segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

ÍNDIA VAI AUMENTAR IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO

Nova Délhi, 28 - A Índia vai elevar o imposto de exportação cobrado sobre minério de ferro

fino e granulado para 20% a partir do próximo ano fiscal, que começa em abril, informou o

ministro de Finanças, Pranab Mukherjee. O país quer aumentar a oferta para siderúrgicas

locais. A Índia, terceiro maior exportador de minério do mundo, atualmente cobra imposto de

exportação de 15% sobre minério granulado e de 5% sobre minério fino.

O governo indiano pretende aumentar a capacidade de produção de aço para 120 milhões de

toneladas por ano até dezembro de 2012, de cerca de 78 milhões de toneladas atualmente. A

exportação total de minério de ferro do país "pode declinar para menos de 90 milhões de

toneladas no próximo ano fiscal", segundo R.K. Sharma, secretário-geral da Federação de

Indústrias Minerais Indianas.

A Índia exportou 113,37 milhões de toneladas de minério de ferro no total no ano fiscal

encerrado em março de 2010. No ano fiscal atual, as exportações estão diminuindo depois de

terem sido proibidas pelo estado de Karnataka e por causa de fortes chuvas no estado de

Goa, a principal origem das exportações indianas. Entre abril e dezembro de 2010, o país

exportou 64,4 milhões de toneladas, uma queda de 17% ante o mesmo período do ano

anterior.

Mukherjee afirmou que as pelotas de minério de ferro estarão isentas do imposto de

exportação, que atualmente é de 15%. O governo também propôs uma isenção do imposto de

2,5% sobre importação de sucata de aço inoxidável. As informações são da Dow Jones.

(Danielle Chaves)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Câmbio para a Copa

A previsão de aumento na entrada de turistas estrangeiros no Brasil para os próximos anos, puxada principalmente pela Copa do Mundo de futebol em 2014 e pelas Olimpíadas de 2016, deve impulsionar o setor de casas de câmbio, ainda muito tímido no país. Depois de o Banco Central ter demonstrado preocupação em relação ao baixo número de estabelecimentos credenciados para fazer a troca de dólares, euros e outras moedas por reais, a Confidence, maior empresa do setor no Brasil, anunciou que vai dobrar seu número de lojas, saindo das atuais 120 para 240 até 2014. A Confidence deverá investir 90 milhões de reais nas novas unidades, principalmente em shoppings, aeroportos e hotéis.

Fonte : Exame

GERENTE DE NEGÓCIOS CÂMBIO (CAMPINAS - SP)

Principais Atividades: Gestão de clientes ativos do segmento empresas e prospecção de novos clientes envolvendo todos os produtos de negócios internacionais.

Local de trabalho: Campinas e Região
Pré-requisitos: Conhecimento em comércio exterior.
Imprescindível

  • Nível de escolaridade: Formação Superior Completo

Desejável

  • Curso(s) de Graduação: ADMINISTRACAO, ADMINISTRACAO, ADMINISTRACAO DE EMPRESAS, COMERCIO EXTERIOR
  • Idiomas: Inglês - leitura Avançada, escrita Avançada, conversação Avançada;

Experiências e conhecimentos técnicos imprescindíveis: Comércio Exterior e Área Comercial.
Experiências e conhecimentos técnicos desejáveis: Comércio Exterior e Área Comercial.

Acesse: HAVIK

GERENTE COMERCIAL CÂMBIO (SALVADOR)

Principais Atividades: Gestão de clientes ativos e prospecção envolvendo todos os produtos de negócios internacionais. Relacionamento com a área comercial.
Local de trabalho: Salvador - BA
Pré-requisitos: Conhecimento em comércio exterior.
Imprescindível Nível de escolaridade: Formação Superior Completo

Desejável

  • Curso(s) de Graduação: ADMINISTRACAO, ADMINISTRACAO, ADMINISTRACAO DE EMPRESAS, COMERCIO EXTERIOR
  • Idiomas: Inglês - leitura Avançada, escrita Avançada, conversação Avançada;

Experiências e conhecimentos técnicos imprescindíveis: Comércio Exterior e Área Comercial.
Experiências e conhecimentos técnicos desejáveis: Comércio Exterior e Área Comercial.

Acesse : HAVIK

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Secex abre consulta pública para consolidação das normas sobre operações de comércio exterior

Está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a minuta de portaria elaborada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) que contêm as normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior. Até o dia 11 de março, exportadores, importadores e interessados podem opinar ou sugerir alterações no texto, conforme definido em consulta pública estabelecida pela Circular n° 8 da Secex.

A minuta tem o objetivo de consolidar, em um único documento, as normas apresentadas pelas Portarias Secex nº 11 a 20 e 23 a 33 de 2010; e 1 a 8 de 2011. Como explica o diretor do Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc), Gustavo Ribeiro, "estamos abrindo um espaço amplo para o recebimento de manifestações, na busca do entendimento das necessidades legítimas de alteração normativa, bem como no aprimoramento das normas visando à modernização do comércio exterior”.

As sugestões sobre o texto devem ser enviadas ao Departamento de Normas e Competitividade no Comércio Exterior (Denoc), pelo e-mail denoc.cgnf@mdic.gov.br. O assunto do e-mail deve estar preenchido com o texto "Consulta Pública - Portaria Secex”.

A sugestão deverá ser encaminhada em arquivo anexo no formato “.doc”, com dimensão máxima de 250 KB, sem o uso de imagens. O proponente deve apresentar identificação, os dispositivos específicos objetos da sugestão, as propostas de redação alternativa e as justificativas legais e econômicas para as alterações.

Acesse a Circular n°8 Secex sobre a Consulta Pública

Acesse minuta de Portaria Secex para consolidação de normas

Fonte : MDIC

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Drawback Integrado Isenção entra em vigor para aumentar a competitividade das exportações brasileiras

Entrou em vigor, nesta segunda-feira (21/2), a Portaria nº 8, da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (MDIC), que implementa o novo regime de Drawback Integrado Isenção. O objetivo é tornar os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional, incentivando as exportações.

O regime de Drawback consiste na desoneração de impostos sobre insumos vinculados à exportação de produtos acabados. A modalidade Drawback Integrado Isenção é aquela que permite a isenção ou redução a zero de impostos para a reposição de mercadoria equivalente à utilizada na industrialização de produto já exportado. A isenção alcança o Imposto de Importação (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o PIS/PASEP, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), a Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e a COFINS-Importação.

Com as novas regras, a empresa pode optar por utilizar a isenção para a quantidade importada ou adquirida no mercado interno de acordo com a combinação de maior viabilidade econômica. Essa escolha representa a inovação do regime. Antes, os benefícios eram possíveis somente para a reposição de materiais importados por novos materiais importados. Agora é possível estender a desoneração tributária aos insumos adquiridos no mercado interno.

Além das mercadorias equivalentes às empregadas ou consumidas na industrialização de produto exportado, o regime também ampara duas outras situações: mercadorias empregadas no reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado; ou na industrialização de produto intermediário fornecido diretamente a empresa industrial-exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado.

