sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como convencer alguém a contratar você?

Talita Abrantes, de EXAME.com

Como convencer alguém a contratar você?

Prestar atenção no recrutador para gerar uma relação de empatia é a primeira estratégia para garantir sua contratação

SÃO PAULO -  "Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém". Foi com esses versos que Vinícius de Moraes (tão bem) aconselhou aqueles que desejam enveredar pelos rumos dos bons relacionamentos.

O tom poético, no entanto, não é válido apenas para casais apaixonados. Quem quiser um bom emprego jamais pode perder este conceito de vista.

É o que afirma a consultora Sueli Brusco, diretora executiva da SimGroup, consultoria especializada em marketing e programas de reconhecimento. De acordo com ela, a primeira estratégia de um candidato para conquistar uma oportunidade de emprego é criar empatia com o recrutador. "Se esse é o objetivo do candidato, ele precisa sair um pouco do próprio mundo", afirma.

O conselho, a princípio, pode parecer abstrato e pouco prático para o contexto de tensão de um processo seletivo. Por isso, com a ajuda de Sueli e de dois dos principais especialistas em marketing pessoal do país, mapeamos quatro técnicas para que você garanta a sua contratação:

1. Leia. Escute. Veja. Sinta  os detalhes

A primeira estratégia para criar uma situação empática com o recrutador é prestar o máximo de atenção nas características dele. O professor Fabiano Caxito, autor do livro Não deixe a vida me levar, a vida levo eu (Editora Saraiva), lembra que a entrevista nada mais é do que um bom diálogo. "Conversar é saber os limites da outra pessoa", afirma. "O bom conversador é aquele que ouve melhor".

Isso significa que o candidato precisa estar atento a cada detalhe do recrutador. As expressões que ele usa, o tom de voz, a maneira como senta ou gesticula dão indícios sobre o perfil do entrevistador e, sobretudo, sobre como você deve se portar para conquistá-lo.

"A maneira como a pergunta é feita pode indicar o jeito com que o candidato deve respondê-la, por exemplo", explica.

2. A tática do espelho

Feito isso, o segundo passo é imitar o recrutador. Isso mesmo. "Nós gostamos de quem é igual a nós", explica Sueli. Exemplo disso, segundo a especialista, é a maneira como os casais enamorados gesticulam de maneira semelhante quando estão juntos.

Por isso, durante a entrevista, crie uma espécie de espelho com o recrutador. "Isso abre um canal de comunicação", diz.

Tente se sentar de maneira semelhante ao modo como ele está sentado. Module seu tom de voz para um em sintonia com o dele. Use gestos parecidos, adote a mesma postura. "Cuidado para não ser mecanizado e artificial", afirma.

3. Para além das palavras

As palavras não são suas únicas armas de persuasão durante uma entrevista de emprego. Tudo, desde a maneira como você se veste até o modo com que movimenta os olhos, é utilizado pelo recrutador para compreender você.

"Nosso corpo envia continuamente mensagens positivas e negativas, e um candidato a emprego faz isso de forma amplificada, por se tratar de um momento de grande estresse", afirma Mario Persona, especialista em marketing pessoal e autor de livros como Dia de Mudança (Editora Futura).

"Quando ficar em dúvida, o entrevistador acreditará mais no que vê do que no que ouve".

"Se a pessoa senta muito de lado, ou com a perna cruzada, denota que ela está fechada para a conversa", enumera Sueli. "Agora se, enquanto fala, ela olha muito para os lados, é provável que esteja mentindo".

A dica é estar sempre alinhado com aquilo que você fala. "Se você não sabe responder, o melhor é ser sincero, do que inventar alguma história e ser denunciado pelo próprio corpo", afirma Caxito.

4. Construa uma marca

A tacada final para deixar o recrutador encantado, ou melhor, convencido de que você é a pessoa ideal para aquele cargo é ter uma boa história de vida profissional.

Assim, antes da entrevista, faça um check-up da sua carreira. Defina seus pontos fortes. Liste todos suas conquistas profissionais. Escolha fatos consistentes para elaborar sua marca pessoal.

"A marca tem o propósito de agregar diferencial a um produto", explica Caxito. "No mercado de trabalho, ela é construída com resultados e com seriedade". Ou seja, a valorização de seu passe no mundo dos negócios é determinada pelo quanto você se importa com seu futuro profissional, todo os dias de trabalho.

Por isso, não espere a oportunidade aparecer para se preparar. Invista em cursos de atualização, desenvolva a sua inteligência emocional e trabalhe com excelência.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Os Pilares Para o Novo Emprego

por João Carlos Cruz, Headhunter

Todos devem entender perfeitamente a importância desse momento especial na sua vida, bem como, a recompensa que tudo isso poderá proporcionar para toda a família.
Mas vamos lá, mãos à obra... Todos sabemos o quanto as empresas estão cada vez mais exigentes neste início de século, e para completar ainda tem o aumento excessivo da concorrência. Em virtude disso só existe uma saída: você precisa se destacar na multidão, e para que isso ocorra, enfatizamos quatro pilares :
1 - Planejamento : Faça tudo com muito planejamento e não esqueça que a busca pelo novo emprego é mesmo uma arte. Faça uma análise do mercado e uma auto análise, é como você tivesse que vender a sua marca... o que você realmente tem a oferecer de melhor para que o empresário possa lhe contratar ? Com base nisso, monte a sua estratégia.
2 - Currículo Profissional : Podemos dizer que o currículo é de fato o primeiro contato seu com a empresa, daí a importância de se ter um currículo que se destaque. É um currículo profissional e que chama a atenção que poderá gerar uma entrevista, aliás esse é o principal objetivo do currículo. E não esqueça que seu "super currículo" deve estar sempre acompanhado de um bom Networking e de um ótimo Marketing Pessoal.
3 - Marketing Pessoal : Imagine se todas as obras de Leonardo Da Vinci estivessem sido escondidas em um porão... a humanidade jamais teria conhecido tudo isso. Pois bem com você é a mesma coisa, não adianta ter uma carreira e um currículo excepcionais e não mostrar isso para o mercado de trabalho. Cuide extremamente de sua aparência, de seus contatos, faça um site pessoal, mostre sua carreira para o mundo, mostre para todos o quanto você é especialista e generalista no que faz.
4 - Entrevista de Sucesso : Veja bem, de nada adianta ter esbanjado categoria nas fases anteriores se não fizer uma entrevista de altíssimo nível. A dica: não encare uma entrevista de emprego como uma tortura, lembre-se que o selecionador ou o empresário precisam conhecer sua experiência na área, suas atitudes, sua personalidade, etc... ninguém contrata pessoas no escuro total porque isso pode gerar custos e perda de tempo. Portanto, encare a entrevista como uma oportunidade ímpar que você tem para mostrar o quanto você é bom no que faz.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mentoring: o que é e quais são as suas verdadeiras vantagens para os jovens?

Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – O início de carreira pode se mostrar difícil, cercado por caminhos espinhos para os jovens. Porém, com uma orientação adequada, estes talentos poderão descobrir competências importantes, principalmente por meio de mentores experientes.

A prática em questão é conhecida como mentoring, ou uma orientação dada a estudantes  ou jovens profissionais por pessoas com mais vivência de mercado. O modelo, difundido nos Estados Unidos, começa a ganhar mais fôlego no Brasil.

"O coaching é apenas uma das atividades do mentoring, que pode ser definido como um processo de aconselhamento que dura um tempo determinado, onde o mentor dá dicas e prepara o jovem profissional para aproveitar as oportunidades e obter sucesso profissional", esclarece a diretora executiva da Fundação Estudar, Thais Junqueira.

