicaram desde 2003, tem escondido fragilidades da política comercial brasileira que só serão resolvidas com a criação de um órgão que coordene as ações de estímulo às exportações, com a consolidação da legislação sobre comércio exterior, a simplificação das regras cambiais e solução de gargalos de infraestrutura.

 Edição: Rivadavia Severo

 

Importações continuam crescendo acima das exportações, aponta Fiesp

Alex Rodrigues / Repórter Agência Brasil

São Paulo - O consumo interno de produtos importados continua crescendo em um ritmo acima das exportações brasileiras. Segundo cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre julho e setembro deste ano, os importados atenderam a 22,7% do consumo interno, ante os 20,7% calculados no segundo trimestre. Esse é o maior valor registrado desde 2003, quando a entidade começou a calcular o coeficiente de importação trimestral, mas analistas da federação acreditam que desde a década de 1990 os importados não obtêm uma participação tão expressiva.

As exportações brasileiras no período também aumentaram, atingindo um resultado (19,2%) próximo aos registrados nos dois últimos trimestres de 2008 (antes da última crise econômica mundial, no fim de 2008), em torno de 20%. Apesar disso, a diferença entre a participação dos produtos importados e as exportações se ampliou.

Desde o terceiro trimestre de 2009, quando o coeficiente de importações e o de exportações calculado pela Fiesp era praticamente o mesmo (respectivamente 18,1% e 18,2%), o consumo de produtos estrangeiros aumentou 4,6 pontos percentuais. Já as exportações, após diminuírem nos últimos três meses de 2009 e praticamente estagnarem durante o primeiro semestre de 2010, fecharam o último período com uma alta de apenas 1 ponto percentual. Ou seja, entre julho de 2009 e o fim de setembro deste ano, a participação dos importados cresceu mais de quatro vezes acima das exportações brasileiras.

Segundo o diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, a tendência é que o volume de importados continue aumentando enquanto a atual taxa de câmbio for mantida e o real permanecer valorizado ante o dólar. Essa situação cambial, segundo o economista, também faz com que os empresários brasileiros prefiram importar bens e produtos do que fabricá-los aqui, causando um desequilíbrio nas contas internas e levando ao fechamento de postos de trabalho devido à falta de investimento na produção.

"Não podemos aceitar que o país assista passivamente ao declínio das nossas exportações de produtos manufaturados", disse Giannetti, para quem o dólar a R$ 2 seria um bom valor de equilíbrio. Ele também destacou que, hoje, a lista de produtos exportados pelo Brasil se constitui basicamente de commodities, bens primários como minérios e grãos de baixo valor agregado.

 No terceiro trimestre de 2010, os setores exportadores com melhor desempenho foram os de alimentos e bebidas e de automóveis, caminhões e ônibus. Já o aumento das importações, muito mais generalizado, foi motivado principalmente pelo setor de máquinas e equipamentos industriais e comerciais, mas também no de produtos químicos, refino de petróleo e automóveis, caminhões e ônibus.

Para demonstrar o fenômeno que classifica como a "primarização da pauta exportadora", o economista aponta para o fato de que, dos dez produtos brasileiros mais vendidos no exterior entre janeiro e setembro deste ano, apenas um (automóveis de passageiros) é manufaturado, ao passo que, no mesmo período de 2006, a mesma lista continha quatro manufaturados contra seis produtos primários. Além do mais, Giannetti também critica a concentração das exportações em poucos produtos primários, já que, atualmente, apenas quatro itens (minério de ferro; óleo bruto de petróleo; soja e açúcar de cana) respondem por um terço das vendas internacionais. Em 2006 era preciso somar todos os dez itens mais vendidos para chegar a um terço das exportações brasileiras.

Para Giannetti, os resultados divulgados hoje (18), em São Paulo (SP), atestam o que a Fiesp vem alertando há tempos: está em curso um processo de desindustrialização e o governo, segundo ele, vem adotando medidas inócuas, com base no argumento de que a balança comercial é avitária, o que, de acordo com o economista, só tem sido possível graças à exportação das commodities, sobretudo para a China. Além disso, Giannetti também afirma que, com a queda das exportações, a produção industrial brasileira tem crescido graças ao aumento da renda nacional e do crédito, fatores que, segundo ele, não irá se sustentar.