Acesse a Portaria n°8 da Secex.

Fonte: MDIC

Correios e lotéricas poderão fazer câmbio até US$ 3 mil

Instituições receberam autorização para fazer o chamado "câmbio manual", num processo que envolve também uma corretora ou instituição financeira

Agência dos Correios

São Paulo - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje as casas lotéricas e os Correios, que já atuam como correspondentes bancários, a realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira no valor de até US$ 3 mil. O gerente executivo de Câmbio e Normatização do Banco Central, Geraldo Magela, explicou que hoje esses correspondentes já podem fazer transferências de pequenos valores para o exterior e agora recebem a permissão para realizar o chamado "câmbio manual". Para isso, no entanto, os correspondentes precisam ser contratados por uma corretora ou instituição financeira. Magela afirmou que o Banco Central quer, com a medida, aumentar a capilaridade das operações cambiais.

O BC autorizou também que as prestadoras de serviços turísticos, cadastradas pelo Ministério do Turismo, possam realizar transferências de remessas internacionais até o valor de US$ 3 mil. Magela disse que essas prestadoras já podem fazer o "câmbio manual" também até esse valor. Dessa forma, a nova regulamentação aprovada pelo CNM permite que tanto lotéricas e Correios quanto prestadoras de serviços turísticos realizem os dois tipos de operação (transferência e câmbio manual).

A mesma resolução estabeleceu que as instituições financeiras que contratarem um correspondente (Correios, lotéricas, padarias supermercados , farmácias) terão de criar uma diretoria específica responsável por supervisionar esses estabelecimentos credenciados. O CMN também estabeleceu que os correspondentes devem ter CNPJ e esclareceu que toda operação realizada por eles é de responsabilidade da instituição financeira. "O correspondente é um preposto do banco", justificou o chefe do Departamento de Normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos.

O CMN também estabeleceu que, quando o correspondente atuar na área de concessão de crédito, deverá ter funcionários capacitados e certificados nesse segmento. O correspondente, nesse caso, faz um encaminhamento de uma proposta de crédito para o banco ou os bancos com os quais tiverem contrato. Os funcionários deverão ser identificados com crachá, informando para qual banco estão atuando como correspondente.

Outra determinação do CMN foi a proibição de transferência para o cliente atendido por correspondente dos custos gerados para que o atendimento seja realizado.

Pela nova regulamentação, os bancos terão de ampliar a publicidade e a divulgação de informações sobre sua rede de correspondentes para permitir que os clientes também exerçam o controle sobre esses correspondentes.

Fonte: Exame

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

IMPORT/EXPORT COORDINATOR

Macaé - Rio de Janeiro

Permanente

Oil & Gás

Sobre nosso cliente
Our client is one of the world's most renowned company of the oil&gas industry.

Oferta:
The person will be responsible for:
- Supervise freight forwarding activities to assure on time delivery of materials and equipment;
- Supervise activities related to customs clearence ao all materials and equipment imported or exported in-country;
- Efficent liaison with Customs and Government Licensing agencies;
- Work as a single point of contact regarding the importation arrangements for new unites-assets arrival;
- All REPETRO activities on materials being repaired in and outside Brazil and re-exportations;
- Prepare management reports to clearly demonstrate the activities developed Cost effective.

Perfil desejado
The Candidate must have an admnistration degree or equivalent with experience in the Oil & Gas Industry. Must have a good interpersonal skills, clear communication and a good negotiation skills. Advanced English is expected.

Referência : QFBR87976

Seu currículo será analisado por Fernando Rodrigues de Barros

Inscreva-se aqui

GERENTE ADUANEIRO

Sul Fluminense

Permanente

Automobilístico Montadora

21/02/2011

Sobre nosso cliente
Nosso cliente é uma multinacional em momento de grande expansão e aumento de market share

Oferta:
Reportando ao Diretor Financeiro, suas principais responsabilidades serão:
- Desenvolver, implementar, administrar, dirigir e manter os procedimentos aduaneiros para assegurar que a empresa e suas filiais estejam em conformidade com as leis e regulamentos brasileiros e internacionais;
- Supervisionar, avaliar e aprimorar os costumes e atividades de compliance comercial, processos e procedimentos;
- Gerenciar a equipe do operador logístico, bem como gerenciar toda a importação e exportação de outras atividades da empresa e outros terminais domésticos em toda a organização;
- Fornecer suporte de back-up para os diferentes departamentos da empresa sobre todas as questões relacionadas com as alfândegas;
- Acompanhar métricas de desempenho da equipe do operador logístico e a implementação de soluções para melhorar a importação/exportação.
- Realizar apresentações para report à diretoria;
- Liderar grande equipe de colaboradores;

Perfil desejado
Buscamos profissionais graduados em escolas de primeira linha com pós graduação em Direito ou Economia com especialização em fiscal ou aduaneira com experiência em comércio exterior (importação e exportação, negócios internacionais, logística e procedimentos aduaneiros preferencialmente em empresas multinacionais. Conhecimento em RECOF é fundamental. Capacidade de gestão de equipe, forte comunicação, inglês fluente, habilidade de negociação com fornecedores, forte capacidade analítica e de organização completam o perfil.

Referência : PMLS87821

Seu currículo será analisado por Millene Nunes Salies

Increva-se aqui

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Analista de Importação

EMPRESA DE COMÉRCIO EXTERIOR contrata AGENTE DE VIAGEM BILINGUE

EMPRESA DE COMÉRCIO EXTERIOR contrata AGENTE DE VIAGEM BILINGUE

Será responsável por todas as viagens da empresa, fazer parcerias, montar reservas, montar cronograma, transfers, fazer comunicações comerciais tanto em inglês como em português. Precisa ter uma ótima redação em inglês e português. Buscamos um perfil de agente de viagens (literalmente) + inglês de 1º linha.
Remuneração a partir de R$ 2300,00, vamos trabalhar em cima de pretensão salarial.
Local de trabalho: São Paulo/SP
Interessados enviar cv com pretensão salarial para daniela@grupoagp.com.br.
No assunto: Agente de viagem Bi.

Fonte: LInked In

EMPRESA DE COMÉRCIO EXTERIOR contrata ANALISTA DE COBRANÇA PLENO E ASSISTENTE DE COBRANÇA

Ensino Superior completo ou cursando: Administração, Economia ou Ciências Contábeis.
Inglês Desejável.
Experiência mínima de 3 anos (Analista) e 1 ano (Assistente) em cobrança PJ, comprovada em carteira, preferencialmente adquirida em empresas.
Experiência na utilização de sistema ERP – preferencialmente Microsiga.
Domínio na utilização do Excel.
Remuneração: R$3.378,88 (Analista) e R$1.842,84 (Assistente) + pacote de benefícios.
Local de trabalho: São Paulo/SP
Interessados enviar cv com pretensão salarial para daniela@grupoagp.com.br.
No assunto: Analista de Cobrança ou Assistente de cobrança

Fonte: Linked In

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Secex recebe propostas de empresários sobre acordo Mercosul-União Européia

Termina, nesta terça-feira (15/2), a consulta pública sobre as propostas para melhorar a oferta brasileira nas negociações entre o Mercosul e a União Européia, definida pela Circular nº 1 da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O objetivo é que as associações e entidades de classe possam apresentar manifestações com indicação de ofertas para que um produto seja inserido em uma cesta com prazo mais rápido para redução da tarifa de importação (desgravação tarifária).