Ganhos
Tanto mentores quanto quem conta com eles ganham de maneira única com a experiência. Quem defende a opinião é a coach da Fundação Estudar, Isabela Abram. Para quem está em início de carreira, poder contar com a orientação de um profissional mais experiente e sem despender de investimentos financeiros é uma ótima oportunidade.

"E, para o mentor, contribuir com a carreira de um iniciante é uma excelente oportunidade para melhorar suas habilidades como gestor de pessoas. Principalmente na maneira de lidar com os jovens", argumenta.

Desafios
A fundação Estudar mantém, desde 2008, um curso específico voltado para a formação de mentores. Ao todo, 43 duplas de mentores e orientados já foram formadas pela instituição.

Um dos exemplo é o estudante de engenharia da computação da Escola Politécnica da USP, Victor Lassance, 20, que há três meses participa do programa.

"Minha mentora também é jovem, mas já bastante experiente na área financeira, na qual está se destacando muito. Ela já me passou diversas leituras interessantes e contou sobre sua experiência em processos de estágio e trainee. Nesse curto prazo, ela já está me ajudando a identificar as competências que devo desenvolver para o mercado de trabalho".

Para a coordenadora do programa, a psicóloga Sandra Betti, os mentores, primeiramente, devem se desenvolver, para, a partir daí, tornarem-se formadores de outros profissionais. "Um bom mentor é aquele que diz o que é certo e necessário, não o que é fácil", diz.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Especializações: quais estarão no foco do mercado?

Por: Camila F. de Mendonça - InfoMoney

SÃO PAULO – Se, antes, o diploma garantia a entrada no mercado de trabalho, agora, ter uma graduação já não compõe um diferencial no currículo. Se quiserem acompanhar o ritmo do mercado, os profissionais  devem se manter atualizados. As especializações – pós-graduações, MBAs e até mestrados – não só ajudam a melhorar o currículo como definem a posição do profissional diante de tantas mudanças.

Por sua vez, se, antes, a oferta de cursos de especialização era pequena e destinada a um nicho de profissionais de alto cargo, agora, quem sai das faculdades conta com uma lista de bons cursos e uma variedade de temas. O que fazer diante de tanta oferta? Para os profissionais mais antenados, que acompanham as mudanças da economia, apostar em especializações que podem trazer retorno a curto e médio prazo pode ser vantajoso.

“Tem especializações que sempre vão se sustentar, como as da área do Direito e da Medicina, por exemplo”, comenta a diretora do Grupo Soma, Sônia Caminhato. “Mas existem outras que abrem caminhos e são promissoras”, diz.

Para o consultor da Search Consultoria em RH, Marcelo Braga, o Brasil está em uma posição que lhe permite afirmar que haverá espaço para muitos profissionais. “O mercado como um todo vai crescer muito e todas as áreas vão crescer”, afirma. “Tem espaço para todo mundo e este é o momento para quem está preparado. E quem ainda não está já está atrasado”, analisa.

Mas, não é só a oferta de cursos que cresceu. As mudanças das percepções dos profissionais com relação à própria carreira também ajudam a alavancar a demanda por especializações no País. Apesar disso, ainda é preciso mudanças no perfil dos profissionais, para que cursos de pós-graduação façam, de fato, parte da realidade do mercado. “Ainda existe muita gente que acha que a carreira é da empresa. Esse profissional espera que a empresa invista nele”, afirma a diretora de Consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza.

Especializações mais requisitadas!
Com oferta atraente e demanda em alta, escolher as especializações, para muitos profissionais, pode ser uma questão de retorno. Os analistas ouvidos pela InfoMoney apostam que setores mais ligados à transporte devem estar em alta e precisarão de profissionais especializados no médio prazo.

Os motivos, segundo os especialistas, estão relacionados justamente ao crescimento do País e ao fato de o Brasil ser sede das próximas edições da Copa do Mundo, em 2014, e da Olimpíada, em 2016. Além disso, o pré-sal fará com que nos próximos anos a procura por profissionais do setor, de todos os níveis, seja maior. O meio ambiente ainda está na pauta das empresas e deve fazer parte da lista dos profissionais que querem garantir retorno do mercado.

Apesar de essas áreas serem muito requisitadas hoje, com previsão de crescimento para os próximos anos, outros setores também devem acompanhar o crescimento da economia e merecem atenção dos novos profissionais que buscam especialização.

Uma dessas áreas é a gestão de pessoas. “As empresas estão percebendo cada vez mais que o maior bem delas são as pessoas, porque, além de ter de encontrar bons profissionais, você tem de retê-lo”, explica Sônia. No mesmo sentido, Braga também aposta em especializações mais direcionadas à gestão de Recursos Humanos, justamente pelo aumento da percepção da importância das pessoas nas empresas.

Para ele, além disso, áreas mais voltadas ao setor de bens de consumo, como marketing, por exemplo, também devem apresentar bom desempenho daqui para frente. “Essas áreas vão crescer junto com a economia”, analisa Braga. Neli ainda completa afirmando que, com a economia, setores relacionados à infraestrutura vão estar carentes de profissionais especializados.

Além dos já citados setores petrolífero e de transporte, a especialista lembra do setor de Tecnologia da Informação. “TI ainda é muito carente de profissionais e especializações focadas em telecomunicações, em desenvolvimento de redes e transmissão apresentarão um crescimento sólido”, considera. As áreas de finanças e comércio exterior, para ela, não podem ficar de fora da lista para quem pensa em fazer uma especialização que dará retorno no médio prazo. “No caso de finanças, análise de riscos tem uma tendência forte de crescer”, diz.

Um ponto a se pensar antes
As áreas citadas pelos consultores, assim como outras, estão em franco crescimento. Mas, escolher uma especialização apenas com base nesse critério pode não ser boa ideia. “Cada um tem de fazer uma análise e pensar o que essa pós vai agregar no currículo e em sua vida profissional”, avalia Braga, da Search. Afinal, de nada adianta fazer uma especialização só porque ela estará em alta daqui para frente e ela ser completamente diferente da área de formação. “A especialização é como um complemento da graduação”, completa.

“O que eu quero fazer daqui a quatro, cinco anos ?”, para Neli, da Ricardo Xavier, é essa a pergunta que o profissional deve fazer, antes de se matricular em alguma pós. “Carreira não se constrói a curto prazo”, lembra a consultora. Ela afirma que, na hora de escolher a especialização, os profissionais devem levar em conta como irão aplicar o que aprenderam do curso. Além disso, ela insiste que, para fazer o curso de pós, o profissional precisa ter experiência no mercado na área em que atua. “O ideal é que o profissional se identifique com a área e que essa pós tenha objetivo”, diz.

Quando estiver decidido, o profissional deve pesquisar bem a instituição onde vai estudar. Realizar pesquisas sobre a instituição, consultar as avaliações do MEC (Ministério da Educação), pesquisar sobre o corpo docente e conversar com quem já fez o curso devem ser levados em consideração. “Mais importante que fazer uma especialização, é fazê-la bem”, conclui Neli.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Semana da Logística

domingo, 25 de julho de 2010

Rádio Cash

Rádio Cash é um programa semanal de debate sobre as tendências do mercado financeiro, feito pelos profissionais da empresa de análise independente Empiricus - Caio Mesquita, Felipe Miranda, Rodolfo Amstalden, Marcos Elias e Paulo Gala.

Atualização: semanal
Duração média: 20 minutos

Clique aqui >>

sábado, 24 de julho de 2010

Quanto custam os filhos?