"Podemos estar batendo às portas de uma recessão já em 2012", diz o economista. "Temos que tomar uma vacina tríplice, mexendo no câmbio, devolvendo todos os créditos tributários nas mãos de exportadores e desonerando os investimentos em logística, além de melhorar a gestão da política de comércio exterior", afirmou.

 Edição: Aécio Amado//A matéria foi alterada para correção de informação

 

Analista Comercial, São Paulo - SP

Empresa formada por executivos com vasta experiência em comércio exterior, a Razac busca a excelência e diferenciação através da estruturação de operações logísticas e financeiras aliadas às necessidades de negócios de seus clientes. Desde 2009, a empresa encontra-se em forte expansão de seus negócios e busca profissionais interessados em fazer parte dessa equipe.
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Fonte: LInked In

Estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro

As primeiras estatísticas oficiais de comércio exterior do Brasil datam do Século XIX, elaboradas pela Diretoria Geral da Repartição Especial de Estatística do Tesouro Nacional.  Até 1939, as estatísticas eram apuradas em libras esterlinas e contos de réis. Em 1942, passou-se a utilizar o dólar norte-americano como padrão internacional para o intercâmbio comercial.
Após 1945, com a criação do FMI e a necessidade de informar as estatísticas de comércio exterior no Balanço de Pagamentos, foi iniciado o processo de gravação e compilação dos dados estatísticos de comércio exterior e sua posterior recuperação.
Em 1971, iniciou-se a elaboração de publicações periódicas e públicas de estatísticas de comércio exterior pela Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (Cacex), utilizando equipamentos de grande porte (Mainframe). Em meados dos anos 1980, a Cacex implementou sistema de consulta a relatórios estatísticos via microfilmagem e no final dos anos 1980, para uso interno, foi desenvolvido sistema de acesso eletrônico, via rede do Banco do Brasil, aos dados das informações de exportação e importação.
Com a criação do Departamento de Comércio Exterior (Decex) da Secretaria de Economia, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, em substituição à Cacex, e para ampliar a disseminação dos dados de comércio exterior para o público e governo, foi lançado, em 1992, o Sistema Alice  (Análise das Informações de Comércio Exterior), desenvolvido pelo Serpro, com acesso on line. Cabe ressaltar que à época não existia a Internet e a interligação se dava por meio de linhas dedicadas de telecomunicação.
A implantação, em 1993, do Siscomex-Exportação, sistema integrado entre o Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal e o Departamento de Comércio Exterior/SE, trouxe automação dos procedimentos operacionais e administrativos na exportação, com vantagens, inclusive na redução de custos, para as empresas de comércio exterior e para o Governo. A partir deste momento, 100% das operações passaram a ser registradas e analisadas on line pelos órgãos gestores e anuentes do sistema. O Siscomex-Exportação teve por base tecnológica o Sisbacen do Banco Central do Brasil. A produção das estatísticas ganhou, assim, considerável avanço com a substituição dos documentos em papel (Guia e Declaração de Exportação) por registros eletrônicos.