Em reunião com representantes de cerca de trinta setores produtivos da Coalizão Empresarial Brasileira, nesta segunda-feira (7/2), no edifício-sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, lembrou da importância das manifestações para que elas possam subsidiar o processo de negociação do acordo. "A interlocução com o setor privado é uma prioridade do MDIC", disse a secretária. Participaram ainda do encontro representantes da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Caso as negociações avancem, os blocos econômicos poderão fechar um acordo comercial que contemple os mercados de bens, além do setor de serviços, investimentos, compras governamentais, propriedade intelectual, regras de origem, política da concorrência e outras matérias.

As manifestações de associações e entidades de classe devem conter informações sobre a entidade (nome, endereço, telefone, fax, pessoa para contato e endereço eletrônico) e a caracterização da resposta para melhora das ofertas.

As propostas devem ser encaminhadas por meio de documento escrito, endereçado ao Departamento de Negociações Internacionais (Deint) da Secex, no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco J, 8º andar, sala 814. Os interessados também devem enviar cópia digital para deint@mdic.gov.br eandre.ponzo@mdic.gov.br.

Intercâmbio Comercial

Em 2010, as exportações do Mercosul para a União Européia foram de US$ 56,1 bilhões e corresponderam a uma participação de 23,7% sobre o total das vendas do Mercosul (extra-bloco). Na comparação com 2009, houve crescimento de 24,3%.

No mesmo período, as importações somaram US$ 50,1 bilhões, com avanço de 37% sobre o ano de 2009, e equivaleu a uma participação, coincidentemente igual, de 23,7% do total das compras extra-bloco. Com estes resultados, houve superávit de US$ 6 bilhões para o bloco dos países sul-americanos e a corrente de comércio totalizou US$ 106,2 bilhões.

Acesse a Circular n°1 da Secex.

Fonte : MDIC

Vaga - Assistente de Exportação (SANTOS)

Irá atuar com conferência e liberação de documentos para exportação, B/L, despacho aduaneiro.
Empresa multinacional do segmento alimentício.
Vaga efetiva - Início imediato.
Interessados encaminhar CV com pretensão salarial para adriana@protonconsultoria.com.br
Att.
Adriana Sampaio

Fonte : Linked In

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CIRCULAR 3.525

                              CIRCULAR 3.525                                  

                              --------------                                  

                                                                               

                                      Altera  o Regulamento do Mercado  de    

                                      Cambio   e  Capitais  Internacionais    

                                      (RMCCI).                                

                                                                              

              A  Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão    

     realizada  em 9 de fevereiro de 2011, com base no art. 23 da  Lei  nº    

     4.131,  de  3 de setembro de 1962, nos arts. 9º, 10 e 11  da  Lei  nº    

     4.595,  de  31  de dezembro de 1964, e tendo em vista o  disposto  na    

     Resolução nº 1.289, de 20 de marco de 1987, na Resolução nº 3.844, de    

     23 de marco de 2010, e no art. 2º da Circular nº 3.280, de 9 de marco    

     de 2005,                                                                 

         D E C I D I U:                                                

                                                                      

         Art.  1º As disposições abaixo enumeradas do Regulamento  do 

Mercado  de Cambio e Capitais Internacionais (RMCCI), divulgado  pela 

Circular n° 3.280, de 2005, passam a vigorar com a redação das folhas 

anexas a esta Circular:                                               

                                                                      

         A - titulo 1:                                                 

                                                                      

         I - capitulo 8, seção 2, subseção 24.                        

                                                                      

         B - titulo 2:                                                              I - capitulo 3, seção 1.                                      

                                                                           

             C - titulo 3:                                                  

                                                                           

             I - capitulo 2, seção 2, subseção 1.                          

                                                                           

             Art. 2º  Esta  Circular  entra  em  vigor  na  data  de  sua  publicação.                                                            

                                                                           

                                       Brasília, 10 de fevereiro de 2011.  

 

Luiz Awazu Pereira da Silva      Carlos Hamilton Vasconcelos Araujo  

  Diretor de Assuntos              Diretor de Política Econômica       

  Internacionais                                                        

                                                                       

  ---------------------------------------------------------------------

  REGULAMENTO DO MERCADO DE CAMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS           

  TITULO: 1 - Mercado de Cambio                                        

  CAPITULO: 8 - Codificação de Operações de Cambio                     

  SEÇÃO: 2 - Natureza de Operação                                      

  SUBSEÇÃO: 24 - Grupo                                                  

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  CÓDIGO  NOME                                                         

                                                                       

 20    Contratos de Risco-Petroleo                                    

23    Operações com o Banco Central do Brasil  - Referencia  taxa  Ptax  2/                                                       

30    Drawback                                                        

35    Drawback (com utilização de Linha de Credito Banco do Brasil  S.A./EXIMBANK-USA)                                             

40    Exportação em consignação                                      

42    Utilização de seguro de credito a exportação                   

45    Linha   de  Credito  Banco  do  Brasil  S.A./EXIMBANK-USA  (nas coberturas   especificas, 

parte  financiada  e  juros,  exclui  drawback)                                                      

46    Conversões e transferências entre modalidades de capitais  estrangeiros 1/ (NR)                                           

49    Devolução de valores  3/                                       

50    Recebimento/Pagamento antecipado - Importador                   

      (Exportação/Importação)                                 

51    Recebimento/Pagamento antecipado - Terceiros            

      (Exportação/Importação)                                 

52    Recebimento antecipado - Exportação - operações com prazo superior a 360 dias                                     

53    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                       

57    Financiamento a exportação (Resolução 3.622)   4/       

60    Ordens de pagamento em reais - Terceiros 5/             

89    (Revogado) Circular nº 3.401/2008                       

90    Outros                                                  

                                                              

 (Revogado) Circular nº 3.454/2009.                           

                                                              

10    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                       

11    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                              

12    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                              

13    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                              

16    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                              

17    (Revogado) Circular nº 3.454/2009                               

                                                                     

OBSERVAÇÕES                                                          

                                                                     

1/Registra  as  operações simultâneas de cambio ou de  transferências

  internacionais em reais, sem entrega efetiva dos recursos,  devendo

  ser  observada a correta utilização da natureza-fato correspondente

  ao  tipo  de haver e a modalidade de capital estrangeiro registrado

  no  Banco  Central  do Brasil, vinculando-se  a  cada  contrato  de

  cambio  tipo  2  ou 4, conforme a situação, um contrato  de  cambio

   tipo 3. O código de grupo se refere a:                             

    a) conversão de haveres de não residentes no Pais em modalidade  de

        capital estrangeiro registrável no Banco Central do Brasil;    

    b) transferência   entre   modalidades   de   capital   estrangeiro

        registrado no Banco Central do Brasil; e                       

    c) incorporação em portfólio de não residente no Pais de  Brazilian

        Depositary  Receipt (BDR) emitido por instituição  depositaria,

        cujo  lastro  seja  valor mobiliário de  propriedade  do  mesmo

        investidor  não  residente  e depositado  junto  a  instituição

        custodiante   de  programa  de  BDR,  na  forma   prevista   na

        regulamentação da CVM. (NR)                                    

                                                                       

  2/Código  de  uso  exclusivo  do sistema. Restrito  as  operações  de

    cambio  registradas na transação Pcam380 que tenham como referencia

   a taxa Ptax e que uma das partes seja o Banco Central do Brasil.  

