quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Secex e Receita Federal regulamentam nova modalidade de drawback

Portaria publicada hoje (21/12) no Diário Oficial regulamenta o regime especial de Drawback Integrado Isenção, que permite a reposição de estoque, com isenção de impostos, de mercadoria utilizada na fabricação de produtos já exportados. Antes, o regime permitia somente repor estoque das mercadorias importadas, agora também será possível a reposição das mercadorias adquiridas no mercado interno.

O novo drawback possibilitará ao exportador escolher de que forma vai repor o seu estoque com isenção de impostos, se apenas com importação, aquisição no mercado interno ou, ainda, com a combinação de ambos. A medida  entrará em vigor dentro de 60 dias, a partir de hoje.

A isenção também se aplica à aquisição, no mercado interno ou externo, de mercadorias empregadas em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado. Como no regime anterior, a nova modalidade também contempla os fornecedores de empresas exportadoras, "na industrialização de produto intermediário fornecido diretamente à empresa industrial-exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado".

Portaria conjunta

O documento é assinado pelo Secretário da Receita Federal, Otacílo Cartaxo, e pelo Secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral. Utilizando o mecanismo, os exportadores ficam isentos do pagamento do Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS/PASEP, Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e PIS/ Pasep Importação e Cofins-Importação.
Para ter direito ao benefício, a empresa deverá solicitar o Pedido de Ato Concessório, por meio de formulário, no modelo e padrão especificado em ato da Secex . O roteiro sobre o procedimento para o pedido e a concessão do benefício está descrito no documento publicado hoje.
Confira a íntegra da Portaria Conjunta nº 3, de 17 de dezembro de 2010.
Leia também:
Drawback incentiva o aumento das exportações brasileiras

Fonte: mdic

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Empresas de comércio exterior têm até janeiro para aderir a novo sistema informatizado de registro

Daniel Lima  / Repórter da Agência Brasil

Brasília - As empresas de comércio exterior têm até o início de janeiro para aderir ao novo Siscomex, que passará a ser denominado Novoex. A portaria 29 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior prevê o desligamento do antigo sistema no dia 10 de janeiro.

O Siscomex é um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle da saída e do ingresso de mercadorias no país. O sistema permite ainda que o exportador ou o importador troquem informações com os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização.
Para ter acesso ao novo sistema, agora em plataforma web, o interessado deve acessar o site do ministério, clicar em Comércio Exterior e depois em Siscomex.

O antigo sistema informatizado foi construído no início da década de 90 para rodar em DOS (sigla em inglês para Sistema Operacional em Disco), uma antiga plataforma com tela preta e comandos nada intuitivos, que precisavam ser digitados, bem diferente do seu sucessor o Windows.

“Funcionava bem, mas tinha um série de limitadores. Você não podia colocar mais campos [nos formulários], não havia diálogo com outros sistemas mais modernos e outros sistemas do governo não falavam com esse sistema antigo”, explicou Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De meados de novembro, quando foi lançado, até agora, houve 22,5 mil operações por meio do novo sistema. “Vamos manter o sistema antigo até a virada do ano. É da natureza humana ter resistências a programas novos”, disse Barral.

O novo sistema também evitará que um exportador tenha que fornecer informações para vários órgãos como a Receita Federal, a Secretaria de Comércio Exterior e a Secretaria de Portos.

Segundo Barral, um processo de comércio exterior obriga as empresas a preencher documentos e fornecer de dez a 900 dados, muitas vezes com redundâncias, para atender a cada departamento de governo envolvido. Com a mudança, esse trâmite acabará porque com o preenchimento de apenas um formulário eletrônico, todos os órgãos terão acesso às informações.

 Edição: Lílian Beraldo

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

BC modernizará sistema de registro de operações de câmbio em 2011

Fernando Travaglini | De Brasília / 20/12/2010

O Banco Central (BC) deve concluir nos próximos meses o desenvolvimento do novo sistema de registro e negociação de operações de moeda estrangeira, o Sisbacen Câmbio. O projeto, iniciado em março deste ano, tem o objetivo de modernizar a plataforma, a mais antiga, criada pela autoridade monetária em 1985. O aumento da eficiência também deve levar à redução de custos operacionais.

A grande novidade é o sistema de troca de informações. No modelo antigo, ainda em uso, os bancos precisam inserir manualmente todos os contratos por meio de um terminal do Sisbacen. Existe uma equipe em cada instituição só para esse trabalho. No novo sistema, o próprio operador da mesa de câmbio dos bancos, ao fechar a transação, já enviará uma mensagem ao BC com todos os dados necessários.

O BC deve concluir o desenvolvimento tecnológico no início do próximo ano e em fevereiro começam os testes de validação com as instituições financeiras. A implantação no mercado primário acontece em setembro de 2011 e no mercado interbancário a atualização será no segundo semestre de 2012.

Todo o projeto foi desenvolvido em parceria com o mercado, atendendo as demandas específicas das 165 instituições que utilizam o Sisbacen Câmbio. O sistema movimenta cerca de US$ 5 bilhões por dia no mercado primário e US$ 9 bilhões no secundário, com mais de 20 mil contratos diários.

O modelo é semelhante ao que já é usado em outras plataformas do BC, como o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e o Selic, de títulos públicos. Isso torna o sistema mais eficiente e deve diminuir os custos tanto para o BC quanto para as instituições financeiras, afirma Geraldo Magela Siqueira, chefe da gerência executiva de normatização de câmbio e capitais estrangeiro.

Com 25 anos de vida, os terminais do Sisbacen Câmbio estão bastante defasados e limitam a modernização que o BC vem promovendo na área cambial. Segundo Siqueira, muitas inovações e flexibilizações que poderiam ser adotadas nas operações cambiais encontram uma barreira tecnológica no sistema hoje em funcionamento. "Esse projeto está incluído num processo maior de simplificação da estrutura de mercado de câmbio brasileiro, que vem desde 2004."

A facilidade para inserir novas regras de mercado, portanto, também é uma vantagem, já que permite ao BC adaptar eventuais novidades do mercado ao sistema de forma mais rápida e eficiente, afirma. "Às vezes o sistema impede até a evolução normativa. Muitas vezes queremos avançar, mas o sistema limita", diz Siqueira.

Jose Antonio Eirado Neto, chefe do departamento de tecnologia da informação, concorda que o sistema é muito antigo. "Daremos um salto qualitativo. Estaremos preparados para fazer qualquer nova alteração normativa. O novo sistema dá suporte para essa evolução", diz. "Novas funções poderão ser incluídas com um mínimo de alteração no sistema", completa Eirado.

Siqueira ressalta que essa mudança é apenas tecnológica. Não há nenhuma alteração legal ou normativa para as operações de câmbio. "Não é nosso foco agora mexer nas regras de negócio. Mas, dado que estamos mexendo no sistema, ele vai nos oferecendo oportunidade para simplificar algumas regras", disse.