O consultor financeiro Mauro Calil ensina como os pais podem se planejar financeiramente para lidar com os gastos que se arrastam por um bom tempo

EXAME.com 19/07/2010

Filhos: despesas começam antes do nascimento e perduram por longos anos

Exames pré-natais, parto, vacinas, fraldas e roupas. Embora não sejam baratos, os gastos com os recém-nascidos são apenas um prenúncio do que vem pela frente. Filhos custam dinheiro - e muito. No Brasil, se a família for da classe média alta o valor da empreitada pode chegar a 1,6 milhão de reais, conforme aponta pesquisa do Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), realizada em 2008. O levantamento levou em consideração o gasto de 320 famílias brasileiras com os rebentos, desde a infância até os 23 anos.

As classes B e C não ficam atrás e desembolsam respectivamente 883 mil e 407 mil reais até os filhos terminarem os estudos. Para quem já tem ou planeja ter filhos, o consultor financeiro Mauro Calil ensina como se preparar financeiramente para arcar com a criação dos herdeiros.

Confira no vídeo >>

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Educação Financeira BM&FBovespa na na TV Cultura

O programa Educação Financeira nasceu da parceria entre BM&FBOVESPA e TV Cultura. Trata-se de uma iniciativa pioneira no País em prol da popularização dos conceitos de economia, finanças pessoais e tipos de investimento a partir da televisão.

Sua proposta é fazer com que os ensinamentos já contemplados nos programas educacionais da BM&FBOVESPA possam, agora, atingir uma parcela ainda maior da população brasileira por se tratar de um veículo de comunicação de massa. O programa oferece um conteúdo didático, de linguagem fácil e enfoque bem humorado.

O tema educação financeira tem recebido grande destaque nacional e internacional nos últimos anos. A estabilidade da moeda, o controle da inflação, a queda nas taxas de juros, entre outras mudanças significativas na área econômica vem propiciando novos horizontes financeiros a milhares de brasileiros. Esse novo cenário que se abre traz a oportunidade das pessoas repensarem todo o seu relacionamento com o dinheiro.

O Educação Financeira vai esmiuçar temas do universo econômico para um público interessado em aprimorar o trato com suas finanças e com isso alcançar maior qualidade de vida.

Assista aos Programas >>

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Saiba quais são os benefícios de fazer networking em inglês

Por: Karla Santana Mamona - InfoMoney

SÃO PAULO – Em algum momento da carreira, os profissionais já ouviram essas duas frases: "Hoje em dia, falar inglês é fundamental no mercado de trabalho" ou "O profissional deve ficar atento ao seu networking". Mas será que dá para juntar as duas coisas?

Segundo a diretora pedagógica do Wall Street Institute, Carol Olival Trovó, o networking  pode ser aplicado como método de aprendizado da língua inglesa. Ela explica que, na própria escola de inglês, é possível que os alunos conversem em outro idioma, ao mesmo tempo que ampliam seus relacionamentos profissionais.

“Nesses encontros na escola, as pessoas se apresentam, falam em que empresa trabalham, trocam cartões e discutem assuntos relacionados ao trabalho. Há troca de experiência, mas tudo é em inglês”, afirma.

Nível intermediário
Carol acrescenta ainda que a oportunidade de expansão da carreira, por meio da rede de contatos em inglês, faz com que o aluno tenha maior interesse em aprender o idioma.

Para fazer networking em inglês, é necessário que o profissional tenha conhecimento intermediário da língua. “O importante é que o aluno consiga entender. Para isso, ele deve estar no mínimo em um estágio intermediário”, afirma Carol.

Redes sociais
Além da prática do networking em inglês em sala de aula, é possível ampliar a rede de relacionamento em outro idioma nas redes sociais.

“Essas redes sociais são em inglês. É possível conseguir materiais com conteúdos que agregam conhecimento e conhecer profissionais de outras empresas. Uma das redes que eu indico é o Linkedin”, finaliza.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Educação financeira e férias: é possível usar o passeio para falar de dinheiro?

Por: Patrícia Alves - InfoMoney

SÃO PAULO - Férias é sinônimo de descanso, passeio e diversão. Mas, para que tudo ocorra de acordo com o esperado, é importante um bom planejamento, inclusive financeiro, durante a viagem.

Será que o dinheiro vai ser suficiente? Se eu gastar isso agora, terei o valor necessário para o passeio de amanhã? Criar uma consciência financeira nas crianças e nos adolescentes, ensinando-os a administrar os gastos em uma viagem, pode ser uma forma até prazerosa de aliar a educação financeira com a diversão.

“A lição de controlar os gastos desde cedo é levada para o resto da vida”, afirma o vice-presidente da Confidence Câmbio, Paulo Della Volpe.

Educação financeira
Em viagem com os pais, a tarefa de controlar os gastos geralmente fica com os responsáveis. Mas e quando os adolescentes partem para a “primeira aventura solo”?

Atenção a algumas dicas que podem ajudar na educação financeira dos filhos e a garantir a tranquilidade dos pais durante as férias:

Defina um valor de gastos diários – com uma estimativa de gastos fica mais fácil definir como levar o dinheiro.
Opte por meios de pagamentos seguros – em viagens internacionais, levar muito dinheiro em espécie não é muito seguro. Separe uma quantia em espécie e opte por cartões de crédito ou os pré-pagos de viagens. Estes últimos, inclusive, funcionam na função débito e permitem fazer saques em moeda estrangeira, sem o impacto da variação cambial.
Crie uma planilha de gastos – antes do embarque, ensine ao seu filho a rotina de controlar os gastos, anotando todas as despesas e descontando do montante. O objetivo é saber exatamente para onde vai o dinheiro e controlar o que sobra para os próximos dias.
Crie a consciência de prioridade – ensine que, se todo o dinheiro for gasto em um único item, não sobrará nada para outras despesas. Saber priorizar gastos e definir como e quando gastar pode fazer a diferença na hora de usar o dinheiro destinado ao passeio. Planejar é a palavra de ordem!
Controle mágico
Nas férias de meio de ano, por exemplo, um destino muito tradicional de adolescentes brasileiros em viagens desacompanhadas são os parques temáticos dos Estados Unidos e da Europa.

De olho nesse público, a Confidence Câmbio lançou a campanha “Magic Control”, na qual oferece um guia com orientação para despesas, com dicas de consumo consciente e planilha de gastos. O objetivo é estimular o jovem a controlar os gastos no dia-a-dia, minimizando o risco de ficar sem dinheiro antes do previsto, além de incentivar a independência financeira em seus gastos no exterior.

A campanha é voltada para quem adquire o cartão pré-pago Confidence Travel Card (VTM). Segundo a empresa, a utilização do cartão, associada a uma planilha para controlar os gastos, permitirá que, de uma maneira simples e divertida, os jovens aprendam a administrar o dinheiro disponível para a viagem, com segurança e tranqüilidade. “Além disso, o VTM permite visualizar os saldos pela internet, o que também tranquiliza os pais, que podem acompanhar os gastos lá fora”, completa o vice-presidente da empresa.

terça-feira, 20 de julho de 2010

As 13 perguntas mais clássicas de entrevista de emprego

Saiba como responder as questões mais cabulosas durante uma entrevista de emprego

Talita Abrantes, de EXAME.com

A missão do candidato na entrevista é encantar o recrutador

A missão do candidato na entrevista é encantar o recrutador

São Paulo - A entrevista é a etapa mais importante de um processo de seleção. É o momento em que, olhando nos olhos do candidato, o recrutador  consegue comprovar intuições e tirar todas dúvidas possíveis. Só depois disso, ele estará apto para bater o martelo sobre a contratação ou não.
"Essa é a hora da verdade. O candidato tem que fazer de tudo para encantar o recrutador", diz Irene Azevedo, da consultoria DBM. Vencer a ansiedade e responder as expectativas do recrutador ao mesmo tempo não é tarefa fácil.
Por isso, conversamos com os principais headhunters do país para descobrir as perguntas mais tradicionais durante uma entrevista de emprego e quais as melhores maneiras para respondê-las. Confira.
1.    Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.
"Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.
De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.
2.    Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior.  O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.
Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa", exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.