                                                                      

 3/Para  utilização na classificação de operações de cambio  relativas

   a  transferências do e para o exterior, a titulo  de  devolução  de

   valores  não  aplicados  na  finalidade originalmente  indicada  ou

   transferidos  de  forma indevida, observadas as demais  disposições

   previstas no capitulo 1 deste titulo.                             

                                                                     

 4/Restrito  as  operações de cambio cursadas  sob  a  sistemática  de

   financiamento  a  exportação  prevista  pela Resolução nº 3.622, de

   2008, e regulamentação correlata.                                 

                                                                     

 5/Para  uso  em registro de transferência internacional em reais,  de

   valor  igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais), com  debito

   de  conta  de  instituição  bancaria do exterior  em  beneficio  de

   terceiros.                                                        

                                                                      

 ---------------------------------------------------------------------

 REGULAMENTO DO MERCADO DE CAMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS          

 TITULO: 2 - Capitais Brasileiros no Exterior                         

 CAPITULO: 3 - Investimentos Brasileiros no Exterior                 

 SEÇÃO: 1 - Investimento Direto no Exterior                          

 ---------------------------------------------------------------------

                                                                      

 1.Para  os  fins  do  disposto nesta seção considera-se  investimento

   brasileiro  direto no exterior a participação, direta ou  indireta,

   por  parte de pessoa física ou jurídica, residente, domiciliada  ou

   com sede no Pais, em empresa constituída fora do Brasil.          

2.As  instituições  financeiras e demais instituições  autorizadas  a

   funcionar  pelo Banco Central do Brasil, autorizadas  a  operar  no

   mercado de cambio, podem dar curso, por meio de banco autorizado  a

   operar  no  mercado de cambio, a transferências  de  recursos  para

   fins  de  instalação  de dependências fora do Pais  e  participação

   societária,  direta  ou  indireta, no  exterior,  de  interesse  de

   instituição  autorizada a funcionar pelo Banco Central  do  Brasil,

   nas seguintes condições:                                          

                                                                     

   a) mediante  autorização do Departamento de Organização do  Sistema

      Financeiro  (Deorf),  quando  se tratar de dependência  fora  do

      Pais  ou  de  participação  societária  direta  ou  indireta  em

      instituição financeira ou assemelhada no exterior;             

                                                                      

   b) mediante  apresentação  da  respectiva documentação,  quando  se

      tratar  de  participação societária em empresas no exterior  que

      não as citadas na alínea "a" deste item.                        

                                                                     

 3.(Revogado) Circular nº 3.525/2011.                                

                                                                     

 4.Quando  da  realização  de investimentos por  meio  de  conferencia

   internacional de ações ou outros ativos, será exigida a  realização

   de  operações  simultâneas  de  cambio  relativas  ao  ingresso  de

   investimento  externo no Pais e a saída de investimento  brasileiro

   para o exterior, realizadas sem emissão de ordens de pagamento  com

   liquidação pronta e simultânea em um mesmo banco.                 

5.Entende-se por conferencia internacional de ações ou outros  ativos

  a  integralização  de  capital de empresa brasileira  efetuada  por

  pessoa  física ou jurídica, residente, domiciliada ou com  sede  no

  exterior,  mediante  dação  ou permuta de  participação  societária

  detida   em  empresa  estrangeira,  sediada  no  exterior,   ou   a

  integralização  de  capital  de  empresa  estrangeira,  sediada  no

  exterior,  realizada mediante dação ou permuta, por  pessoa  física

  ou  jurídica,  residente,  domiciliada ou  com  sede  no  Pais,  de

  participação societária detida em empresa brasileira.              

                                                                    

6.Nos  casos  previstos  no  item 5 desta  seção  não  são  admitidas

  operações  que  possam caracterizar participações recíprocas  entre

  as empresas nacional e estrangeira.                                

                                                                    

7.O   valor   das   operações  simultâneas  de  cambio  relativas   a

  conferencia  internacional  de ações  ou  outros  ativos  tem  como

  limite   o  valor  do  laudo  de  avaliação  dos  ativos  a   serem

  conferidos,  elaborado  por empresa reconhecida  pela  Comissão  de

  Valores  Mobiliários (CVM), apurado com utilização do mesmo  método

  e de forma recíproca.                                              

                                                                    

8.Alem  da  documentação que comprove a legalidade e a  fundamentação

  econômica  da  operação, as pessoas jurídicas que efetuem  remessas

  com  vistas  a  constituir  investimento  direto  no  exterior   em

  instituição    financeira    devem   apresentar    a    instituição

  interveniente  declaração de que não exercem  atividade  financeira

  no   Pais,  não  são  controlados  por  instituição  autorizada   a

  funcionar pelo Banco Central do Brasil, e que não detem o  controle

    direto  ou indireto de instituição integrante do Sistema Financeiro

    Nacional,  cujos  investimentos  no  exterior  devem  obedecer  aos

    critérios previstos em regulamentação especifica.                 

                                                                      

  ---------------------------------------------------------------------

  REGULAMENTO DO MERCADO DE CAMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS          

  TITULO: 3 - Capitais Estrangeiros no Pais                           

  CAPITULO: 2 - Investimento Estrangeiro Direto                       

  SEÇÃO: 2 - Registro de Investimento                                 

  SUBSEÇÃO: 1 - Investimento em moeda e em bens                        

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  1. O  registro do investimento em moeda e realizado tendo por base  o

     ingresso  de  recursos no pais mediante operação de cambio  ou  de

    transferência  internacional em reais  na  forma  do  disposto  no

    titulo 1 deste Regulamento.                                      

                                                                      

 2. Os   ingressos  efetuados  pelos  sócios  não  residentes  com   a

    finalidade  de  absorção de prejuízo não  alteram  o  registro  do

    investidor  externo  no  sistema RDE-IED, devendo  a  operação  de

    cambio  ser  realizada mediante a utilização de  natureza  cambial

    especifica.                                                      

                                                                     

 3. (Revogado) Circular nº 3.525/2011.                               

                                                                      

 4. (Revogado) Circular nº 3.525/2011.                               