Em 1997, houve a implantação do Siscomex-Importação, sob os mesmos critérios e conceitos do módulo exportação, mas agora com a base tecnológica do Serpro, ampliando o processo de desburocratização nas importações e trazendo também significativa modernização do sistema de apuração das estatísticas, substituindo igualmente os documentos em papel – Guia de Importação (GI) e a Declaração de Importação (DI) – por registros eletrônicos.
O Siscomex representou um marco histórico para as estatísticas de comércio exterior do Brasil, possibilitando a divulgação das informações no dia seguinte da apuração, fato inédito e, até os dias de hoje, sem similar no comércio internacional. Desde então, a Secex passou a acompanhar diariamente os dados das exportações e importações, divulgando semanalmente o resultado e, no primeiro dia útil do mês, o fechamento da balança comercial do mês anterior.
Em 2000, a Secex iniciou a divulgação, na página do Ministério (www.mdic.gov.br), de relatórios estatísticos pré-formatados e publicações, para download, com as mais diversas informações. Atualmente são gerados 32.000 relatórios mensais, compreendendo exportação e importação brasileira por países e blocos econômicos, por Unidades da Federação, por Municípios, séries históricas, entre outros documentos eletrônicos.
No contínuo objetivo de atualizar e adequar as suas ferramentas de estatísticas às novas tecnologias, a Secex lançou, em novembro de 2001, a versão Alice para Internet, denominada AliceWeb (http://aliceweb.mdic.gov.br), onde podem ser pesquisados, inclusive via download, dados mensais do comércio exterior brasileiro de 1989 em diante, por mercadoria, país ou bloco econômico, Unidade da Federação, via de transporte e porto, ou pelo cruzamento dessas variáveis, em valores (dólar americano), peso e quantidade. A habilitação ao sistema é automática e gratuita, e conta, atualmente, com mais de 150 mil usuários, originários de mais de 100 países. Trata-se de ferramenta sem igual no comércio internacional, tanto pela riqueza e rapidez na geração das informações, quanto pela tempestividade dos dados.
Em setembro de 2009, no evento Encomex Mercosul, foi lançado  o sistema AliceWeb Mercosul (www.alicewebmercosul.mdic.gov.br), que fornece estatísticas dos quatro países membros, com informações mensais a partir de 2007, constituindo-se em importante fonte de informação sobre a evolução do comércio exterior dos países signatários do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Para suprir uma demanda crescente de informações cada vez mais específicas, a Secex vem trabalhando no aprimoramento da divulgação e inclusão de novos dados de comércio exterior. Em 2011, estão previstos os lançamentos dos sistemas AliceWeb Internacional e a versão 2 do AliceWeb. O primeiro conterá estatísticas mundiais de países e produtos, em base anual. A nova versão do AliceWeb disponibilizará maior detalhamento de informações, como estatísticas por Município, além de possibilitar pesquisa de mais períodos para uma mesma consulta, de forma a facilitar e agilizar a extração dos dados. Além disso, os produtos contarão com versões nos idiomas inglês e espanhol.
Assim, de acordo a política de desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, a Secex vem trabalhando continuamente no aprimoramento da disseminação das estatísticas visando à maior inserção do Brasil e à diversificação de produtos e países no mercado internacional.

Fonte: Secex

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Novo sistema vai registrar exportações brasileiras na internet

 A partir de hoje (17), as exportações brasileiras passam a ser registradas na internet. Entra em vigor o Novoex, que substitui o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), em vigor desde 1993.

A principal diferença do novo sistema em relação ao Siscomex é o acesso direto pela internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores. No Novoex, as transações de comércio exterior deixarão de ser armazenadas nos servidores do Banco Central e passarão para a plataforma do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Novoex proporciona registros de exportação mais ágeis. O novo sistema também permite a simulação de operações e a transmissão de registros em lotes. Em caso de dados incompatíveis, o próprio sistema aponta as divergências depois da totalização online dos valores e das quantidades.

De acordo com o MDIC, não haverá necessidade de recadastramento. Todos os usuários do Siscomex estão automaticamente habilitados a operar o Novoex, com a mesma senha. Assim como no sistema atual, somente são registradas as operações comerciais. As operações alfandegárias continuam sob responsabilidade da Receita Federal.

Por meio do Novoex, os comerciantes podem gravar os registros de exportação (REs) e os registros de crédito (RCs), no caso de exportações financiadas com recursos privados ou públicos. Quem tiver feito o registro de crédito no sistema antigo deverá atualizar as informações no Novoex. Não será possível vincular os registros de exportação e de crédito criados em sistemas diferentes. Dessa forma, os RCs precisam ser refeitos para que o saldo restante possa ser usado.

Fonte: Portal Exame por Wellton Máximo

 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Comércio Exterior - Operações de Comércio Exterior - Novoex (Siscomex Exportação Web) - Alterações

A Portaria Secex nº 26/2010, publicada no DOU de hoje (17 de novembro), promoveu diversas alterações na Portaria Secex nº 10/2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior.

As alterações, que adaptam alguns dispositivos da Portaria Secex nº 10/2010 ao sistema Novoex (Siscomex Exportação Web), referem-se aos seguintes assuntos:

a) menção do fabricante-intermediário no RE (Registro de Exportação), relativamente ao drawback intermediário;

b) registro de RE e RC (Registro de Operação de Crédito) no Siscomex Exportação, ambiente Web.

Foi ainda determinado que os artigos e anexos da Portaria Secex nº 10/2010 alterados pela Portaria Secex nº 24/2010 serão aplicáveis somente à versão anterior do RE (módulo SISBACEN), até o dia 30 de novembro de 2010; passando a vigorar para ambas as versões (SISBACEN e WEB) a partir de 1º de dezembro de 2010.