3.    Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.
"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz  Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".
4.    Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.

5.    Quais seus principais fracassos?

Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.

6.    Quais seus pontos fortes?

Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.

7.    Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?

Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito", afirma Priscila.
Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.

8.    Quais são suas motivações?
O objetivo do recrutador com esta questão é avaliar se o perfil do profissional é coerente com a estrutura da empresa. "Todo mundo precisa ser motivado para continuar a produzir bem", diz Priscila. E ninguém quer contratar um profissional que, em poucos meses, perca o contentamento em trabalhar. Por isso, para seu próprio bem, não tente dissimular uma resposta padrão. Seja sincero consigo mesmo e mostre qual a empresa ideal para seu perfil.
9.    Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.
10.    Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem",  explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.

11.    Qual sua pretensão salarial?

A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.

12.    Quais seus planos para o futuro?

Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.

13.    Por que devo contratar você?

Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Diga adeus à ansiedade na entrevista de emprego

Especialistas ensinam cinco passos para controlar o medo e o frio na barriga durante um processo seletivo // Talita Abrantes, de EXAME.com

Falta de inteligência emocional é pior vilã de uma entrevista de emprego. Autoconhecimento e até técnicas de respiração podem melhorar essa situação

Falta de inteligência emocional é pior vilã de uma entrevista de emprego. Autoconhecimento e até técnicas de respiração podem melhorar essa situação

São Paulo - As mãos ficam ora geladas, ora trêmulas. O tempo todo, encharcadas de tanta ansiedade. O coração parece querer pular pela garganta. Falta ar para completar as respostas. Com sintomas assim, é quase impossível mostrar-se interessante o suficiente para conquistar uma oportunidade de emprego.
"A sociedade é refém de suas emoções e não é controladora delas", afirma Orlando Pavani Jr, CEO da consultoria Gauss Consulting. No entanto, segundo ele, algumas técnicas e cuidados antes e durante as etapas do processo de seleção são suficientes para colocar as rédeas nessa avalanche de sintomas.
Confira abaixo e nas próximas páginas os cinco passos para conquistar o equilíbrio emocional durante a entrevista de emprego:

1.    Conheça a si mesmo. Avalie a oportunidade

A estratégia número 1 para dar um baile no gelo na barriga na hora da entrevista é ter  consciência sobre as próprias habilidades profissionais e pessoais. Esse é o momento para ser honesto consigo mesmo e com os critérios que definiu para construir a própria carreira.
De nada vale apostar em uma oportunidade de emprego que não seja coerente com o seu perfil profissional. De acordo com Pavani Jr, candidatos que não possuem as características exigidas pela empresa têm mais chances de ficar ansiosos durante a entrevista de emprego.

"A ansiedade é reduzida quando a pessoa tiver clareza de que ela precisa mostrar exatamente o que ela é", diz. Até porque, pondera, candidatos que fingem ter determinadas características durante o processo de seleção têm grandes chances de encarar um processo de demissão no futuro - exatamente por não se adequar ao perfil esperado pela empresa.
A dica é avaliar bem o seu grau de compatibilidade com a empresa e com o cargo oferecido. Se o grau de afinidade for alto, siga em frente. "A pessoa precisa entrar na sala com a convicção de que realizou tudo corretamente ao longo da carreira", explica a psicóloga Nany di Lima.
Por isso, antes da entrevista vale fazer uma espécie de check-up de toda a sua trajetória profissional. Avalie seus resultados. Nomeie seus pontos fortes. Elabore argumentos que mostrem o quanto preparado para aquela oportunidade você está.
2.    Atenção às preliminares
Entrevista de emprego pede preparo, mas isso não significa que você deve virar a noite revisando todos seus resultados ou as políticas da empresa. Uma boa noite de sono é uma excelente pedida para quem, no dia seguinte, vai encarar um processo decisivo para a carreira.
Além disso, fique atento para a alimentação. Prefira alimentos leves e beba muito líquido. "Por mais animado que você esteja, seu corpo vai dar sinais letárgicos de que você se alimentou com uma feijoada, por exemplo", diz Nany.
Fuja também de situações estressantes - nem pense em passar as horas anteriores à entrevista em uma fila de banco. E não perca os olhos do relógio. Atrasos instigam a  combustão perfeita para uma explosão de ansiedade durante a entrevista.
3.    Silencie-se
No caminho para o lugar onde será feita a entrevista, concentre-se na sua respiração. Para relaxar, opte por movimentos de inspiração e expiração profundos e pausados.
Para lidar melhor com o tempo na sala de espera, tenha sempre uma boa leitura à mão. Vale levar um livro de literatura ou uma revista semanal. Mas, cuidado, para não acabar com sua reputação com esse simples item.                                                                      4.    É uma via de mão dupla
Durante a entrevista, não pense que você é o único na berlinda. Do outro lado da mesa, o recrutador também está com os dedos cruzados torcendo para encontrar um profissional compatível com o perfil procurado pela empresa.

Dessa forma, não entre na sala com a sensação de que você terá que implorar pela oportunidade. Antes, comece o bate-papo com o recrutador com a certeza de que aquele momento também é decisivo para ele e de que a sua única missão é se mostrar interessante o suficiente.
5.    Não se deixe levar
Mostrar-se interessante, contudo, não significa encarnar um personagem que não é você. Se, na hora da entrevista, a ansiedade é sua pior inimiga, a espontaneidade é a melhor parceira.
Por isso, não se deixe levar pelas aparências. O ambiente pomposo, o ar austero do recrutador e até a elegância da recepcionista podem alimentar a ansiedade. Para fugir disso "pense que as grandes corporações compõem um cenário onde humanos, com figurinos, habitam", afirma Nany.
Como bons humanos eles também são recheados de pontos fortes e fracos. Exatamente como você. "Dentro de nós há um mundo rico e vasto. Mas não acessamos e, por isso, metemos os pés pelas mãos", diz a psicóloga.
A dica, de acordo com Pavani, é não se deixar controlar pelas próprias emoções. "Na entrevista é comum que o medo de não ser aprovado domine o candidato. E isso é percebido facilmente pelo recrutador", diz.
6.  Use a seu favor
Segundo o especialista, a inteligência emocional, ou a capacidade de lidar bem com as próprias emoções, deve ser desenvolvida ao longo de toda a vida.
E as fases de um processo de seleção podem ser bons momentos para lapidar essas competências emocionais. Por exemplo, o fato de não ser aprovado em uma entrevista de emprego pode ser uma boa oportunidade para repensar a própria trajetória profissional.
"O candidato não deve aceitar pacificamente o 'não'. Deve ter sempre um questionamento sobre as razões para isso", diz Nany. A partir dessa avaliação, a dica é construir uma base sólida de confiança para enfrentar o próximo processo de seleção.

Por que os brasileiros se endividam?

O consultor financeiro Mauro Calil fala sobre a armadilha do crédito fácil e ensina o consumidor a não comprometer sua renda além do recomendado

EXAME.com 15/07/2010

Empréstimo oferecido no centro de São Paulo: acessibilidade aumenta o risco

São Paulo - O equilíbrio entre o que se ganha e o que se gasta não é alcançado por 68,4% das famílias que ganham até 2.500 reais, conforme aponta a Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 elaborada pelo IBGE. O levantamento também revela que as contas são fechadas com alguma dificuldade em três quartos dos lares brasileiros.

rente ao apelo cada vez mais intenso ao consumo, a facilidade do consumidor assumir dívidas se apóia na farta oferta de crédito. O consultor financeiro Mauro Calil explica as causas mais comuns do endividamento e ensina a melhor forma de renegociar as pendências, priorizando investir ao invés de financiar. 