                                                                     

 5. O  investimento estrangeiro direto por meio de conferencia de bem,

    tangível  ou  intangível,  caracteriza-se  pela  capitalização  do

    valor  correspondente  a bens de propriedade  de  não  residentes,

    importados  sem obrigatoriedade de pagamento, objeto  de  registro

    no  modulo  Registro  de  Operações  Financeiras  (ROF),  sendo  o

    registro  desse  investimento efetuado na moeda constante  do  ROF

    correspondente,  conforme capitulo 3, seção 2,  subseção  5  deste

    titulo.                                                           

                                                                     

 6. O  registro  do investimento de que trata o item 5 desta  subseção

    deve  ser efetuado no prazo de 30 (trinta) dias, contados da  data

    do desembaraço aduaneiro do bem tangível.                        

                                                                     

 7. O  valor  da  contrapartida em moeda nacional, nos  casos  de  que

    trata  o  item 5 desta subseção e calculado mediante aplicação  da

taxa  cambial media disponível na opção 5 da transação PTAX800  do

Sisbacen, valida para o dia do respectivo fato contábil.         

 

Bancos reduziram exposição no câmbio, diz BC

Posição vendida no mercado caiu de US$ 16,784 bi em dezembro para US$ 11,018 bi em janeiro

Alexandre Tombini, presidente do BC

Tombini, presidente do BC: medidas macroprudenciais afetaram os bancos

Brasília - Os bancos reduziram significativamente em janeiro sua posição vendida no mercado de câmbio, fechando o mês em US$ 11,018 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Em dezembro, a posição vendida somava US$ 16,784 bilhões. A redução de US$ 5,766 bilhões reflete as medidas prudenciais anunciadas pelo BC no início do mês passado, instituindo o depósito compulsório para as instituições que mantiverem posições vendidas superiores a US$ 3 bilhões ou ao patrimônio de referência.

Apesar de a medida ter definido um prazo de três meses para as instituições se adequarem, os bancos parecem ter preferido já se ajustar à regra. O BC, quando anunciou a medida, considerou ser desejável que a posição vendida dos câmbios caísse para cerca de US$ 10 bilhões.

No jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar. Estar "comprado", por consequência, sinaliza a expectativa de depreciação da moeda brasileira.

Fonte: Exame

BC: País recebeu US$ 15,513 bilhões em janeiro

Setor financeiro teve resultado positivo de US$ 14,435 bi, comercial fechou em US$ 1,077 bi positivos, e reservas fecharam em US$ 7,992 bi em janeiro

Dólar

Brasília - O Brasil recebeu US$ 15,513 bilhões em janeiro, o que representa o saldo mais alto para um mês desde junho de 2007, de acordo com dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). Em janeiro de 2010, o fluxo cambial foi positivo em US$ 1,075 bilhão. Nos primeiros dias de fevereiro, no entanto, o fluxo de dólares arrefeceu, registrando, até o dia 4, saldo positivo de apenas US$ 39 milhões. Nos quatro primeiros dias úteis de fevereiro do ano passado, o fluxo cambial foi positivo em US$ 1,863 bilhão.

O segmento financeiro - que registra investimentos diretos, em títulos e ações, empréstimos e remessas de lucros, entre outras operações - puxou o resultado de janeiro e também determinou o fraco desempenho na primeira semana de fevereiro. Segundo o BC, o fluxo financeiro no mês passado foi positivo em US$ 14,435 bilhões, valor que supera com folga o verificado em quase todos os meses de 2010, perdendo apenas para os US$ 16,716 bilhões de setembro, mês marcado pela capitalização da Petrobras. Em janeiro do ano passado, o saldo foi de US$ 1,215 bilhão. Do dia 1º ao dia 4 de fevereiro, no entanto, o fluxo financeiro foi negativo em US$ 118 milhões, ante superávit de US$ 1,360 bilhão nos quatro primeiros dias úteis de fevereiro de 2010.

No segmento comercial, o saldo em janeiro foi positivo em US$ 1,077 bilhão, ante os US$ 140 milhões negativos de igual mês de 2010. Nos quatro primeiros dias úteis de fevereiro, houve superávit no segmento comercial de US$ 157 milhões, ante os US$ 504 milhões de fevereiro de 2010.

O BC informou ainda que as compras de dólares executadas no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em janeiro em US$ 7,992 bilhões e, em fevereiro, até o dia 4, em US$ 2,836 bilhões. É importante lembrar que o dado das intervenções da autoridade monetária têm defasagem de dois dias em relação à compra executada em mercado.

Fonte: Exame

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Analista de Captação Internacional

Código da vaga 158

Cargo Analista de Captação Internacional

Empresa Instituição Financeira
Local de Trabalho São Paulo - SP

Descrição
Prospecção de negócios juntamente com a .
área comercial e fechamento de operações,
auxiliando negociações, identificando e
acompanhando negócios.
.Acompanhamento da carteira de clientes .
.Fechamento de Operações .
.Elaboração de Relatórios .
Experiência
Mínima de 1 ano em Captação Internacional,
Mercado de capitais ou Comércio Exterior.
Requisitos
Inglês Fluente .
(Espanhol (desejável .
Excel Avançado .
Formação
Superior cursando/completo em Relações
Internacionais, Administração com ênfase em
comércio exterior ou Economia.

Salário: À combinar. (Enviar CV com pretensão
salarial).

Benefícios
Vale Refeição .
Vale Alimentação .
Vale Transporte .
Assistência Médica .
Assistência Odontológica .
Previdência Privada .
Participação nos lucros e resultados .
Disponibilidade Imediata.
CV atualizado com pretensão salarial para: curriculo@abbc.org.br.
É imprescindível a especificação do código da
vaga desejada no título do e-mail.

Fonte: ABBC

Sondagem da CNI mostra a surra que o Brasil leva da China. Aqui dentro e lá fora.

Descrição do produto

O relatório Sondagem Especial é um periódico que apresenta os resultados das sondagens curtas que são realizadas com a Sondagem Industrial, acompanhados de uma análise técnica e não possui periodicidade definida.
O Sondagem Especial poderá a cada edição abordar sobre variados temas de interesse da indústria brasileira.
O Sondagem Especial de Fevereiro/2011 trata sobre o tema "Competição com produtos chineses no mercado doméstico".

Link do relatório : clique aqui

Fonte: CNI

ANALISTA DE CÂMBIO E CONTROLES DE TESOURARIA

 

São Paulo - SP

Permanente

Sucroalcooleiro

07/02/2011

Sobre nosso cliente
Nosso cliente é um dos maiores players do segmento com forte atuação global.

Oferta:
Reportando-se diretamente ao Gerente de Transações Bancárias e Controles, terá como principais responsabilidades:
- Análise das operações financeiras contratadas pela Mesa de operações: conferência de principal, juros e impostos das transações;
- Interface com jurídico e tributário;
- Executar o processo de emissão de ROFs e RDEs, garantindo sua integridade;
- Coordenar, analisar e acompanhar o desenvolvimento de novos procedimentos que maximizem a segurança das informações referentes ao ROF-SISBACEN e SISCOMEX;
- Acompanhar as mudanças na legislação de câmbio, em conjunto com as áreas Legal e Tributária;
- Coordenar processos de remessa de dividendos e juros sobre capital ao exterior;
- Controlar empréstimos externos, envolvendo registros no Bacen, garantindo o correto cálculo de juros, impostos, provisões e a correta informação para a respectiva contabilização;
- Consolidar informações e elaborar relatórios gerenciais periódicos para uso interno da Tesouraria;
- Garantir a integridade de toda a documentação referente a importações/exportações recebidas e certificar que elas se adequem à legislação vigente.