A Portaria Secex nº 26/2010 entra em vigor na data de sua publicação.

Em 10 de novembro de 2010, no Auditório do SERPRO, em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC apresentou o NOVOEX –Novo Módulo de Exportação do Siscomex. Trata-se do Siscomex Exportação Via WEB, cujas informações encontram-se no site do MDIC, que poderão ser acessadas através do link http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2782

 

sábado, 13 de novembro de 2010

Primeiro passo para preparar um orçamento

O conhecimento da sua própria situação financeira é o mais importante. Quando você administra suas finanças cuidadosamente, isso lhe permite:

  • Rastrear e administrar seus gastos
  • Comprar uma casa
  • Que você e seus filhos se matriculem na escola ou em outros cursos
  • Guardar dinheiro para emergências
  • Guardar dinheiro para a aposentadoria

10 passos para uma vida financeira estável

Fazer um orçamento exige compromisso, mas as recompensas valem a pena. Confira algumas dicas para alcançar uma situação financeira estável.

1. Domine suas despesas: Corte os gastos desnecessários enquanto você avalia a sua situação financeira. Você pode reduzir suas despesas de várias maneiras. Você consegue realizar o desejo de comprar itens mais caros, por exemplo, trocando refeições em restaurantes por almoços e jantares em casa.

2. Avalie suas finanças: O primeiro passo para entender a sua situação financeira pessoal é saber de quanto dinheiro você precisa para pagar todas as suas contas.

3. Estabeleça suas metas: Estabeleça uma grande meta. Pague o que você deve mensalmente ou num número específico de meses ou anos. Use a nossa Planilha de Fluxo de Dinheiro para Rendimentos e Despesas para ajudar a alcançar a sua meta. Isso também pode incentivar a sua família a participar e motivar a todos para atingir seu objetivo.

4. Crie seu próprio plano: Coloque no papel seu plano para atingir seu objetivo. A Calculadora de Orçamentos pode ajudar a fixar objetivos para gastos mensais como energia elétrica, telefone,comida, despesas médicas e transporte. Estabeleça objetivos realistas e depois procure gastar menos. Tome decisões importantes para aproveitar o máximo daquilo que ganha para pagar suas contas. Não se esqueça de criar uma reserva para imprevistos, como trocar os pneus do carro ou um tratamento médico emergencial.

5. Rastreie seus gastos: Através do plano que você desenvolveu, verifique suas despesas cuidadosamente para encontrar maneiras adicionais de poupar. Quanto mais dinheiro você puder usar para pagar suas dívidas todos os meses, mais rápido chegará à estabilidade financeira.

6. Pague as suas contas mais altas primeiro: Os juros podem se acumular rapidamente em contas de qualquer tamanho. Mas foque primeiro nas contas com as taxas mais altas de juros.

7. Procure conhecer as taxas de juros e os encargos devidos por contas atrasadas: Conheça as taxas de juros e os encargos sobre pagamentos atrasados de todas as suas contas. Evite os encargos sobre pagamentos atrasados para garantir que eles não aumentem o valor que você deve e explore opções para taxas de juros mais baixas. Caso você não consiga fazer um pagamento, fale com os bancos ou empresas para os quais você deve e converse sobre a sua situação. Caso você não entenda alguns dos termos nessa seção, você pode usar nosso glossário on-line para encontrar ajuda.

8. Pague mais que o mínimo: Você precisa entender que pagar mais que o mínimo pode ser um passo fundamental para atingir seus objetivos. Isso é ainda mais importante no pagamento das faturas do cartão de crédito, embora também possa ser útil no pagamento de outras prestações, como as compras de móveis, eletrodomésticos ou eletrônicos.

9. Recompensas para o sucesso: Assuma o compromisso de alcançar suas metas e decida o que é que lhe manterá motivado a cumprir sua decisão. Compartilhe sua meta com alguém que ajude você a “manter a linha”, monitorando –o regularmente para acompanhar seu progresso.

10. Seja paciente: Provavelmente levou algum tempo para você chegar a esse ponto e, da mesma maneira, você não vai sair dessa situação de um dia para outro. Procure manter-se motivado. E lembre-se: pagar as suas dívidas mudará a sua perspectiva de vida. O esforço vale a pena.