Clique para ver a entrevista.

domingo, 18 de julho de 2010

Dez coisas que um universitário deve saber sobre dinheiro

Também conhecida como "senhora da realidade", a professora de finanças da Stanford Mary Morrison repassa os conselhos que dá aos alunos que estão se formando

EXAME.com 13/07/2010 | 10:46

Em sua experiência como professora de finanças pessoais há 12 anos na universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Mary Morrison já viu de tudo: desde a jovem estudante que pensava que “férias remuneradas” significavam viagem e lazer por conta do patrão ao aluno que sumariamente desconhecia a cobrança de encargos como conta de água. A professora presenciou inclusive a tentativa de uma estudante denunciar o governo à polícia, por considerar que parte do seu salário era retido sem qualquer compromisso de devolução.

Diante dessa bagagem, alguns alunos sugeriram que Mary, também conhecida como "senhora da realidade", escrevesse um livro detalhando todos os cuidados financeiros que um estudante deveria ter assim que saísse da faculdade. Embora não tenha seguido à risca esse conselho, Morrison dividiu com o site da "Forbes" as dicas que considera mais importantes para aqueles que estão prestes a entrar no mercado.

"Algumas pessoas chegam aqui sem saber absolutamente nada", ela diz. "E eu realmente temo por elas - e suas atitudes estúpidas". Como se vê, os 200 estudantes com os quais Mary Morrisson lida todos os anos recebem doses cavalares de amor e honestidade. Experiência descrita por eles como engraçada e aterrorizante ao mesmo tempo.

Conheça a lista elaborada pela professora da Stanford com todas as coisas que um aluno deve saber sobre dinheiro antes de abandonar o mundo universitário:

1. Não tome decisões de carreira baseado em quantias

Pense na figura como um todo. "Um salário de X dólares em Nova York, não é o mesmo que a mesma quantia em Kansas. Você deve avaliar o que busca além de realização profissional e quais são as vantagens dessas decisões", diz Mary Morrison. Saiba a diferença entre os benefícios práticos e aqueles que parecem irresistíveis antes de aceitar uma oferta de trabalho. "Você pode achar que é bacana ter a liberdade de atirar um Frisbee no corredor do seu trabalho, mas o que é isso comparado com a possibilidade de cobertura médica e dentária?", ela pergunta.

2. Saiba quanto você deverá ter para começar a vida

Em muitas situações, o aluguel de um apartamento irá demandar depósito prévio. Também é provável que você precise de um serviços de transporte caso esteja mudando de cidade. Vale lembrar, no entanto, que será necessário esperar quatro semanas até colocar as mãos no primeiro salário. "Você deve estar ciente do que vai precisar para viver antes disso", afirma Morrison. "Até porque não são muitos os pais que podem dar aos seus filhos um cheque de 3.000 dólares para cobrir essas despesas."

3. Conheça o seu salário líquido – ele não é tão alto quanto você pensa

Apure as informações que deverão ser prestadas na declaração de renda. A partir daí, será possível saber a quantidade de imposto deduzido do seu pagamento. Não comprometa seu orçamento sem saber quais são os seus limites e gastos reais. "Salário e dinheiro na mão definitivamente não são a mesma coisa", afirma Morrison. "Você e o vizinho casado da porta ao lado, pai de três crianças, não terão orçamento semelhante para uma mesma remuneração", completa.

4. Seja realista com suas despesas

"Depois da faculdade, a vida não é uma grande festa, com comida compartilhada com seu companheiro de quarto à qualquer hora da noite", sustenta a professora. Devem ser consideradas as despesas com transporte, medicamentos, comida, entretenimento e possíveis incidentes. Planeje tudo. De fato, Morrison costuma fazer compras de 50 dólares no supermercado e levar os itens para a sala de aula para mostrar aos alunos que pretendem gastar essa quantia semanalmente com comida o que o dinheiro realmente pode comprar. "Você não vai viver só de arroz e feijão. Eventualmente irá a uma lanchonete ou comprará um café", diz. Não é preciso se privar do que gosta. Basta ser realista. "Eu não me importo que você opte por se alimentar com ração de cachorro", afirma a professora. "Apenas saiba o quanto isso custa."

5. Entenda o fluxo de caixa

Saiba não apenas exatamente o quanto você receberá, mas precisamente quando. Mais importante do que isso, quando suas contas irão chegar.

6. Mantenha uma conta de emergência

Imprevistos acontecem e você raramente será uma exceção. "Você ficará doente. Você ficará machucado. Em suma, a vida será o que ela é para todo mundo", diz Morrison. Esteja preparado - emocional e financeiramente - para essa realidade.

7. Use sempre o cartão de débito, não o de crédito

Esta deve ser uma regra inflexível.

8. Faça um seguro de aluguel

Quando você estiver no imóvel, fique atento às opções de seguro oferecidas pelo proprietário. Nunca confie em acordos firmados informalmente. Se proteja financeiramente de um “colega que pode fugir para Porto Rico”, como Morrison alerta, com um seguro ou depósito legal.

9. Comece imediatamente a pensar na aposentadoria

"Até quando sua contribuição é devagar e modesta, ela fará uma grande diferença lá na frente", afirma a professora. Você pode até sentir falta dos 50 dólares que poupar mensalmente, mas esse montante irá crescer progressivamente e pode inclusive salvá-lo de um momento de pânico mais tarde.

10. Não tenha medo de investir

"Eu digo aos meus alunos que poupanças são um investimento de risco, porque você está apostando que não haverá inflação", afirma Morrisson. Tenha outras aplicações em vista. E diversifique, diversifique e diversifique.

Webcast: Navegação Segura

Neste webcast, Nelson Murilo, responsável por segurança da informação na Locaweb, dá dicas sobre como manter um ambiente doméstico seguro e como se proteger de fraudes, vírus, engenharia social dentre outros perigos da rede.

Acesse >>

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Número de funcionários motivados cai em todo o mundo

SÃO PAULO – O sentimento de ser "só mais um", aliado a outros fatores, pode fazer com que os profissionais percam a motivação nas tarefas e no emprego.

Um estudo realizado pela consultoria Right Management identificou que apenas 34% dos profissionais no mundo estão plenamente motivados com seu trabalho e com a organização a qual pertencem.

A pesquisa, desenvolvida com 28 mil profissionais, de 10 segmentos de atuação, em 15 países, verificou ainda que as empresas que oferecem oportunidades de carreira são seis vezes mais propensas a motivar seus funcionários do que aquelas que não oferecem.

Esse resultado representa que tais companhias possuem 2,5 vezes mais chances de serem produtivas e estão quatro vezes menos sujeitas a perder talentos.

Não basta ser chefe, tem de desenvolver um talento!
“O desenvolvimento de oportunidades na carreira inspira o colaborador a dar o melhor de si e a usar todos os seus recursos e habilidades, o que, consequentemente, eleva o nível de desempenho organizacional”, afirma a country manager da Right Management para América Latina, Elaine Saad.

Segundo a executiva, os profissionais querem sentir que contribuem de maneira importante para o sucesso da organização, e não apenas serem analisados como meros colaboradores.

Um fator preponderante na pesquisa é que as empresas que não motivam seus funcionários fatalmente estarão sujeitas a não renderem tudo o que podem.

“Na verdade, arriscam-se a perder seus funcionários mais talentosos, sua capacidade de reagir com rapidez e eficácia às mudanças do mercado e sua margem competitiva”, ressalta Elaine.

Funcionário não é brinquedo!
Nas últimas duas décadas, a organização Conference Board, por meio de uma pesquisa, computou que a satisfação no trabalho caiu 16%, e que parte deste declínio é resultante apenas de resultados obtidos em 2008.