Perfil desejado
Buscamos profissionais formados em Administração de Empresas, Ciências Contábeis ou Economia e experiência em áreas similares.

Referência : FMPT87357

Seu currículo será analisado por Mariana Petraglia

Fonte: Michael Page

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dilma quer frear compras com cartão de crédito internacional

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff quer aumentar de 0,38% para mais de 4% a alíquota do IOF cobrado sobre o cartão de crédito internacional

 

São Paulo - As compras podem ficar mais caras para os brasileiros que viajam para o exterior ou para aqueles que fazem compras em sites estrangeiros. A presidente Dilma Rousseff analisa decreto que pode elevar a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrada sobre o cartão de crédito internacional, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem publicada nesta terça-feira, a alíquota nesse tipo de imposto pode saltar de 0,38% para mais de 4%. “Num exemplo hipotético, com alíquota de 4%, uma compra no exterior equivalente a R$ 2.000 teria um custo de IOF de R$ 80. Hoje, esse custo é de apenas R$ 7,6”, explica o jornal.

Ainda de acordo com a publicação, a medida faz parte das ações do governo para tentar reduzir o consumo de brasileiros no exterior e evitar o endividamento das famílias. Por outro lado, o objetivo do aumento do IOF cobrado no cartão de crédito internacional também é influenciar o consumo de bens nacionais em detrimento dos produtos importados.

No ano passado, as transações com cartão de crédito no exterior chegaram a US$ 10 bilhões - 54% a mais do que em 2009. Somente no último trimestre de 2010, os gastos dos brasileiros no exterior alcançaram US$ 1 bilhão por mês. 

Fonte: Exame

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Volume importado cresce quase quatro vezes acima da produção

Em 2010, dois de cada dez produtos industriais consumidos no Brasil foram importados. Há sete anos, no primeiro ano do governo Lula, essa fatia era pouco superior a um, segundo cálculos da LCA Consultores. O volume de importações cresceu 37% no ano passado em relação a 2009, um ritmo quase quatro vezes mais rápido que a expansão de 10,5% da produção industrial na mesma comparação.

O crescimento da indústria foi o mais elevado desde os 10,9% de 1986, mas o resultado exuberante do conjunto mascara a expressiva queda de dinamismo ocorrida a partir de abril, refletindo a perda de espaço para os produtos fabricados no exterior e, em menor medida, a demora de parte das empresas para ajustar os estoques.Nesse cenário de explosão de importações e ritmo mais morno da produção local, a participação dos produtos estrangeiros no consumo interno de bens industriais atingiu o recorde de 20,1% em 2010, mais que os 16,3% de 2009 e os 17,3% de 2008, de acordo com a LCA. No quarto trimestre, a fatia dos importados alcançou 21,4%.

No último mês de 2010, a produção recuou 0,7% sobre novembro, feito o ajuste sazonal, um número muito diferente das projeções dos analistas que esperavam uma expansão próxima a 1%. O desempenho foi decepcionante em todos os setores da indústria nessa base de comparação: a fabricação de bens de capital recuou 0,5%, a de bens duráveis, 0,6%, e a de sem e não duráveis, 0,4%, enquanto a de intermediários ficou estável.

O volume importado, que crescia a um ritmo bem mais forte que o da produção em 2008, teve uma queda expressiva em 2009, de 17%, um reflexo do desaquecimento da economia num quadro de crise global. Foi um tombo superior aos 7,4% registrados pela produção. No ano passado, porém, com a retomada da atividade econômica e com a ajuda do câmbio valorizado, as importações voltaram a ganhar terreno, avançando muito mais rapidamente que a indústria local (ver gráfico). As compras externas de bens intermediários (insumos e matérias-primas para a indústria) aumentaram 39,7%, bem mais que a alta da produção local desses produtos, de 11,5%.

O economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero, acredita que o forte aumento das importações é a principal explicação para o desempenho mais fraco da indústria, que não consegue superar o patamar atingido no pré-crise. Ele destaca, por exemplo, o descolamento entre a produção industrial e o vigor das vendas no varejo. A indústria está apenas 2,8% acima do nível de três anos atrás, enquanto o comércio varejista ampliado (que inclui vendas de veículos e de material da construção) se encontra num patamar quase 30% maior. Segundo Montero, os resultados das contas nacionais corroboram a ideia de que os importados têm preenchido essa lacuna, mostrando o aumento da fatia dos importados.

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, também acredita que as importações estão tomando mercado da produção local. Ele observa que a indústria está em estagnação há meses, ao mesmo tempo em que há um forte aumento de compras externas. Para Gonçalves, isso poderia tanto refletir que a produção não consegue crescer mais por limitações físicas como o fato de que as importações estão "roubando" parte da demanda, movimento propiciado pelo dólar barato.

Como o nível de utilização de capacidade instalada e o da própria produção estão abaixo do patamar pré-crise, tudo indica que as compras externas têm ocupado espaço da indústria local, afirma ele, ainda mais num quadro de provável aumento da capacidade produtiva, dada a maturação de investimentos.

Os níveis elevados de estoques também seriam um dos motivos para explicar a fraqueza da indústria a partir de abril, na avaliação de alguns analistas. Segundo o gerente da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, alguns setores formaram grandes estoques para aproveitar o período de desoneração de tributos que vigorou até os primeiros meses do ano, o que também contribuiu para a acomodação da indústria no segundo semestre.

A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Marzola Zara, vê com ceticismo o papel dos estoques na perda de força da indústria nos últimos meses. "Falar em ajuste de estoques por quase nove meses é complicado", afirma ela, que também vê mais evidências de perda de espaço para o produto importado. Como Gonçalves, ela lembra que a utilização de capacidade instalada está em níveis elevados, mas num patamar inferior ao das máximas históricas.

O economista Thovan Caetano, da LCA, diz que o câmbio tem dificultado a situação de alguns setores da indústria, citando os de material eletrônico e de comunicações e o de metalurgia básica (onde se encontram os produtos siderúrgicos). A produção industrial de material eletrônico e comunicações cresceu 3% em 2010, enquanto as importações desses produtos cresceram 38%. No setor, a fatia dos importados no consumo interno pulou de 45,3% em 2009 para 53,1% no ano passado.

No caso da metalurgia básica, a produção local cresceu 17%, um ritmo expressivo, mas muito inferior aos 75% registrado pelas compras externas. Com isso, a participação dos importados cresceu de 16,8% para 21,6%. (Colaborou Rafael Rosas, do Rio)

Fonte: Valor On Line

Vaga Gerente de Importação e Exportação

Empresa Busca profissional para a vaga de Gerente de Importação e Exportação, com forte vivência no varejo de vestuário, esporte ou calçados. Experiência em todo o trâmite burocrático da área, negociação com fornecedores e identificação de novos negócios. Inglês fluente, ter fluência em outro idioma será um diferencial. Se você possui esse perfil e quer fazer parte de uma grande empresa, envie seu currículo com pretensão salarial para: marli2302@yahoo.com.br.