As recompensas de se fazer um orçamento

À medida que você emprega esforços para atingir a sua meta, será cada vez mais fácil planejar, poupar para o futuro e criar riqueza em vez de se preocupar em pagar por coisas compradas anteriormente.

Embora algumas das recompensas de entender a sua situação financeira atual e de pagar as suas dívidas sejam tangíveis, as maiores recompensas são difíceis de medir com uma calculadora.

Desenvolver bons hábitos financeiros para administrar seu dinheiro proporciona acesso a taxas de juros mais baixas e a termos de empréstimos mais favoráveis. Permite ainda comprar uma casa ou fazer a viagem dos seus sonhos. E embora esses benefícios sejam importantes, é o valor intrínseco de pagar suas dívidas que mostra que esse esforço vale à pena.

Em resumo, viver sabendo que a sua situação financeira é estável e que você está livre de dívidas, cria a liberdade e a capacidade de focar nas pessoas mais importantes na sua vida – você e sua família.

Fonte: Gbolso

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Câmbio deverá pressionar a economia, diz presidente do BNDES

Vladimir Platonow  /Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A economia deverá sofrer pressões motivadas pelos desajustes cambiais internacionais. A análise é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele participou hoje (10) da abertura da edição especial do Fórum Nacional, Manifesto por um Brasil Desenvolvido, que ocorre na sede do banco, no centro da cidade.
 “Existe um processo de relaxamento monetário nos Estados Unidos, com injeção de US$ 600 bilhões nos próximos meses, inundando o mercado mundial de liquidez. Isso tende a pressionar as moedas flutuantes, especialmente nos países onde existem a perspectiva de crescimento econômico e condições de atração de capitais. Isso exerce naturalmente pressão forte sobre o real”, afirmou.

 Segundo Coutinho, a chave para o crescimento está no investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento. “A grande deficiência está na insuficiência do esforço do setor privado. O Brasil vem melhorando, mas precisa acelerar, pois os objetivos são ambiciosos. Um engajamento amplo do setor privado leva a um salto em matéria de inovação”, disse o presidente do BNDES, citando áreas estratégicas onde o país pode ter grandes vantagens competitivas, como desenvolvimento de software e biocombustíveis.
 O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan participou do fórum e também demonstrou preocupação com as divergências internacionais no câmbio, que podem afetar negativamente a economia brasileira, especialmente o segmento exportador.
“Guerra cambial é uma assunto grave, que afeta principalmente alguns segmentos de produção maciça de produtos industrializados. As commodities estão tendo uma defesa natural pelo aumento da demanda, com o crescimento do preço. No caso dos industrializados, como eletroeletrônicos, confecções e calçados, acabam sendo vitimados, porque a competição torna-se desleal”, afirmou Furlan. “No caso dos eletroeletrônicos, especialmente os eletroportáteis, a indústria brasileira tende a desaparecer”, alertou.
 Perguntado se poderia participar na montagem do novo governo, Furlan afirmou que a possibilidade não estava em seus planos. “Eu considero muito prazerosa minha passagem pelo governo. Tenho muito boas lembranças e não tenho saudades. Não fui convidado e também não estou disponível”, disse.
 O Fórum Nacional especial prossegue até amanhã (11), reunindo lideranças políticas e econômicas, sob a condução do ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso.

 Edição: Aécio Amado

 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Exportações de carne bovina podem chegar a US$ 5 bilhões este ano, estima Abiec

Elaine Patricia Cruz / Repórter da Agência Brasil

São Paulo - As exportações brasileiras de carne bovina devem fechar o ano com uma receita perto de US$ 5 bilhões. A previsão foi feita hoje (8) pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, na capital paulista. Se for confirmada a estimativa, o setor registrará crescimento de cerca de 20% em relação ao ano passado – US$ 4,12 bilhões - e se aproximará da receita alcançada em 2008, quando as exportações chegaram a US$ 5,33 bilhões.

“Se não alcançarmos a cifra de US$ 5 bilhões, seguramente estaremos perto. Em relação à quantidade, acredito que a gente chegue por volta de 1,8 milhão toneladas equivalente à carcaça”, afirmou. Em 2008, em volume, exportou-se 1,924 milhão de toneladas, enquanto que em 2008 o valor chegou a US$ 2,163 milhões.