“Este é um tema complexo que exige providências em várias frentes, mas iniciativas de aprendizado e desenvolvimento podem dar uma contribuição importante para promover a permanência e a produtividade de um colaborador”, diz Elaine, sobre a inexistência de uma fórmula para motivar os funcionários.

Os três maiores indicadores de aprendizado e desenvolvimento observados na pesquisa, classifica a própria Right, estão entre estimular os funcionários a assumir responsabilidade pelo seu trabalho, promover o desenvolvimento que propicie uma melhor atuação e mostrar-lhes como podem progredir na organização.

Medidas básicas para o desenvolvimento de carreiras
De todo modo, a consultoria classificou quatro pontos básicos para a formação e o desenvolvimento da carreira de um profissional. São elas:

  • Demonstrar seu compromisso para com os funcionários, preferindo investir neles do que recrutar alguém de fora.
  • Assegurar-se de que o investimento em aprendizado e desenvolvimento seja relevante.
  • Incentivar o desenvolvimento dos funcionários, mostrando-lhes como podem progredir.
  • Capacitar seus funcionários – torná-los parceiros do seu próprio desenvolvimento.

 

Por: Equipe InfoMoney

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Insatisfeito com o trabalho? Veja como olhar o atual emprego de forma diferente

Por: Gladys Ferraz Magalhães 06/07/10 – 08h56 InfoMoney

SÃO PAULO – A satisfação é um dos pré-requisitos para o sucesso no mercado de trabalho. Contudo, apesar de ideal, esta não é a realidade de muitos profissionais, o que acaba fazendo muita gente ter vontade de trocar de empresa.

De acordo com a consultora do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Jane Souza, antes de buscar novas oportunidades no mercado, porém, vale a pena o profissional tentar olhar para o atual emprego de forma diferente.

Assim, diz ela, mudar algumas rotinas, investir em conhecimento e buscar novas oportunidades dentro da empresa são alguns caminhos que podem levar à satisfação. “O profissional pode lançar novos desafios para si, o que fará com que ele passe a enxergar o atual trabalho como se fosse um novo funcionário”.

Motivos da insatisfação
Além disso, dependendo do motivo da insatisfação, vale a pena o funcionário ter uma conversa com a chefia ou com o RH (Recursos Humanos) da empresa.

“Se o problema é salário, por exemplo, vale perguntar como é o plano de carreira da empresa. O ideal é que a pessoa não deixe as questões se acumularem, para que sua estadia na empresa não chegue ao ponto de ficar insustentável”, diz Jane.

Ainda segundo a consultora, dentre os motivos que mais causam insatisfação no trabalho, estão a falta de valorização dentro da empresa, a falta de oportunidades de crescimento dentro da empresa, o relacionamento com colegas ou com a chefia e as questões salariais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quais são os seus hobbies? Saiba o que os recrutadores avaliam com esta pergunta

Por: Gladys Ferraz Magalhães 05/07/10 – 08h52 InfoMoney

SÃO PAULO – Quem já participou de uma entrevista de emprego  sabe que não raro são feitas as perguntas: “Quais são os seus hobbies?” ou “O que você gosta de fazer nas horas vagas?”. Nesta hora, apesar da simplicidade da questão, muita gente se atrapalha e fica na dúvida sobre qual a intenção do recrutador ao fazer o questionamento.

De acordo com a gerente de projetos da Foco Talentos, Fábia Cristina Barros, este tipo de pergunta serve para dar evidências comportamentais sobre o candidato, fazendo com que o recrutador saiba como ele funciona socialmente.

Já a consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Cláudia Callé, lembra que o recrutador também pode questionar sobre situações passadas para obter as mesmas informações.

“Para saber mais sobre as características comportamentais do candidato, o recrutador também pode pedir para que ele descreva situações passadas, como por exemplo uma situação em que a pessoa teve de exercer a liderança”, explica Cláudia.

Sinceridade
Independentemente se a pergunta for direta ou não, as duas especialistas lembram que o candidato sempre deve ser sincero nas suas respostas.

“Muita gente tenta adequar as respostas, de acordo com o que elas acreditam que o recrutador queira ouvir. Entretanto, isso é um erro, pois em outras etapas do processo o candidato pode se contradizer e assim irá diminuir suas chances de conquistar a vaga. Além disso, o profissional nunca sabe o que o recrutador está precisando”, diz Fábia.

Abaixo alguns hobbies listados por Fábia e o que eles podem passar para o recrutador.

  • Futebol: facilidade para trabalhar em equipe e liderança;
  • Quebra-cabeças: facilidade de concentração e alto poder analítico;
  • Plantas: sensibilidade, paciência e determinação;
  • Maratona: determinação, superação e disciplina;
  • Leitura: alto poder de concentração;
  • Cinema: alto poder de análise;
  • Pintura: facilidade de concentração e apego aos detalhes;
  • Fotografia: sensibilidade e visão analítica.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Twitter da BM&FBovespa é o quarto mais seguido entre as bolsas de valores

Por: Evelin Ribeiro 02/07/10 – 17h59 InfoMoney

SÃO PAULO – Com mais de meio milhão de investidores pessoa física  na bolsa de valores de São Paulo, tornam-se populares também os canais de mídia social criados pela BM&FBovespa para se comunicar com esse público.
Números divulgados nesta sexta-feira (2) mostram que a BM&FBovespa é a quarta bolsa mais seguida no serviço de microblog Twitter. Desde a criação do perfil, em outubro do ano passado, somam-se 4.673 seguidores.
No segmento, o perfil mais seguido é o do CMEGroup, com 756.046 seguidores. Em segundo lugar, está a Nasdaq, com 67.393 e, em terceiro lugar, a bolsa de Cingapura.
Público
“Com a presença nas redes sociais, a BM&FBovespa tem como objetivo aproximar-se do público, por meio de canais que facilitem a comunicação e o relacionamento com investidores e potenciais investidores”, afirma a empresa.
Em maio, a BM&FBovespa contabilizava 556.133 investidores pessoa física, que foram responsáveis por 26,53% de toda a movimentação financeira do mês. Esses são os dados mais recentes divulgados pela companhia.
Redes sociais
Segundo o Ibope Nielsen Online, o Twitter contabilizava em maio deste ano cerca de 10,7 milhões de visitantes únicos.  A rede social estava empatada com o Facebook em número de visitantes únicos no mês, ambas perdendo amplamente do Orkut, que contabilizou 26,9 milhões de visitantes únicos.
A BM&FBovespa também possui perfis no Facebook, Orkut, Yahoo Respostas, Flickr e YouTube. Confira os links abaixo e saiba como encontrar os perfils nas demais redes sociais:
- Twitter: http://twitter.com/Info_bmfbovespa
- Orkut: www.orkut.com.br - procurar por BM&FBOVESPA (tudo em maiúsculas)
- Facebook: www.facebook.com - procurar por BM&FBOVESPA (tudo em maiúsculas)
- Yahoo – Respostas: A BM&FBOVESPA responde às perguntas referentes ao mercado de ações e às dúvidas sobre formas de investir e outras questões pertinentes ao negócio da BM&FBOVESPA.
- Flickr: http://www.flickr.com/photos/bmfbovespa/
- YouTube: http://www.youtube.com/user/videosbvmf3?gl=BR&hl=pt&WT.ac=youtube-RedesSociais_Youtube

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Orçamento Mensal Pessoal

Modelo de Excel para calcular gastos mensais

Detalhado e funcional, o Orçamento Mensal Pessoal vai além do simples registro das receitas e despesas mensais. Ele inclui também colunas para estimativa de gastos, despesas efetivas e um balanço entre os valores projetados e realizados para cada item da lista.
A planilha também totaliza os gastos mensais reais e projetados e estampa a diferença entre eles. O recurso de formatação condicional gráfica do Excel 2007 foi adotado no modelo para facilitar a visualização do desempenho financeiro.