O sistema atende tanto o chamado mercado primário, em que os bancos e corretoras negociam diretamente com seus clientes, quanto o secundário, também conhecido como interbancário. Mas o banco de dados atual será mantido e nenhuma informação será perdida, até por questões de supervisão e controle da autoridade monetária. As instituições financeiras serão responsáveis por desenvolver o seu sistema internamente, para processar as mensagens recebidas e devolvê-las ao Banco Central. Como o sistema é mais flexível, pode abrir também a possibilidade para o desenvolvimento de novos produtos por parte dos bancos e corretoras a seus clientes.

 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

COMUNICADO 20.383

COMUNICADO 20.383

                                                                              

                                                                               

                                      Comunica a fase em que se encontra o    

                                      projeto de modernizacao  do  Sistema    

                                      Cambio e informa quanto a  transicao    

                                      do sistema atual para o novo sistema    

                                                                              

               Em consonancia com o cronograma ja apresentado as entidades    

     de classe  representativas  das  instituicoes  financeiras  e  demais    

     instituicoes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que    

     sao autorizadas a operar no mercado de cambio, comunicamos que o novo    

     Sistema Integrado  de  Registro  de  Operacoes  de  Cambio - Sisbacen    

      Cambio, ora em desenvolvimento, estara  disponivel,  em  setembro  de    

      2011, para fins de registro das operacoes cambiais do mercado  prima-    

      rio, requerido na forma da regulamentacao em vigor.                      

                                                                               

      2.    Apos a implantacao do novo Sistema Cambio, a troca de mensagens    

      referentes ao mercado primario entre referidas  instituicoes  e  este    

      Banco Central sera  efetuada via  RSFN - Rede do  Sistema  Financeiro    

      Nacional,  ou  Internet  -  aplicativo  PSTA,  ou  redes  autorizadas    

      conectadas ao Banco Central, observado que as mensagens serao  divul-    

      gadas no Catalogo de Mensagens e de Arquivos da RSFN.                    

                                                                               

      3.    A partir de setembro de 2011, as novas operacoes de  cambio  do    

      mercado primario serao registradas  exclusivamente  no  novo  Sistema    

      Cambio, ficando o atual sistema disponivel apenas  para  registros de    

      eventos de operacoes do mercado interbancario  e  para  registros  de    

      eventos relacionados as operacoes  do  mercado  primario  contratadas    

      anteriormente.                                                           

                                                                                

      4.    As premissas, o planejamento, o cronograma e a agenda  do  novo    

      Sistema Cambio, bem como as informacoes tecnicas  discutidas  com  as    

      entidades de classe representativas dos agentes de mercado estao dis-     

      poniveis em www.bcb.gov.br/?NOVOSISTEMACAMBIO.                           

                                                                               

      5.     Sera divulgado, oportunamente, o cronograma para realizacao de    

      testes com vistas a  homologacao  do  sistema  e  da  infra-estrutura    

      tecnologica envolvendo este Banco Central e os agentes do mercado.       

                                                                               

                                                                                

      Brasilia, 09 de dezembro de 2010.                                        

                                                                               

                                                                                

      Gerencia-Executiva de Normatizacao de Cambio e Capitais Estrangeiros     

      Geraldo Magela Siqueira, Chefe                                           

                                                                                

                                                                               

      Departamento de Tecnologia da Informacao                                 

      Jose Antonio Eirado Neto, Chefe                                           

CIRCULAR 3.517

CIRCULAR 3.517                             
                                                    
                                                                     
                                 Altera  a Circular nº 3.461,  de  24
                                 de  julho de 2009, que consolida  as
                                 regras  sobre  os  procedimentos   a
                                 serem   adotados  na   prevenção   e
                                 combate  às  atividades relacionadas
                                 com  os  crimes previstos na Lei  nº
                                 9.613, de 3 de março de 1998.       
                                                                    
         A  Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão
realizada  em 2 de dezembro de 2010, com base no disposto  nos  arts.
10,  inciso IX, e 11, inciso VII, da Lei nº 4.595, de 31 de  dezembro
de  1964, 10 e 11 da Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, e tendo  em
vista  o  disposto  na  Convenção das Nações Unidas  contra  o  Crime
Organizado Transnacional, promulgada pelo Decreto nº 5.015, de 12  de
março  de  2004,  na  Convenção Interamericana contra  o  Terrorismo,
promulgada  pelo  Decreto nº 5.639, de 26 de  dezembro  de  2005,  na
Convenção  das  Nações  Unidas  para Supressão  do  Financiamento  do
Terrorismo,  promulgada pelo Decreto nº 5.640, de 26 de  dezembro  de
2005, e na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, promulgada
pelo Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006,                    
                                                                    
         D E C I D I U :                                             
                                                                    
         Art.  1º  Os arts. 3º, 7º, 10 e 11 da Circular nº 3.461,  de
24 de julho de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:       
                                                                     
         "Art.3º  ..............................................    
                                                                    
         I  -  quando pessoa natural, o nome completo e o  número   
         de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); e       
                                                                    
         .......................................................    
                                                                     
         Parágrafo   único.    Admite-se  o  desenvolvimento   de   
         procedimento   interno  destinado  à  identificação   de   
         operações   ou   serviços  financeiros   eventuais   que   
         apresentem  baixo risco de utilização  para  lavagem  de   
         dinheiro  ou  de  financiamento ao terrorismo,  para  os   
         quais   é   dispensada  a  exigência  de  obtenção   das   
         informações   cadastrais  de  clientes,   ressalvado   o   
         cumprimento   do  disposto  nos  demais  artigos   desta   
         circular." (NR)                                            
                                                                    
         "Art. 7º  .............................................    
                                                                    
         .......................................................    
                                                                    
         §  2º   Os  registros de que trata o inciso I  do  §  1º   
         efetuados  por instituição depositária devem conter,  no   
         mínimo,  os  dados relativos ao valor  e  ao  número  do   
         cheque   depositado,   o  código   de   compensação   da   
         instituição sacada, os números da agência e da conta  de   
         depósitos sacadas.                                         
                                                                    
         §  3º   Os  registros de que trata o inciso I  do  §  1º   
         efetuados  por  instituição  sacada  devem  conter,   no   
         mínimo,  os  dados relativos ao valor  e  ao  número  do   
         cheque,   o   código  de  compensação   da   instituição   
         depositária,  os  números  da  agência  e  da  conta  de   
         depósitos    depositárias,   cabendo    à    instituição   
         depositária  fornecer  à  instituição  sacada  os  dados   
         relativos ao seu código de compensação e aos números  da   
         agência e da conta de depósitos depositárias.              
                                                                    
         .......................................................    
                                                                     
         §  8º   A instituição sacada deve informar à instituição   
         depositária e a instituição depositária deve informar  à   
         instituição  sacada, quando requeridas, no prazo  máximo   
         de  5  (cinco) dias úteis contados a partir da  data  de   
         solicitação, os números de inscrição no CPF ou CNPJ  dos   
         titulares   da  conta  sacada  e  da  conta  depositária   
         referentes  às  operações  de transferência  de  valores   
         efetuadas   mediante   cheque,  cheque   administrativo,   
         cheque   ordem   de   pagamento  e   outros   documentos   
         compensáveis  de  mesma  natureza,  e  à  liquidação  de   
         cheques  depositados  em outra instituição  financeira."   
         (NR)                                                       
                                                                    