De acordo com o balanço divulgado pela associação, as exportações brasileiras de carne bovina alcançaram US$ 4,11 bilhões no acumulado do ano (entre janeiro e outubro), resultado 22% maior do que o registrado em igual período no ano passado (US$ 3,37 bilhões). Em volume, o Brasil exportou 1,495 milhão de toneladas em dez meses deste ano ante 1,472 milhão de toneladas comercializadas no mesmo período de 2009.

No mês de outubro, as exportações de carne bovina chegaram a US$ 419 milhões, valor 11% maior do que as do mesmo mês do ano passado, quando as vendas para o exterior renderam US$ 378 milhões. Porem, em volume, houve queda. Ela foi motivada principalmente pelo bloqueio europeu à carne brasileira. Os números da Abiec mostram que, em volume, foram exportadas 134 milhões de toneladas em outubro deste ano contra 155 milhões de toneladas do mesmo período de 2009.

Segundo Camardelli, o aumento na receita e a diminuição em relação ao volume no mês de outubro se deve a uma conjuntura de fatores. “Temos hoje um mercado bastante atribulado, leia-se a Europa com essa blindagem excessiva; temos também harmonização de preços na matéria-prima em todo o mundo, no caso o boi, o que estabelece uma competição igual para todo mundo; e temos uma taxa cambial bastante complicada”, disse.

De acordo com ele, essa diversidade de fatores implica numa oferta menor de animais e o alto custo dessa matéria-prima (boi) leva o setor a fazer rearranjos e selecionar países onde possa ter mais rentabilidade. Para obter números mais expressivos no próximo ano, o presidente da associação diz que os criadores pretendem conquistar espaço em mercados como Japão, Coreia, Taiwan, Estados Unidos, Canadá e México, apostando que o Brasil possa confirmar seu status sanitário nesses países.

 Edição: Aécio Amado

 

domingo, 7 de novembro de 2010

Em outubro, exportações cresceram mais do que importações

Quinta, 04 de Novembro de 2010 14:46 Por: Universia

Pela primeira vez desde janeiro deste ano, em outubro as exportações tiveram aumento (37,1%) maior que as importações (35,9%) no comparativo com o mesmo mês do ano passado. As exportações chegaram a US$ 18,381 bilhões enquanto as importações atingiram US$ 16,527 bilhões. Cabe destaque também à média diária das exportações, de US$ 919,1 milhões, recorde para o mês. O mesmo ocorreu para a média das importações, que se manteve em US$ 826,4 milhões.

O aumento nas exportações neste período do ano sinaliza tendência não apenas relacionada à sazonalidade, já que, em geral, o mês de outubro registra exportação elevada, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O MDIC acredita que, provavelmente, haverá pequena queda nas exportações de novembro e dezembro, mas não como a que houve com a crise econômica internacional, que começou em outubro de 2008.

O MDIC avalia ainda que houve aumento tanto de preço quanto de quantidade nos principais produtos exportados, mas destacou as vendas do minério de ferro no mês (US$ 3,4 bilhões), principal produto da pauta brasileira de exportações, que registrou aumento de preço de 202% na comparação com outubro passado.

Entre os produtos básicos que tiveram melhor desempenho nas exportações, no comparativo com outubro do ano passado estão: minério de ferro (217%,), milho (179%), café em grão (76%), soja em grão (43%), farelo de soja (37%) e carne bovina (27%). Nos semimanufaturados, os destaques ficaram por conta de açúcar em bruto (62%), celulose (53%), e semimanufaturados de ferro, aço e ferro-ligas (47%). Já nos manufaturados, houve crescimento significativo nos itens: máquinas e aparelhos para terraplanagem (185%), veículos de carga (105%), suco de laranja (91%), açúcar refinado (71%), motores para veículos e partes (55%), aviões (37%), autopeças (36%) e automóveis (27%).

Em relação às importações, no comparativo com o outubro de 2009, houve aumento das compras de bens de capital (37%), com destaque para equipamento móvel de transporte (veículos ferroviários, veículos de carga e tratores), maquinaria industrial e acessórios de maquinaria industrial. Os produtos com melhor desempenho entre os bens de consumo duráveis (49%) foram: aparelhos de uso doméstico, móveis e automóveis. Houve ainda crescimento nas importações de combustíveis e lubrificantes (38%), em razão de óleo diesel, carvão e gás, por conta de aumento de preço e quantidade.

Confira os números da balança comercial de outubro.