Fonte: Linked In

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desempenho medíocre da indústria é culpa das importações, diz Banco Fator

São Paulo – A indústria brasileira vem apresentando um desempenho medíocre desde maio do ano passado por causa do câmbio valorizado, que impulsiona as importações. Em dezembro, o setor produtivo teve retração de 0,7% ante expectativa de alta de 0,9%.

A análise é do economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, que participou nesta quarta-feira (2) do programa “Momento da Economia”, na Rádio EXAME.

“O desempenho medíocre da indústria no que se refere a crescimento é resultado das importações. Nós estamos com uma taxa de câmbio bastante valorizada, que barateia enormemente as importações. Além disso, tem muita coisa que a gente importa que está com desconto no preço, ou seja, importar é muito barato. O resultado é que entre comprar o que é feito aqui e importar, é mais ou menos óbvio que boa parte das vezes a preferência é pela importação”, diz Gonçalves.

O economista acredita que o câmbio continuará valorizado no atual patamar em 2011, o que incentiva as importações e dificulta as exportações. “Sinto muito, mas a nossa expectativa para a indústria é de crescimento bastante inferior aos 10,5% do ano passado. Por enquanto, a previsão é de crescimento de 4,5% em 2011, mas vamos rever essa taxa para baixo.”

O aperto monetário do Banco Central e um eventual ajuste fiscal do governo vão esfriar um pouco a economia. “Nesse caso, a gente vai assistir a uma redução das importações, sem muito impacto na indústria”, diz José Francisco de Lima Gonçalves.

Na entrevista (para ouvi-la na íntegra, clique na imagem ao lado), o economista-chefe do Banco Fator relata detalhes de sua recente viagem ao Estados Unidos, onde teve diversos encontros com investidores estrangeiros.

Luís Artur Nogueira

Petrobras espera importação menor de gasolina em 2011

A Petrobras precisou importar cerca de 3 milhões de barris de gasolina no ano passado

 

Rio de Janeiro - A Petrobras espera que as importações de gasolina em 2011, utilizadas para cobrir o aumento sazonal da demanda do produto no Brasil, fiquem abaixo das registradas em 2010, disse à Reuters o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, nesta quarta-feira.

"Esperamos este ano que o volume de importação não seja tão grande como o do ano passado", afirmou Gabrielli. A Petrobras precisou importar cerca de 3 milhões de barris de gasolina no ano passado, a primeira vez em muitos anos, devido ao aumento da demanda pelo combustível associada ao preço mais vantajoso frente ao etanol, que teve o preço elevado no período da entressafra.

A Petrobras, que não ampliou expressivamente a capacidade de refino nas últimas décadas e tem pouca capacidade ociosa para ser utilizada, tinha dito recentemente que não estava retomando importações de gasolina. O diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, afirmou em novembro que a empresa poderia ampliar a produção de gasolina em suas refinarias em 30 mil barris por dia, para atender ao crescimento do consumo e evitar a importação. Em dezembro, as vendas de gasolina foram recordes no país.

Gabrielli não forneceu detalhes sobre a época e o volume das importações, mas traders de derivados de petróleo afirmaram que a Petrobras tem sido ativa compradora de gasolina do Golfo do México norte-americano e de nafta da Rússia nos últimos dias.

A nafta é um derivado de petróleo usado na indústria petroquímica que também pode ser utilizada para a produção de gasolina.

Gabrielli disse que o nível de alavancagem da companhia poderia alcançar cerca de 30 por cento (relação dívida/Ebitda) até 2014 mantidas as políticas atuais de financiamento utilizadas pela companhia.

 O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou em dezembro que a Petrobras planeja levantar entre 15 e 16 bilhões de dólares em títulos e empréstimos em 2011, praticamente o mesmo volume de recursos de 2010. Os recursos em sua maioria serão utilizados nas operações do pré-sal e em áreas descobertas pela companhia na última década.

Fonte: Exame

Sem importados, meta de inflação não seria cumprida

Governo quer elevar alíquotas de importação. Caso isso ocorra, indústria se beneficia, mas consumidor pode pagar a conta

 

São Paulo - A ideia do governo de aumentar as alíquotas de importação deve beneficiar a indústria brasileira, mas também é certo que prejudicará os consumidores. Com a redução dos produtos estrangeiros no mercado interno, diminui a concorrência, o que contribui para o aumento da inflação. Para se ter uma ideia, o Brasil conseguiu encerrar 2010 com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – usado como referência para a meta – em 5,91%, dentro do intervalo de tolerância do regime de metas de inflação. Sem os importados, calcula um analista ouvido pelo site de VEJA, o IPCA teria sido 0,6 ponto porcentual maior. Em outras palavras, o limite máximo da inflação, em 6,5%, seria ultrapassado e a meta não seria cumprida.

 

A indústria afirma que a queda de 0,7% na produção nacional em dezembro e a estagnação do segmento durante o último trimestre do ano passado são explicadas, em parte, pela invasão dos importados. De fato, em 2010, a demanda doméstica cresceu fortemente – a projeção é que tenha fechado o ano com alta entre 6% e 7%, acima do PIB potencial de 4,5% –, impulsionada por uma política fiscal expansionista, pelo crédito farto e pelo aumento do poder aquisitivo da população. Boa parte desta expansão do consumo interno foi suprida justamente por produtos estrangeiros, que ganharam mais competitividade em relação aos nacionais graças à valorização do real sobre o dólar.

Falta de competivididade – Economistas avaliam, no entanto, que a falta de competitividade da indústria brasileira decorre de problemas estruturais, como carga tributária pesada e carência de infraestrutura, tecnologia e mão de obra qualificada. O câmbio valorizado, uma realidade que veio para ficar, apenas escancara o problema e medidas protecionistas pontuais podem acabar causando distorções.

Para o professor da Universidade de São Paulo, Fabio Kanczuk, aumentar a alíquota de importação de alguns produtos ajudaria a diminuir a entrada de importados, mas o problema da competitividade nacional só seria resolvido com medidas sólidas e de longo prazo. “Em alguns setores não tem como competir. E não é por causa do câmbio. Se o protecionismo aumentar, quem será prejudicado é o consumidor, que vai acabar pagando mais caro por um produto que nem sempre tem mais qualidade”, afirma.

O grau de competitividade, dizem os economistas, difere de um setor a outro. Há indústrias no Brasil, como a automobilística e a do agronegócio, que estão muito bem posicionadas para enfrentar a concorrência estrangeira, principalmente porque possuem elevada escala de produção. Muitos outros, contudo, enfrentam enorme dificuldade ante os importados.

Ante o crescimento da demanda doméstica em ritmo superior ao do PIB potencial, as importações têm ajudado a aliviar a pressão sobre a capacidade instalada. Isso, é claro, contribui temporariamente para a deterioração das contas externas. Contudo, os economistas avaliam que este fenômeno, se mantido por alguns anos, não traz maiores conseqüências para a economia. Ao contrário, é favorável em alguns aspectos: facilita a aquisição de máquinas e equipamentos modernos – fundamental para a constituição de um parque industrial mais produtivo no futuro, que tende a se reverter em expansão da oferta – e ajuda no controle da inflação.