         "Art. 10. .............................................    
                                                                     
         .......................................................    
                                                                    
         V  -  operações  oriundas  ou  destinadas  a  países  ou   
         territórios    que    aplicam    insuficientemente    as   
         recomendações  do Gafi, conforme informações  divulgadas   
         pelo Banco Central do Brasil; e                            
                                                                     
         ................................................ " (NR)    
                                                                    
         "Art. 11.  ............................................    
                                                                     
         .......................................................    
                                                                    
         III  -  5  (cinco) anos, para as informações  cadastrais   
         definidas nos arts. 2º e 3º.                               
                                                                    
         ................................................ " (NR)    
                                                                     
         Art.  2º   Esta  circular entra em  vigor  na  data  de  sua
publicação.                                                         
                                                                    
                                     Brasília, 7 de dezembro de 2010.
                                                                    
                                                                    
                                                                     
                                                                    
         Alexandre Antonio Tombini        Alvir Alberto Hoffmann    
         Diretor                          Diretor         

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dimof (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira)

SÃO PAULO – Conforme publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (3), o fornecimento de dados sobre operações cambiais na Dimof (Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira) passa a ser obrigatório.

A Dimof é de apresentação obrigatória para os bancos de qualquer espécie, cooperativas de crédito e associações de poupança e empréstimo. Na declaração, que agora passa ser obrigatória para demais empresas que operam com câmbio, as instituições financeiras prestam informações sobre as operações financeiras efetuadas pelos usuários de seus serviços em conta de depósitos ou conta de poupança, inerentes à depósitos à vista e a prazo; pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques; emissão de ordens de crédito ou documentos assemelhados e resgates à vista ou a prazo.

Segundo a Receita Federal do Brasil, a partir de agora o fisco vai exigir, também, informações relativas às:

  • Aquisições de moeda estrangeira;
  • Conversões de moeda estrangeira em moeda nacional e;
  • Transferências de moedas estrangeiras para o exterior.

Volume de recursos

De acordo com a RFB, somente em 2008 o volume de recursos movimentados nessas operações de câmbio superaram U$ 1,2 trilhão, o que torna o registro das mesmas importantes ao Fisco, principalmente do que diz respeito ao conjunto de tributos que incidem sobre essas operações (IRRF, Cide–Remessa, IOF Câmbio, PIS Pasep – Importação, Cofins – Importação).

Prazos de Entrega

A declaração é apresentada semestralmente, em meio digital, mediante a utilização de aplicativo disponibilizado na página da Receita, obedecendo os seguintes prazos: em relação ao período de janeiro a junho, até o último dia útil de agosto; em relação ao período de julho a dezembro, até o último dia útil de fevereiro do ano seguinte

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fluxo cambial de novembro é positivo em US$ 1,216 bilhão até dia 26

Kelly Oliveira / Repórter da Agência Brasil

Brasília - O saldo da entrada e saída de dólares do país (fluxo cambial) ficou positivo em US$ 1,216 bilhão, em novembro, até a última sexta-feira (26), segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (1º).

No segmento comercial (operações de comércio exterior), o saldo ficou negativo em US$ 218 milhões, no período, enquanto o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) apresentou resultado positivo de US$ 1,434 bilhão.

De janeiro até o dia 26 de novembro, o saldo do fluxo cambial é positivo em US$ 25,255 bilhões, contra US$ 25,781 bilhões registrados em igual período de 2009. Os dados acumulados este ano até a semana passada mostram que o fluxo financeiro apresentou saldo positivo de US$ 28,134 bilhões, enquanto o comercial teve resultado negativo de US$ 2,879 bilhões.

O BC também informou que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 2,101 bilhões.

Edição: Juliana Andrade

 

Com crescimento das importações, superávit comercial de novembro fica em US$ 312 milhões

Kelly Oliveira / Repórter da Agência Brasil

Brasília - O superávit comercial - saldo positivo de exportações menos importações - de novembro ficou em US$ 312 milhões, contra US$ 611 milhões registrados em igual período de 2009, informou hoje (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A quinta semana do mês apresentou déficit de US$ 399 milhões e a quarta semana registrou superávit de apenas US$ 49 milhões. No mês, também foi registrado resultado negativo na terceira semana – US$ 663 milhões. Na primeira e na segunda semana, os saldos foram positivos, de US$ 429 milhões e US$ 896 milhões, respectivamente.

No mês passado, as exportações totalizaram US$ 17,688 bilhões e as importações chegaram a US$ 17,376 bilhões.

De janeiro a novembro, o superávit comercial soma US$ 14,933 bilhões, 35,4% menor do que o saldo registrado no mesmo período de 2009 (US$ 23,106 bilhões). Nos 11 meses deste ano, as exportações chegaram a US$ 180,997 bilhões e as importações ficaram em US$ 166,064 bilhões.

Às 15h30, o diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, Roberto Dantas, concede entrevista coletiva à imprensa para comentar o resultado de novembro.

Edição: Juliana Andrade

 

sábado, 27 de novembro de 2010

Analista de Produtos Financeiros

A Consultoria Marcondelli & Rojas assessora empresa multinacional de grande porte, na contratação de:
ASSISTENTE DE IMPORTAÇÃO
Atribuições:
• Follow up dos processos de importação (checagem de documentação, cotação, levantamento de custo de importação);
• Emissão de NF de entrada via sistema Microsiga.
• Rotinas da área de importação.
Requisitos:
• Conhecimentos no Pacote Office; Sistema Microsiga
• Remuneração à combinar.
• Local de trabalho: Itaim Bibi.
Enviar “CV” URGENTE com pretensão salarial p/: vagas@marcondelli.com.br Assunto: Ass. Importação

Fonte: Linked In

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TBCS

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Curso Gratuito

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Curso Gratuito

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domingo, 21 de novembro de 2010

10 MANDAMENTOS PARA UMA VIDA FINANCEIRA DE SUCESSO

By Aristides Girardi

"Uma vida financeira de sucesso não depende de quanto você ganha mas de como você gasta."
Conheço muitos executivos que estão passando por vários tipos de apertos financeiros.
O grupo daqueles que estão sem renda pela perda do emprego é preocupante pois se a demora de uma recolocação for muito grande pode começar a comprometer o patrimônio e a consequente deterioração da qualidade de vida de toda a família. O grupo daqueles que tem renda, mas que mesmo assim apresentam apertos financeiros pelos mais diversos motivos, também é preocupante pois é necessário a busca de uma solução no curto prazo para evitar proporções maiores. O grupo daqueles que tem estabilidade financeira, mas que tem pressa em multiplicar o patrimônio, também pode ser preocupante:
1) Não ame o dinheiro mais do que as pessoas;
2) Evite gastar mais do que você ganha;
3) Se ficar endividado agilize um plano de quitação das dívidas;
4) Somente use o cartão de crédito se tiver certeza que vai poder pagar em dia;
5) Evite pagar dívidas com dinheiro emprestado;
6) Quem toma emprestado é escravo de quem empresta;
7) Se perder o emprego reduza imediatamente e drasticamente as despesas;
8) Crie o hábito de criar uma poupança para os momentos de aperto financeiro;
9) Se aplicar em ações procure a orientação de um especialista;
10) Estabeleça claramente quanto você vai gastar semanalmente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Sistema Radar Comercial tem suas bases de dados atualizadas