Download >>

Excesso de motivação pode prejudicar o profissional

Por: Karla Santana Mamona 02/07/10 – 14h07 InfoMoney

SÃO PAULO – É comum ouvir que profissionais desmotivados não produzem bem, não são proativos, além de serem considerados desanimados. Mas, assim como a falta de motivação, o excesso também pode atrapalhar a carreira.

A consultora de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rachel de Carvalho Vieira, explica que o profissional muito motivado tende a se considerar super valorizado na empresa, o que é prejudicial tanto para a pessoa, como para o empregador.

Ao se considerar muito importante, o profissional pode esnobar a empresa, acreditando que há empregos melhores, ou até mesmo crer que seus conhecimentos profissionais podem ser muito reconhecidos pelo mercado de trabalho.

Além disso, ela acrescenta que esse profissional pode seguir dois diferentes caminhos. “Ou as pessoas atropelam o andamento natural dos ciclos da carreira, assumindo cada vez mais atividades sem dar conta, gerando má qualidade do trabalho, ou elas entram na chamada zona de conforto”, afirma.

Comparação com o futebol
Essa situação não é uma exclusividade do mundo corporativo. Nos campos de futebol, o excesso de motivação pode interferir no resultado do jogo.

“Sempre que o Brasil entra em campo, a torcida espera um espetáculo. Ganhar, para o torcedor brasileiro, não basta. Ele espera pedalada, gols de placa e vencer de goleada”, afirma o professor de Educação Física da UnB (Universidade de Brasília), Alcir Sanches.

Ele acrescenta ainda que as pressões da torcida e até das outras equipes, da imprensa e o próprio favoritismo do Brasil geram um estresse descomunal nos jogadores e em toda a comissão.

“Nós temos a cultura de não aceitar uma medalha de prata. Como se ficar em segundo lugar não fosse um mérito. Temos sempre que estar no topo. É uma pressão muito grande e exige preparação dos jogadores para estarem entregues na partida”, acrescenta a professora de Educação Física da UnB, Rossana Benck.

Estresse
Outro fator comum entre os jogadores e os profissionais é o estresse. Uma pesquisa realizada por Sanches aponta que esse sentimento pode ser relacionado com a derrota.

O professor analisou reações de 472 jogadores de futebol do Distrito Federal e uma das conclusões é que o estresse pode ser decisivo no rendimento esportivo. Jogar machucado, em uma posição improvisada e com um grupo desunido foram algumas das situações apontadas como as principais causas de estresse entre os atletas.

domingo, 11 de julho de 2010

Profissionais estão se demitindo do chefe e não da empresa

É preciso gostar do chefe para 'vestir camisa da empresa'
Empregados são fieis quando têm bom relacionamento na empresa.
Na maior parte dos casos de demissão, as pessoas estão se demitindo do chefe e não da empresa
O salário e a promoção não aparecem nas pesquisas como fator determinante para demonstrar o grau de satisfação dos funcionários

O principal fator que faz o funcionário vestir a camisa da empresa é ter um bom relacionamento com o chefe e com a equipe, afirmam especialistas. Já o salário, ao contrário do que muitos podem pensar, influencia pouco na fidelidade do profissional ao empregador.
Com o aquecimento da economia e o aumento da oferta de emprego, esses profissionais que não estão satisfeitos com a empresa tendem a não pensar duas vezes em mudar de emprego quando são chamados para uma vaga, afirma Lilian Kozlowski Wizenberg, consultora da Right Management, empresa de consultoria organizacional.
Estudo feito pela Right Management revela que, no geral, o nível de fidelidade dos funcionários com as empresas está em crise. De acordo com a pesquisa, apenas 34% dos funcionários de organizações com mais de 50 empregados afirmam estar totalmente comprometidos, enquanto que 50% se dizem completamente sem comprometimento. O estudo avaliou aproximadamente 30 mil funcionários em 15 países.
Gostar do chefe
De acordo com especialistas ouvidos pelo G1, a relação do funcionário com o chefe é um dos principais fatores que prendem o profissional ao local de trabalho. “Na maior parte dos casos de demissão, as pessoas estão se demitindo do chefe e não da empresa”, disse Ruy Shiozawa, executivo da Great Place to Work Brasil, instituto que realiza pesquisas sobre as melhores empresas para se trabalhar.
Shiozawa afirma que a maioria dos profissionais que classifica as empresas como sendo um excelente lugar para trabalhar se baseia na relação de confiança que tem com o superior imediato.
Para o executivo, outros dois fatores colaboram para o grau de comprometimento do funcionário com a corporação: a relação que o empregado tem com o que faz, como gostar e ter orgulho do trabalho, e a relação com o restante da equipe, que precisa ser amigável.
“A gente se compromete com ideias, estados de emoção. A empresa é uma coisa fria. O funcionário se compromete com as ideias que os líderes passam para ele, ele se compromete com a forma que essas pessoas conduzem a empresa”, avalia o consultor de recursos humanos Armando Pastore Mendes Ribeiro.
Ribeiro acrescenta que as pessoas se comprometem também com elas mesmas e com o que gostam de fazer e, por isso, tendem a permanecer na empresa que proporcionar esse prazer a elas.O executivo complementa que, apesar de a remuneração ser importante, ela não é vista como fator crucial para uma pessoa ficar ou não em uma empresa, tanto que existem pessoas que saem de um lugar para ganhar menos em outro em busca de maior satisfação pessoal e profissional.
O estudo da Right Management revela que as práticas dos chefes que mais estimulam o comprometimento dos subordinados são reconhecer e valorizar o trabalho dos funcionários, ter capacidade de implantar novas ideias e obter sucesso. Os funcionários também desejam que a estratégia da organização seja comunicada a todos, de forma que os empregados possam ajudar no sucesso da empresa.
Outros fatores
Para a consultora Lilian, outros motivos que fazem um funcionário ficar insatisfeito como a empresa são não gostar do que faz, não se identificar com a cultura e idéias da empresa, falta de transparência na comunicação da instituição e falta de perspectivas de carreira dentro da companhia.
Desânimo
Se ter um chefe transparente, que reconhece o trabalho dos funcionários, é visto como fator crucial para os empregados vestirem a camisa da empresa, atitudes opostas a essas colaboram para espalhar o desânimo entre os colegas. “Às vezes os objetivos das empresas não estão claros. Está escrito no mural a visão e a missão da empresa, mas as pessoas não sentem aquilo na prática”, afirma Lilian.
O consultor de recursos humanos Armando Pastore Mendes Ribeiro afirma que é o chefe quem tem que descobrir como estimular o comprometimento dos funcionários. “Um ambiente hostil, de controle, cobrança e sufocamento faz as pessoas perderem o comprometimento”. É por isso, segundo ele, que há pessoas que são super engajadas em sociedades e entidades fora da empresa, como na igreja e associações de bairro, e não demonstram tais ações no trabalho.

(Gabriela Gasparin Do G1)

sábado, 10 de julho de 2010

Empresas estrangeiras valorizam cover letter

Talita Abrantes, de EXAME.com - Quinta-feira, 01 de julho de 2010

Empresas estrangeiras valorizam cover letter

Na cover letter, candidato deve contextualizar informações do currículo em três parágrafos.

SÃO PAULO - Entre as empresas brasileiras, a carta de apresentação deixou de ser, há um bom tempo, um documento essencial para quem quer participar de um processo seletivo. No mercado estrangeiro, no entanto, esse documento pode ser um diferencial.