Medidas para refrear o consumo - As medidas macroprudenciais tomadas pelo Banco Central no começo de dezembro, para desacelerar o crédito e esfriar a demanda, ainda não foram sentidas na indústria. A expectativa dos economistas é de que os efeitos fiquem mais claros nos indicadores de produção de janeiro em diante. “A produção industrial de dezembro não foi afetada pelas medidas, porque existe uma defasagem. O consumo e as vendas serão afetados primeiro e só depois a indústria”, afirma o economista da gestora de recursos M. Safra, Guilherme Maia. No entanto, ele afirma que não é possível prever qual será o exato impacto dessas medidas na atividade econômica.

Ao comentar o resultado da produção industrial de dezembro, o ministro da Fazenda Guido Mantega concordou que, para resolver o problema da competitividade nacional, é preciso encarar desafios mais complexos que a questão cambial, e classificou a resolução do gargalo de mão de obra qualificada como “prioritária”.

Fonte: Exame

Porto de Santos terá R$ 1,4 bi para obras, diz ministro

O montante será usado em projetos na melhoria da infraestrutura de acesso aquaviário e terrestre.

 

São Paulo - Em sua primeira visita ao Porto de Santos, o novo ministro da Secretaria dos Portos, José Leônidas Cristino, disse ter ficado "maravilhado" com a estrutura do maior porto da América Latina e garantiu investimentos de R$ 1,4 bilhão para obras do porto, que hoje comemora aniversário de 119 anos.

 

"Nós vamos continuar investindo aqui no Porto de Santos, como foi no governo Lula e diferentemente dos 25 anos antes dele", disse o ministro, que descreveu como "muito bom" o orçamento de R$ 1 bilhão da pasta que assumiu há um mês e sinalizando que a cifra deverá crescer no próximo ano.

Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff já garantiu R$ 1,4 bilhão de investimentos para o Porto de Santos, para projetos na melhoria da infraestrutura de acesso aquaviário e terrestre, que incluem a construção da avenida perimetral na margem esquerda, no Guarujá, a conclusão da obra na margem direita, em Santos, e dragagem de aprofundamento do canal.

Apenas para a dragagem, estão previstos recursos de R$ 196 milhões. "Agora não tem mais PAC 1 nem PAC 2, a partir de 2011 é tudo um PAC só. A primeira fase da dragagem que inclui a derrocagem das pedras e vai deixar o porto com 15 metros de profundidade nós vamos concluir até setembro, mas há também a segunda etapa, com 16 metros no canal interno e 17 metros no canal externo", disse ele.

Leônidas sobrevoou o porto de helicóptero, navegou pelo canal de lancha e também andou de carro pelas duas margens, podendo assim observar os problemas no acesso rodoviário ao cais. "Às vezes você melhora o porto e não tem como chegar. Aqui tem problemas gravíssimos (de acesso), que nós começamos a fazer, começamos a melhorar e temos também outros projetos para que cada vez dê uma condição melhor para os portos", disse, afirmando que mais do que fortalecer o ministério, sua missão é "fortalecer os portos e a estrutura logística".

Fonte: Exame

Mantega: medidas cambiais serão discutidas com calma

Ministro da Fazenda diz que vai reavaliar as resoluções já tomadas e que estímulo às exportações é mais importante que reduzir importações

 

São Paulo - As medidas cambiais adotadas desde o fim do ano passado serão avaliadas pela equipe econômica, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante apresentação inicial na reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC), Mantega lembrou hoje que o governo tem tomado várias medidas nesse campo e uma série de outras ainda serão discutidas com calma.

 

"Temos que rever as medidas que tomamos, as que andaram e as que não andaram", afirmou o ministro, que também citou iniciativas que ainda não entraram em funcionamento, como o Eximbank do BNDES e a Agência Brasileira de Garantias. "Então há uma série de medidas nessa área que depois discutiremos com calma", completou Mantega.

Mantega disse que "talvez" o principal desafio do GAC seja melhorar as contas externas brasileiras. Segundo ele, é preciso fazer com que as exportações cresçam mais que as importações, porque não é possível reduzir as importações. "Essa é uma tarefa fácil que o companheiro Pimentel (ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel) e sua equipe vão realizar rapidamente", afirmou.

O ministro ressaltou que a balança comercial de janeiro já veio com um "resultado razoável". "O importante é que deu saldo positivo, então está começando bem", observou.

Para Mantega, o desafio de melhorar as contas externas é importante porque o governo também não pode permitir que haja um aumento do déficit de transações correntes. Ele disse que ainda espera valorização das matérias-primas (commodities) em 2011, o que deve ajudar nas exportações. "Mas temos que reforçar aqui a questão das exportações de manufaturados e enfrentar a guerra comercial que está firme aí", acrescentou.

Produção industrial

O segundo grande desafio para 2011 do governo, após a melhora das contas externas, é estimular a produção industrial, conforme disse Mantega, na reunião do GAC. "É bem verdade que o setor manufatureiro sofre mundialmente, foi afetado pela crise e, mesmo assim, a produção industrial cresceu 10,4% em 2010, compensando a queda de 2009", citou.

Mantega disse em seguida que era preciso empenho para fortalecer o setor manufatureiro. "Temos aqui vários desafios para aumentar a produtividade, é fundamental que continuemos a tomar medidas importantes", afirmou.

Outro desafio para este ano, segundo o ministro, é a qualificação da mão de obra. "Acho que um dos gargalos que podemos ter para a continuação do crescimento do País é a escassez de mão de obra com a qualificação adequada." Por isso, ele disse ser necessário implantar no Brasil um grande programa de qualificação. "Isso é prioritário porque vai introduzir cidadãos que hoje estão fora do mercado de trabalho", justificou.

Fonte: Exame

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Saldo da entrada e saída de dólares do país em janeiro até dia 28 é de US$ 12,371 bilhões

Kelly Oliveira / Repórter da Agência Brasil

Brasília - O saldo da entrada e saída de dólares do país, fluxo cambial, ficou positivo em US$ 12,371 bilhões, em janeiro até a sexta-feira passada (28), segundo informações divulgadas hoje (2) pelo Banco Central (BC). Esse é o maior resultado desde setembro do ano passado (US$ 13,726 bilhões), quando houve entrada de dólares no país com a capitalização da Petrobras. Os dados completos do fluxo cambial de janeiro, com o saldo do dia 31, serão divulgados na próxima quarta-feira (9).

A forte entrada de recursos no país veio, em maior parte, do segmento financeiro (registro de investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações), que registrou saldo positivo de US$ 11,622 bilhões.

Em janeiro, até o dia 28, o fluxo comercial (operações de exportações e importações) apresentou saldo positivo em US$ 750 milhões.

O BC também informou hoje que as compras de dólares pela autoridade monetária no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 7,286 bilhões, em janeiro até o dia 28.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agencia Brasil