A Secretaria de Comércio Exterior concluiu em outubro os trabalhos de atualização do Sistema Radar Comercial, disponibilizando a versão completa do triênio 2007-2009, contando agora com informações de mais de 100 países.
Além da atualização da base de dados, a arquitetura conceitual do sistema foi revisada, especialmente no que se refere à metodologia adotada para os parâmetros de filtragem, permitindo uma seleção mais acurada dos produtos prioritários para o Brasil nos mercados alvo.
Lançado em abril de 2004, o Sistema está disponível ao público por meio do site www.radarcomercial.desenvolvimento.gov.br, com acesso gratuito para qualquer cidadão ou empresa brasileira. Em 2005, o sistema Radar Comercial foi premiado com o primeiro lugar no “Concurso Inovação na Gestão Pública Federal”, promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
O Radar Comercial tem contribuído para a disseminação das informações relativas ao comércio mundial, propiciando principalmente às pequenas e médias empresas acesso a dados e análises que facilitam a prospecção de oportunidades em cada um dos mercados constantes da base dados, os quais representam cerca de 95% do comércio mundial.
O sistema funciona também como uma ferramenta de inteligência comercial que permite a identificação dos produtos prioritários em mercados internacionais, o que constitui valioso elemento para orientar as estratégias de promoção comercial, o direcionamento dos fluxos de investimentos voltados para exportações e o balizamento dos interesses brasileiros em negociações internacionais.
As informações podem ter como foco o Brasil ou determinado estado brasileiro de um lado, e de outro, o mundo ou um determinado país. As buscas podem ser conjugadas, a critério do usuário, dentro de um conjunto de opções disponíveis, de modo a permitir a comparação de mercados e de variáveis relativas aos produtos.
Ao dar entrada com um código SH6 do Sistema Harmonizado, que é a mesma classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) a seis dígitos, ou com uma palavra chave que identifique o produto, o usuário poderá acessar diversas informações sobre o item selecionado, tais como: preço médio, potencial importador, dinamismo, performance da exportação brasileira, valores exportados e importados, principais países concorrentes, medidas tarifárias e medidas não tarifárias.
Os dados e análises disponíveis no Sistema são relatados tendo por padrão o último triênio, a fim de demonstrar as tendências mercadológicas atuais e evitar sazonalidades. As pesquisas também podem ser realizadas por triênios anteriores.
A manutenção e aperfeiçoamento do Sistema Radar Comercial faz parte de um conjunto de ferramentas e ações promovidas pelo Governo que visam diversificar e aumentar o market share dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Fonte: Secex

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Exportadores querem o fortalecimento da Camex

Alex Rodrigues / Repórter Agência Brasil

São Paulo – Os exportadores sugerem que o governo federal dê mais poder decisório à Câmara de Comércio Exterior (Camex) para combater a perda de competitividade e a queda das exportações de produtos manufaturados brasileiros.

A sugestão, que já havia sido apresentada aos principais candidatos à Presidência da República durante as últimas eleições, voltou a ser discutida hoje (18), em São Paulo, por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

A intenção agora é voltar a debater a proposta com a equipe de transição de governo, responsável por delinear as primeiras iniciativas da gestão da presidenta eleita, Dilma Rousseff.  

Criada em 1995, a Camex é o órgão de governo responsável por formular, implementar e coordenar as políticas de comércio exterior, incluindo o turismo. É presidida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e integrada pelos ministérios da Casa Civil; das Relações Exteriores; da Fazenda; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Conta ainda com um conselho do qual participam representantes de quase 40 órgãos, o que, segundo os empresários, a torna extremamente burocrática.

Para os representantes das entidades empresariais, a Camex não tem autoridade, nem conta com o necessário prestígio político para colocar políticas em prática e exigir de outras instâncias de governo o cumprimento de suas decisões. Muito menos para tentar resolver problemas de logística, burocracia alfandegária e financiamento às exportações. A solução, segundo eles, seria reformular sua estrutura.

De acordo com o presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, embaixador Rubens Barbosa, a proposta dos empresários é que a Camex passe a ser subordinada diretamente à Presidência da República, contando inclusive com a figura de um presidente que seria alguém com acesso direto ao presidente.

"Dentro da burocracia, a Camex, hoje, está em um nível muito baixo, sem força política para tomar ou implementar suas decisões", afirmou Barbosa. "Estamos propondo retirar competência do MDIC e sabemos que para uma ideia desta ser levada adiante será preciso vontade política do presidente da República".

De acordo com Barbosa, o crescimento geral das exportações brasileiras, que, de acordo com ele, quadruplicaram desde 2003, tem escondido fragilidades da política comercial brasileira que só serão resolvidas com a criação de um órgão que coordene as ações de estímulo às exportações, com a consolidação da legislação sobre comércio exterior, a simplificação das regras cambiais e solução de gargalos de infraestrutura.

 Edição: Rivadavia Severo

 

Importações continuam crescendo acima das exportações, aponta Fiesp

Alex Rodrigues / Repórter Agência Brasil

São Paulo - O consumo interno de produtos importados continua crescendo em um ritmo acima das exportações brasileiras. Segundo cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre julho e setembro deste ano, os importados atenderam a 22,7% do consumo interno, ante os 20,7% calculados no segundo trimestre. Esse é o maior valor registrado desde 2003, quando a entidade começou a calcular o coeficiente de importação trimestral, mas analistas da federação acreditam que desde a década de 1990 os importados não obtêm uma participação tão expressiva.

As exportações brasileiras no período também aumentaram, atingindo um resultado (19,2%) próximo aos registrados nos dois últimos trimestres de 2008 (antes da última crise econômica mundial, no fim de 2008), em torno de 20%. Apesar disso, a diferença entre a participação dos produtos importados e as exportações se ampliou.

Desde o terceiro trimestre de 2009, quando o coeficiente de importações e o de exportações calculado pela Fiesp era praticamente o mesmo (respectivamente 18,1% e 18,2%), o consumo de produtos estrangeiros aumentou 4,6 pontos percentuais. Já as exportações, após diminuírem nos últimos três meses de 2009 e praticamente estagnarem durante o primeiro semestre de 2010, fecharam o último período com uma alta de apenas 1 ponto percentual. Ou seja, entre julho de 2009 e o fim de setembro deste ano, a participação dos importados cresceu mais de quatro vezes acima das exportações brasileiras.

Segundo o diretor titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp, Roberto Giannetti da Fonseca, a tendência é que o volume de importados continue aumentando enquanto a atual taxa de câmbio for mantida e o real permanecer valorizado ante o dólar. Essa situação cambial, segundo o economista, também faz com que os empresários brasileiros prefiram importar bens e produtos do que fabricá-los aqui, causando um desequilíbrio nas contas internas e levando ao fechamento de postos de trabalho devido à falta de investimento na produção.

