terça-feira, 28 de junho de 2011

OPERAÇÃO POMAR - Receita Federal investiga fraude bilionária no comércio exterior

JORNAL ELETRÔNICO - Rondoniaaovivo.com

OPERAÇÃO POMAR - Receita Federal investiga fraude bilionária no comércio exterior

Terça-Feira , 28 de Junho de 2011 - 10:24

A Receita Federal do Brasil (RFB) deflagrou hoje (28) a “Operação Pomar”, com o objetivo de combater organização criminosa suspeita de cometer fraudes no comércio exterior.

 

 A Operação Pomar, realizada conjuntamente pela Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal, apura indícios de prática de diversos crimes, tais como: contrabando, descaminho, evasão de divisas, sonegação de tributos federais e estaduais e lavagem de dinheiro, entre outros, cometidos pela organização criminosa investigada.

           

Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão, sendo 13 preventivas, e 65 mandados de busca e apreensão nas empresas e residências dos suspeitos. Participam da operação 130 servidores da Receita Federal e cerca de 300 policiais federais.

                       

Alem das prisões e dos mandados de busca, a Justiça Federal decretou o seqüestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos.

 

As ações ocorrem simultaneamente em 08 estados, São Paulo (onde se concentram as fraudes), Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O prejuízo aos cofres públicos, pelo não recolhimento dos tributos devidos, foi estimado em R$1,5 bilhão.

As investigações tiveram início há quatro anos com a suspeita da existência de fraudes na constituição de empresas, geralmente inexistentes de fato e com sócios sem capacidade econômico-financeira. Essas empresas foram utilizadas no intuito de ocultar os reais beneficiários das operações de comércio exterior, blindando-os contra fiscalizações da Receita Federal e representações criminais. Esta mesma rede de empresas é suspeita de remeter divisas ao exterior por meios ilegais.

                       

Os produtos importados pela organização criminosa investigada eram geralmente destinados a áreas de comércio popular, como a “25 de Março” e a região do Brás, em São Paulo.

                       

A operação foi denominada POMAR, em referência à extensa quantidade de empresas “laranjas” constituídas pelos envolvidos no esquema.

O Superintendente da Receita Federal em São Paulo participará de entrevista coletiva no auditório da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde serão repassadas outras informações relativas à operação Pomar.

PF e Receita prendem quadrilhas por fraude de R$ 1,4 bi em importações

Valor Online – 28/6/2011

Duas quadrilhas são acusadas de importar mercadorias de modo irregular e remeter divisas ao exterior ilegalmente

A Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Federal, desarticulou dois grupos suspeitos de fraude em importações. O prejuízo ao Fisco pode chegar a R$ 1,4 bilhão. Ainda não há informações sobre os suspeitos, mas 17 mandados de prisão foram expedidos e devem ser cumpridos nesta terça-feira durante a operação Pomar. As duas quadrilhas são acusadas de importar mercadorias de modo irregular e remeter divisas ao exterior ilegalmente.

"As duas organizações criminosas têm origem numa mesma quadrilha e se valeriam de "laranjas'", informou a Receita, explicando que a investigação apontou que esses suspeitos, usando documentos falsos, constituiriam empresas para realizar operações ilegais de comércio exterior, remeter para fora do País os valores obtidos e ocultar a identidade dos verdadeiros responsáveis.

O Fisco informou ainda que a mercadoria, que entrava no País por diversos portos, era trazida para a cidade de São Paulo e armazenada em depósitos, a partir dos quais era distribuída. A investigação durou 4 anos e descobriu dezenas empresas incompatíveis com as transações investigação. Além dos mandados de prisão, a 2ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária de São Paulo também expediu 67 mandados de busca e apreensão, para 73 pontos, sendo 19 depósitos.

As prisões e buscas ocorrem em oito Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal. Os acusados serão indiciados pelos crimes de descaminho, sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

 

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