"Não podemos aceitar que o país assista passivamente ao declínio das nossas exportações de produtos manufaturados", disse Giannetti, para quem o dólar a R$ 2 seria um bom valor de equilíbrio. Ele também destacou que, hoje, a lista de produtos exportados pelo Brasil se constitui basicamente de commodities, bens primários como minérios e grãos de baixo valor agregado.

 No terceiro trimestre de 2010, os setores exportadores com melhor desempenho foram os de alimentos e bebidas e de automóveis, caminhões e ônibus. Já o aumento das importações, muito mais generalizado, foi motivado principalmente pelo setor de máquinas e equipamentos industriais e comerciais, mas também no de produtos químicos, refino de petróleo e automóveis, caminhões e ônibus.

Para demonstrar o fenômeno que classifica como a "primarização da pauta exportadora", o economista aponta para o fato de que, dos dez produtos brasileiros mais vendidos no exterior entre janeiro e setembro deste ano, apenas um (automóveis de passageiros) é manufaturado, ao passo que, no mesmo período de 2006, a mesma lista continha quatro manufaturados contra seis produtos primários. Além do mais, Giannetti também critica a concentração das exportações em poucos produtos primários, já que, atualmente, apenas quatro itens (minério de ferro; óleo bruto de petróleo; soja e açúcar de cana) respondem por um terço das vendas internacionais. Em 2006 era preciso somar todos os dez itens mais vendidos para chegar a um terço das exportações brasileiras.

Para Giannetti, os resultados divulgados hoje (18), em São Paulo (SP), atestam o que a Fiesp vem alertando há tempos: está em curso um processo de desindustrialização e o governo, segundo ele, vem adotando medidas inócuas, com base no argumento de que a balança comercial é avitária, o que, de acordo com o economista, só tem sido possível graças à exportação das commodities, sobretudo para a China. Além disso, Giannetti também afirma que, com a queda das exportações, a produção industrial brasileira tem crescido graças ao aumento da renda nacional e do crédito, fatores que, segundo ele, não irá se sustentar.

"Podemos estar batendo às portas de uma recessão já em 2012", diz o economista. "Temos que tomar uma vacina tríplice, mexendo no câmbio, devolvendo todos os créditos tributários nas mãos de exportadores e desonerando os investimentos em logística, além de melhorar a gestão da política de comércio exterior", afirmou.

 Edição: Aécio Amado//A matéria foi alterada para correção de informação

 

Analista Comercial, São Paulo - SP

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Fonte: LInked In

Estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro

As primeiras estatísticas oficiais de comércio exterior do Brasil datam do Século XIX, elaboradas pela Diretoria Geral da Repartição Especial de Estatística do Tesouro Nacional.  Até 1939, as estatísticas eram apuradas em libras esterlinas e contos de réis. Em 1942, passou-se a utilizar o dólar norte-americano como padrão internacional para o intercâmbio comercial.
Após 1945, com a criação do FMI e a necessidade de informar as estatísticas de comércio exterior no Balanço de Pagamentos, foi iniciado o processo de gravação e compilação dos dados estatísticos de comércio exterior e sua posterior recuperação.
Em 1971, iniciou-se a elaboração de publicações periódicas e públicas de estatísticas de comércio exterior pela Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (Cacex), utilizando equipamentos de grande porte (Mainframe). Em meados dos anos 1980, a Cacex implementou sistema de consulta a relatórios estatísticos via microfilmagem e no final dos anos 1980, para uso interno, foi desenvolvido sistema de acesso eletrônico, via rede do Banco do Brasil, aos dados das informações de exportação e importação.
Com a criação do Departamento de Comércio Exterior (Decex) da Secretaria de Economia, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, em substituição à Cacex, e para ampliar a disseminação dos dados de comércio exterior para o público e governo, foi lançado, em 1992, o Sistema Alice  (Análise das Informações de Comércio Exterior), desenvolvido pelo Serpro, com acesso on line. Cabe ressaltar que à época não existia a Internet e a interligação se dava por meio de linhas dedicadas de telecomunicação.
A implantação, em 1993, do Siscomex-Exportação, sistema integrado entre o Banco Central do Brasil, a Secretaria da Receita Federal e o Departamento de Comércio Exterior/SE, trouxe automação dos procedimentos operacionais e administrativos na exportação, com vantagens, inclusive na redução de custos, para as empresas de comércio exterior e para o Governo. A partir deste momento, 100% das operações passaram a ser registradas e analisadas on line pelos órgãos gestores e anuentes do sistema. O Siscomex-Exportação teve por base tecnológica o Sisbacen do Banco Central do Brasil. A produção das estatísticas ganhou, assim, considerável avanço com a substituição dos documentos em papel (Guia e Declaração de Exportação) por registros eletrônicos.

Em 1997, houve a implantação do Siscomex-Importação, sob os mesmos critérios e conceitos do módulo exportação, mas agora com a base tecnológica do Serpro, ampliando o processo de desburocratização nas importações e trazendo também significativa modernização do sistema de apuração das estatísticas, substituindo igualmente os documentos em papel – Guia de Importação (GI) e a Declaração de Importação (DI) – por registros eletrônicos.
O Siscomex representou um marco histórico para as estatísticas de comércio exterior do Brasil, possibilitando a divulgação das informações no dia seguinte da apuração, fato inédito e, até os dias de hoje, sem similar no comércio internacional. Desde então, a Secex passou a acompanhar diariamente os dados das exportações e importações, divulgando semanalmente o resultado e, no primeiro dia útil do mês, o fechamento da balança comercial do mês anterior.
Em 2000, a Secex iniciou a divulgação, na página do Ministério (www.mdic.gov.br), de relatórios estatísticos pré-formatados e publicações, para download, com as mais diversas informações. Atualmente são gerados 32.000 relatórios mensais, compreendendo exportação e importação brasileira por países e blocos econômicos, por Unidades da Federação, por Municípios, séries históricas, entre outros documentos eletrônicos.
No contínuo objetivo de atualizar e adequar as suas ferramentas de estatísticas às novas tecnologias, a Secex lançou, em novembro de 2001, a versão Alice para Internet, denominada AliceWeb (http://aliceweb.mdic.gov.br), onde podem ser pesquisados, inclusive via download, dados mensais do comércio exterior brasileiro de 1989 em diante, por mercadoria, país ou bloco econômico, Unidade da Federação, via de transporte e porto, ou pelo cruzamento dessas variáveis, em valores (dólar americano), peso e quantidade. A habilitação ao sistema é automática e gratuita, e conta, atualmente, com mais de 150 mil usuários, originários de mais de 100 países. Trata-se de ferramenta sem igual no comércio internacional, tanto pela riqueza e rapidez na geração das informações, quanto pela tempestividade dos dados.
Em setembro de 2009, no evento Encomex Mercosul, foi lançado  o sistema AliceWeb Mercosul (www.alicewebmercosul.mdic.gov.br), que fornece estatísticas dos quatro países membros, com informações mensais a partir de 2007, constituindo-se em importante fonte de informação sobre a evolução do comércio exterior dos países signatários do Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Para suprir uma demanda crescente de informações cada vez mais específicas, a Secex vem trabalhando no aprimoramento da divulgação e inclusão de novos dados de comércio exterior. Em 2011, estão previstos os lançamentos dos sistemas AliceWeb Internacional e a versão 2 do AliceWeb. O primeiro conterá estatísticas mundiais de países e produtos, em base anual. A nova versão do AliceWeb disponibilizará maior detalhamento de informações, como estatísticas por Município, além de possibilitar pesquisa de mais períodos para uma mesma consulta, de forma a facilitar e agilizar a extração dos dados. Além disso, os produtos contarão com versões nos idiomas inglês e espanhol.
Assim, de acordo a política de desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, a Secex vem trabalhando continuamente no aprimoramento da disseminação das estatísticas visando à maior inserção do Brasil e à diversificação de produtos e países no mercado internacional.

Fonte: Secex

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Novo sistema vai registrar exportações brasileiras na internet

 A partir de hoje (17), as exportações brasileiras passam a ser registradas na internet. Entra em vigor o Novoex, que substitui o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), em vigor desde 1993.

A principal diferença do novo sistema em relação ao Siscomex é o acesso direto pela internet, sem a necessidade de instalação de programas adicionais nos computadores. No Novoex, as transações de comércio exterior deixarão de ser armazenadas nos servidores do Banco Central e passarão para a plataforma do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Novoex proporciona registros de exportação mais ágeis. O novo sistema também permite a simulação de operações e a transmissão de registros em lotes. Em caso de dados incompatíveis, o próprio sistema aponta as divergências depois da totalização online dos valores e das quantidades.

De acordo com o MDIC, não haverá necessidade de recadastramento. Todos os usuários do Siscomex estão automaticamente habilitados a operar o Novoex, com a mesma senha. Assim como no sistema atual, somente são registradas as operações comerciais. As operações alfandegárias continuam sob responsabilidade da Receita Federal.

Por meio do Novoex, os comerciantes podem gravar os registros de exportação (REs) e os registros de crédito (RCs), no caso de exportações financiadas com recursos privados ou públicos. Quem tiver feito o registro de crédito no sistema antigo deverá atualizar as informações no Novoex. Não será possível vincular os registros de exportação e de crédito criados em sistemas diferentes. Dessa forma, os RCs precisam ser refeitos para que o saldo restante possa ser usado.

Fonte: Portal Exame por Wellton Máximo

 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Comércio Exterior - Operações de Comércio Exterior - Novoex (Siscomex Exportação Web) - Alterações

A Portaria Secex nº 26/2010, publicada no DOU de hoje (17 de novembro), promoveu diversas alterações na Portaria Secex nº 10/2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior.

As alterações, que adaptam alguns dispositivos da Portaria Secex nº 10/2010 ao sistema Novoex (Siscomex Exportação Web), referem-se aos seguintes assuntos:

a) menção do fabricante-intermediário no RE (Registro de Exportação), relativamente ao drawback intermediário;

b) registro de RE e RC (Registro de Operação de Crédito) no Siscomex Exportação, ambiente Web.

Foi ainda determinado que os artigos e anexos da Portaria Secex nº 10/2010 alterados pela Portaria Secex nº 24/2010 serão aplicáveis somente à versão anterior do RE (módulo SISBACEN), até o dia 30 de novembro de 2010; passando a vigorar para ambas as versões (SISBACEN e WEB) a partir de 1º de dezembro de 2010.

A Portaria Secex nº 26/2010 entra em vigor na data de sua publicação.

Em 10 de novembro de 2010, no Auditório do SERPRO, em Brasília, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC apresentou o NOVOEX –Novo Módulo de Exportação do Siscomex. Trata-se do Siscomex Exportação Via WEB, cujas informações encontram-se no site do MDIC, que poderão ser acessadas através do link http://www.mdic.gov.br//sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2782

 

sábado, 13 de novembro de 2010

Primeiro passo para preparar um orçamento

O conhecimento da sua própria situação financeira é o mais importante. Quando você administra suas finanças cuidadosamente, isso lhe permite:

  • Rastrear e administrar seus gastos
  • Comprar uma casa
  • Que você e seus filhos se matriculem na escola ou em outros cursos
  • Guardar dinheiro para emergências
  • Guardar dinheiro para a aposentadoria

10 passos para uma vida financeira estável

Fazer um orçamento exige compromisso, mas as recompensas valem a pena. Confira algumas dicas para alcançar uma situação financeira estável.

1. Domine suas despesas: Corte os gastos desnecessários enquanto você avalia a sua situação financeira. Você pode reduzir suas despesas de várias maneiras. Você consegue realizar o desejo de comprar itens mais caros, por exemplo, trocando refeições em restaurantes por almoços e jantares em casa.

2. Avalie suas finanças: O primeiro passo para entender a sua situação financeira pessoal é saber de quanto dinheiro você precisa para pagar todas as suas contas.

3. Estabeleça suas metas: Estabeleça uma grande meta. Pague o que você deve mensalmente ou num número específico de meses ou anos. Use a nossa Planilha de Fluxo de Dinheiro para Rendimentos e Despesas para ajudar a alcançar a sua meta. Isso também pode incentivar a sua família a participar e motivar a todos para atingir seu objetivo.

4. Crie seu próprio plano: Coloque no papel seu plano para atingir seu objetivo. A Calculadora de Orçamentos pode ajudar a fixar objetivos para gastos mensais como energia elétrica, telefone,comida, despesas médicas e transporte. Estabeleça objetivos realistas e depois procure gastar menos. Tome decisões importantes para aproveitar o máximo daquilo que ganha para pagar suas contas. Não se esqueça de criar uma reserva para imprevistos, como trocar os pneus do carro ou um tratamento médico emergencial.

5. Rastreie seus gastos: Através do plano que você desenvolveu, verifique suas despesas cuidadosamente para encontrar maneiras adicionais de poupar. Quanto mais dinheiro você puder usar para pagar suas dívidas todos os meses, mais rápido chegará à estabilidade financeira.

6. Pague as suas contas mais altas primeiro: Os juros podem se acumular rapidamente em contas de qualquer tamanho. Mas foque primeiro nas contas com as taxas mais altas de juros.

7. Procure conhecer as taxas de juros e os encargos devidos por contas atrasadas: Conheça as taxas de juros e os encargos sobre pagamentos atrasados de todas as suas contas. Evite os encargos sobre pagamentos atrasados para garantir que eles não aumentem o valor que você deve e explore opções para taxas de juros mais baixas. Caso você não consiga fazer um pagamento, fale com os bancos ou empresas para os quais você deve e converse sobre a sua situação. Caso você não entenda alguns dos termos nessa seção, você pode usar nosso glossário on-line para encontrar ajuda.

8. Pague mais que o mínimo: Você precisa entender que pagar mais que o mínimo pode ser um passo fundamental para atingir seus objetivos. Isso é ainda mais importante no pagamento das faturas do cartão de crédito, embora também possa ser útil no pagamento de outras prestações, como as compras de móveis, eletrodomésticos ou eletrônicos.

9. Recompensas para o sucesso: Assuma o compromisso de alcançar suas metas e decida o que é que lhe manterá motivado a cumprir sua decisão. Compartilhe sua meta com alguém que ajude você a “manter a linha”, monitorando –o regularmente para acompanhar seu progresso.

10. Seja paciente: Provavelmente levou algum tempo para você chegar a esse ponto e, da mesma maneira, você não vai sair dessa situação de um dia para outro. Procure manter-se motivado. E lembre-se: pagar as suas dívidas mudará a sua perspectiva de vida. O esforço vale a pena.

As recompensas de se fazer um orçamento

À medida que você emprega esforços para atingir a sua meta, será cada vez mais fácil planejar, poupar para o futuro e criar riqueza em vez de se preocupar em pagar por coisas compradas anteriormente.

Embora algumas das recompensas de entender a sua situação financeira atual e de pagar as suas dívidas sejam tangíveis, as maiores recompensas são difíceis de medir com uma calculadora.

Desenvolver bons hábitos financeiros para administrar seu dinheiro proporciona acesso a taxas de juros mais baixas e a termos de empréstimos mais favoráveis. Permite ainda comprar uma casa ou fazer a viagem dos seus sonhos. E embora esses benefícios sejam importantes, é o valor intrínseco de pagar suas dívidas que mostra que esse esforço vale à pena.

Em resumo, viver sabendo que a sua situação financeira é estável e que você está livre de dívidas, cria a liberdade e a capacidade de focar nas pessoas mais importantes na sua vida – você e sua família.

Fonte: Gbolso

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Câmbio deverá pressionar a economia, diz presidente do BNDES

Vladimir Platonow  /Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A economia deverá sofrer pressões motivadas pelos desajustes cambiais internacionais. A análise é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Ele participou hoje (10) da abertura da edição especial do Fórum Nacional, Manifesto por um Brasil Desenvolvido, que ocorre na sede do banco, no centro da cidade.
 “Existe um processo de relaxamento monetário nos Estados Unidos, com injeção de US$ 600 bilhões nos próximos meses, inundando o mercado mundial de liquidez. Isso tende a pressionar as moedas flutuantes, especialmente nos países onde existem a perspectiva de crescimento econômico e condições de atração de capitais. Isso exerce naturalmente pressão forte sobre o real”, afirmou.

 Segundo Coutinho, a chave para o crescimento está no investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento. “A grande deficiência está na insuficiência do esforço do setor privado. O Brasil vem melhorando, mas precisa acelerar, pois os objetivos são ambiciosos. Um engajamento amplo do setor privado leva a um salto em matéria de inovação”, disse o presidente do BNDES, citando áreas estratégicas onde o país pode ter grandes vantagens competitivas, como desenvolvimento de software e biocombustíveis.
 O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan participou do fórum e também demonstrou preocupação com as divergências internacionais no câmbio, que podem afetar negativamente a economia brasileira, especialmente o segmento exportador.
“Guerra cambial é uma assunto grave, que afeta principalmente alguns segmentos de produção maciça de produtos industrializados. As commodities estão tendo uma defesa natural pelo aumento da demanda, com o crescimento do preço. No caso dos industrializados, como eletroeletrônicos, confecções e calçados, acabam sendo vitimados, porque a competição torna-se desleal”, afirmou Furlan. “No caso dos eletroeletrônicos, especialmente os eletroportáteis, a indústria brasileira tende a desaparecer”, alertou.
 Perguntado se poderia participar na montagem do novo governo, Furlan afirmou que a possibilidade não estava em seus planos. “Eu considero muito prazerosa minha passagem pelo governo. Tenho muito boas lembranças e não tenho saudades. Não fui convidado e também não estou disponível”, disse.
 O Fórum Nacional especial prossegue até amanhã (11), reunindo lideranças políticas e econômicas, sob a condução do ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso.

 Edição: Aécio Amado

 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Exportações de carne bovina podem chegar a US$ 5 bilhões este ano, estima Abiec

Elaine Patricia Cruz / Repórter da Agência Brasil

São Paulo - As exportações brasileiras de carne bovina devem fechar o ano com uma receita perto de US$ 5 bilhões. A previsão foi feita hoje (8) pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, na capital paulista. Se for confirmada a estimativa, o setor registrará crescimento de cerca de 20% em relação ao ano passado – US$ 4,12 bilhões - e se aproximará da receita alcançada em 2008, quando as exportações chegaram a US$ 5,33 bilhões.

“Se não alcançarmos a cifra de US$ 5 bilhões, seguramente estaremos perto. Em relação à quantidade, acredito que a gente chegue por volta de 1,8 milhão toneladas equivalente à carcaça”, afirmou. Em 2008, em volume, exportou-se 1,924 milhão de toneladas, enquanto que em 2008 o valor chegou a US$ 2,163 milhões.

De acordo com o balanço divulgado pela associação, as exportações brasileiras de carne bovina alcançaram US$ 4,11 bilhões no acumulado do ano (entre janeiro e outubro), resultado 22% maior do que o registrado em igual período no ano passado (US$ 3,37 bilhões). Em volume, o Brasil exportou 1,495 milhão de toneladas em dez meses deste ano ante 1,472 milhão de toneladas comercializadas no mesmo período de 2009.

No mês de outubro, as exportações de carne bovina chegaram a US$ 419 milhões, valor 11% maior do que as do mesmo mês do ano passado, quando as vendas para o exterior renderam US$ 378 milhões. Porem, em volume, houve queda. Ela foi motivada principalmente pelo bloqueio europeu à carne brasileira. Os números da Abiec mostram que, em volume, foram exportadas 134 milhões de toneladas em outubro deste ano contra 155 milhões de toneladas do mesmo período de 2009.

Segundo Camardelli, o aumento na receita e a diminuição em relação ao volume no mês de outubro se deve a uma conjuntura de fatores. “Temos hoje um mercado bastante atribulado, leia-se a Europa com essa blindagem excessiva; temos também harmonização de preços na matéria-prima em todo o mundo, no caso o boi, o que estabelece uma competição igual para todo mundo; e temos uma taxa cambial bastante complicada”, disse.

De acordo com ele, essa diversidade de fatores implica numa oferta menor de animais e o alto custo dessa matéria-prima (boi) leva o setor a fazer rearranjos e selecionar países onde possa ter mais rentabilidade. Para obter números mais expressivos no próximo ano, o presidente da associação diz que os criadores pretendem conquistar espaço em mercados como Japão, Coreia, Taiwan, Estados Unidos, Canadá e México, apostando que o Brasil possa confirmar seu status sanitário nesses países.

 Edição: Aécio Amado

 

domingo, 7 de novembro de 2010

Em outubro, exportações cresceram mais do que importações

Quinta, 04 de Novembro de 2010 14:46 Por: Universia

Pela primeira vez desde janeiro deste ano, em outubro as exportações tiveram aumento (37,1%) maior que as importações (35,9%) no comparativo com o mesmo mês do ano passado. As exportações chegaram a US$ 18,381 bilhões enquanto as importações atingiram US$ 16,527 bilhões. Cabe destaque também à média diária das exportações, de US$ 919,1 milhões, recorde para o mês. O mesmo ocorreu para a média das importações, que se manteve em US$ 826,4 milhões.

O aumento nas exportações neste período do ano sinaliza tendência não apenas relacionada à sazonalidade, já que, em geral, o mês de outubro registra exportação elevada, segundo o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O MDIC acredita que, provavelmente, haverá pequena queda nas exportações de novembro e dezembro, mas não como a que houve com a crise econômica internacional, que começou em outubro de 2008.

O MDIC avalia ainda que houve aumento tanto de preço quanto de quantidade nos principais produtos exportados, mas destacou as vendas do minério de ferro no mês (US$ 3,4 bilhões), principal produto da pauta brasileira de exportações, que registrou aumento de preço de 202% na comparação com outubro passado.

Entre os produtos básicos que tiveram melhor desempenho nas exportações, no comparativo com outubro do ano passado estão: minério de ferro (217%,), milho (179%), café em grão (76%), soja em grão (43%), farelo de soja (37%) e carne bovina (27%). Nos semimanufaturados, os destaques ficaram por conta de açúcar em bruto (62%), celulose (53%), e semimanufaturados de ferro, aço e ferro-ligas (47%). Já nos manufaturados, houve crescimento significativo nos itens: máquinas e aparelhos para terraplanagem (185%), veículos de carga (105%), suco de laranja (91%), açúcar refinado (71%), motores para veículos e partes (55%), aviões (37%), autopeças (36%) e automóveis (27%).

Em relação às importações, no comparativo com o outubro de 2009, houve aumento das compras de bens de capital (37%), com destaque para equipamento móvel de transporte (veículos ferroviários, veículos de carga e tratores), maquinaria industrial e acessórios de maquinaria industrial. Os produtos com melhor desempenho entre os bens de consumo duráveis (49%) foram: aparelhos de uso doméstico, móveis e automóveis. Houve ainda crescimento nas importações de combustíveis e lubrificantes (38%), em razão de óleo diesel, carvão e gás, por conta de aumento de preço e quantidade.

Confira os números da balança comercial de outubro.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Outubro tem fluxo cambial positivo em US$ 4,314 bilhões até a última sexta-feira

Kelly Oliveira / Repórter da Agência Brasil

Brasília - O saldo da entrada e saída de dólares do país, o fluxo cambial, está positivo neste mês, até a última sexta-fera, (22) em US$ 4,314 bilhões, segundo dados divulgados hoje (27) pelo Banco Central (BC).

A maior entrada de recursos vem do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações). O fluxo financeiro está positivo em US$ 3,904 bilhões. O fluxo comercial (operações de exportações, importações e financiamento ao comércio exterior) registra saldo positivo de US$ 409 milhões.

De janeiro até o dia 22 de outubro, o fluxo cambial está positivo em US$ 21,435 bilhões, contra US$ 21,177 bilhões registrados em igual período de 2009. O fluxo financeiro acumulado deste ano está positivo em US$ 25,464 bilhões, enquanto o comercial registra saldo negativo de US$ 4,028 bilhões.

No último dia 18, o governo anunciou o aumento da alíquota do Imposto de Operações Financeiras (IOF) de 4% para 6% para investidores estrangeiros que aplicam em renda fixa. O governo também aumentou, de 0,38% para 6%, a alíquota do IOF cobrado sobre a margem de garantia dos investimentos estrangeiros no mercado futuro. A medida foi adotada para tentar conter a queda do dólar, registrada nas últimas semanas.

O BC também informou hoje que as compras de dólares feitas pela instituição no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 6,630 bilhões neste mês até a última sexta-feira. Em setembro, essas compras elevaram as reservas em US$ 10,757 bilhões.

Edição: Juliana Andrade

 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

IOF/CÂMBIO - INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE - VALORES RESULTANTES DE AJUSTES DIÁRIOS

Em 21 de outubro de 2010, o Banco Central do Brasil ("Bacen") publicou a Resolução do Conselho Monetário Nacional ("CMN") nº 3.915, que dispensou da obrigatoriedade de se fazer operações simultâneas de câmbio as migrações dos valores, pertencentes a investidores estrangeiros, resultantes de ajustes diários positivos de operações com contratos futuros negociados em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros. Deste modo, não havendo mais a necessidade de se efetuar operações simultâneas de câmbio nesses casos, tais migrações não estarão sujeitas à incidência do Imposto sobre Operações de Câmbio ("IOF/Câmbio").

Essa mesma Resolução esclareceu que as migrações de recursos, pertencentes a investidores estrangeiros, destinados à constituição de margens de garantia, inicial ou adicional, exigidas por bolsas de valores, de mercadorias e de futuros, estarão sujeitas à realização de operações simultâneas de câmbio e, consequentemente, à incidência do IOF/Câmbio à alíquota de 6%.

Buscando eliminar as operações que evitassem a realização das operações simultâneas de câmbio e, consequentemente, a incidência de IOF/Câmbio, o Bacen ainda publicou, na mesma data, a Resolução CMN nº 3.914, vedando às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a operar pelo Bacen a realização de aluguel, troca ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e ouro, ativo financeiro, a investidor não-residente cujo objetivo seja o de realizar operações nos mercados de derivativos. As operações que tenham sido contratadas até a data em vigor dessa Resolução podem ser mantidas até o seu vencimento ou, caso não tenham prazo de vencimento, até 31 de dezembro de 2010, ficando vedada a adoção de qualquer medida que implique prorrogação de prazo ou renovação das operações.

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

RESOLUCAO 3.915

RESOLUCAO 3.915                             
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                                 Altera  o  art. 1º da  Resolução  nº
                                 3.912, de 7 de outubro de 2010.    
                                                                    
         O  Banco  Central do Brasil, na forma do art. 9º da  Lei  nº
4.595,  de  31  de  dezembro de 1964, torna público  que  o  Conselho
Monetário  Nacional,  em sessão extraordinária  realizada  em  20  de
outubro de 2010, com base nos arts. 4º, incisos V, VIII e XXXI, e  57
da  citada Lei, tendo em vista o disposto nas Leis nº 4.728, de 14 de
julho de 1965, nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e nº 10.303, de 31
de outubro de 2001,                                                 
                                                                    
         R E S O L V E U:                                           
                                                                    
         Art.  1º   O art. 1º da  Resolução nº 3.912, de 7 de outubro
de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:                    
                                                                    
         "Art. 1º ..............................................    
                                                                    
         .......................................................    
                                                                    
         §  1º   O  disposto  no caput deste  artigo  se  aplica,   
         também,  a  todas as migrações internas de  recursos  em   
         Real  destinados a constituição de margem  de  garantia,   
         inicial  ou  adicional, realizadas  por  investidor  não   
         residente no País, exigidas por bolsas de valores  e  de   
         mercadorias e futuros.                                     
                                                                    
         §  2º   Excetuam-se da obrigatoriedade de  que  trata  o   
         caput  e  o  § 1º deste artigo as migrações dos  valores   
         resultantes   de   ajustes  diários  correspondentes   a   
         operações com contratos futuros negociados em bolsas  de   
         valores e de mercadorias e futuros."                       
                                                                    
         Art.  2º   Esta  resolução entra em vigor  na  data  de  sua
publicação.                                                         
                                                                    
                                     Brasília, 20 de outubro de 2010.
                                                                    
                                                                    
                                                                    
                                                                    
                    Henrique de Campos Meirelles                    
                             Presidente