Isso porque a carta de apresentação tem a função de contextualizar as informações oferecidas no currículo. No caso de estrangeiros, esse papel ganha mais notoriedade.

"O recrutador precisa entender por que você está se candidatando a uma oportunidade em outro país", afirma Carol Olival Trovó, diretora pedagógica do Wall Street Institute.

No entanto, isso não significa que os candidatos ao processo de seleção de uma empresa estrangeira estão autorizados a abusar de prolixidade e redigir toda a sua biografia na carta de apresentação.

O texto precisa ser objetivo e conciso. "A carta fica na mão do recrutador por oito segundos", diz a diretora. Ou seja, é esse tempo que você deve ter em mente enquanto determina quais as informações mais relevantes para a sua cover letter, como o documento é chamado.

Para não se perder, coloque seus dados para contato no topo da carta. Ao lado, inclua o nome completo do recrutador, cargo e empresa.

Comece o texto explicando como soube da oportunidade de emprego. A seguir, fale mais sobre sua formação educacional e experiência profissional. Foque nas realizações mais relevantes para o cargo em questão. Por fim, conclua o texto colocando-se à disposição para uma entrevista.

A dica é tentar dar um tom mais pessoal à carta - o texto não pode ser generalista. Mas cuidado para não pecar no inglês. Se não estiver seguro nesse ponto, peça auxílio para um professor do idioma.

Confira o modelo de cover letter.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mensagem em rede social pode dar justa causa

Agência Brasil - Quarta-feira, 30 de junho de 2010 – 13h39

Mensagem em rede social pode dar justa causa

Palavras pejorativas, de baixo calão ou que possam ter cunho agressivo ou sexual devem ser evitadas. Podem causar demissão por justa causa.

Rio de Janeiro - A troca de informações pelas redes sociais na internet, durante um jogo da Copa do Mundo – por exemplo – pode trazer aborrecimentos, levando a pessoa inclusive à cadeia se a ferramenta não for bem empregada. A afirmação é da especialista em direito digital Patrícia Peck Pinheiro.

Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que no caso da Copa do Mundo, especialmente, existem dois tipos de risco para a pessoa física, que podem levá-la a cair em golpes e contaminações de vírus e empresas.

No último caso, os problemas envolvem a questão de excesso de liberdade de expressão e postura dos próprios colaboradores quando comentam sobre futebol em rede social. De acordo com a especialista, isso pode resultar em uma forma de falar mais ofensiva ou exacerbada.

A situação se aplica, principalmente, às companhias multinacionais que têm equipes de diversas nacionalidades e onde os comentários postados em rede social podem gerar uma situação adversa no ambiente de trabalho.

“Um profissional pode se manifestar com palavras de baixo calão, agressivas, associando o conteúdo ao nome da empresa e até mesmo a colegas de trabalho de outras nacionalidades. Então, é um risco para a própria pessoa, no uso das redes sociais, acabar caindo em um golpe ou se contaminar por vírus na empresa”, disse Patrícia Peck.

No caso da empresa, não há apenas o risco da postura na rede social. Há também a questão da produtividade. “As pessoas ficam vendo a Copa no ambiente de trabalho e assim já têm uma dispersão natural”.

Ele lembrou que uma postura hostil e agressiva, até mesmo de cunho discriminatório, pode gerar demissão por justa causa, prevista no Artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Patrícia recomendou que toda vez que uma pessoa se dispuser a lançar na rede social um comentário sobre alguma partida ou time, deve ter cuidado com o que posta, principalmente se a empresa tem chefes ou funcionários de outros países que estão na disputa.

“Na internet, está tudo por escrito. É muito difícil você afastar uma prova escrita. Você acaba tendo uma análise literal”. O conteúdo postado na internet não traz contexto. Ele é permanente”, alertou.

Palavras pejorativas, de baixo calão ou que possam ter cunho agressivo ou sexual devem ser evitadas, porque o desconforto que vier a ser gerado com os colegas de trabalho e a empresa pode motivar uma demissão por justa causa.

“A má postura é tratada pelas leis em vigor. É o que a gente chama de ter liberdade de expressão responsável. Ter cuidado com o que diz porque pode responder por isso”, lembrou.

Patrícia Peck informou que outros tipos de ocorrências podem levar os autores à cadeia. Na parte criminal, envolve práticas de racismo, abrangendo não só a questão de cor (etnia), mas de origem (nacionalidade). Há também a situação de crime de ameaça e de crimes contra a honra, como a difamação.

Ela reiterou que em assuntos de futebol, quando as pessoas, por excesso de agressividade, costumam se manifestar pela internet, a reflexão principal deve ser que “o jogo passa, mas o conteúdo fica”. Segundo a especialista, no mundo digital, o direito de arrependimento é muito reduzido. “Porque depois que publicou, já foi!”.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como evitar que inveja atrapalhe no trabalho

Renata Avediani, de Você S/A - Segunda-feira, 05 de julho de 2010

Como evitar que inveja atrapalhe no trabalho

SÃO PAULO - A inveja é um sentimento nocivo, mas que faz parte do cotidiano das empresas.

Quando não gerenciada, ela prejudica o clima, compromete a produtividade das equipes e a carreira dos profissionais.

“Quem tem inveja se preocupa mais com o desempenho do outro do que com o seu próprio”, diz o consultor Maurício Goldstein, autor do livro Jogos Políticos nas Empresas (Editora Campus/Elsevier).

Por outro lado, quem é alvo da inveja pode sofrer as consequências sem ao menos se dar conta. “Essas pessoas começam a ser alvo de fofocas, podem ser marginalizadas ou ter seus erros mais expostos, já que são mais observadas”, diz Maurício. Para as empresas, o dano é ainda mais silencioso, já que é difícil de ser mensurado.

As americanas Tanya Menon e Leigh Thompson, professoras da Chicago Booth School of Business e da Kellogg School of Management, respectivamente, realizaram estudos com executivos de diversos setores e descobriram que as pessoas invejosas estão mais dispostas a aprender com as ideias que vêm de outras empresas do que com as dos colegas do escritório.

“Quando copiamos algo que vem de fora, somos vistos como empreendedores, mas, se a sugestão vier de alguém da própria companhia, é esse profissional que fica marcado como o líder intelectual do grupo”, escrevem as professoras em artigo publicado em abril na edição americana da revista Harvard Business Review.

O resultado da dor de cotovelo corporativa é a resistência para ouvir as sugestões dos colegas, desperdício de talentos, resultados abaixo do possível e perda de receita.

Onde está o problema?

O cotidiano no escritório propicia a proliferação da inveja. Há forte cobrança por resultados, todos disputam o reconhecimento do chefe e, muitas vezes, os critérios da competição estão nas entrelinhas.

“Onde as regras não são claras, a competição é predatória”, afirma a professora Patrícia Tomei, da escola de negócios da PUC-Rio e autora de Inveja nas Organizações (Makron Books).

“Apesar do discurso sobre a importância das competências comportamentais e dos valores, os profissionais ainda são mais avaliados pela qualificação técnica e pelos resultados”, diz.

Logo, quem consegue reconhecimento nem sempre é visto como merecedor, principalmente diante dos olhos dos invejosos. Para evitar que isso aconteça, na farmacêutica Boehringer Ingelheim, com sede em São Paulo, os líderes são preparados para ter conversas transparentes com a equipe.

“Quando as pessoas sabem o que se espera delas, fica mais fácil entender quando um reconhecimento não vem da forma desejada”, diz Adriana Tieppo, diretora de RH da Boehringer.

Além disso, há um trabalho com os gestores para que liderem mais pelas suas atitudes do que pelo cargo que ocupam. “Estimulamos a admiração em vez da inveja”, diz Adriana.

Invejoso, eu?

Se este tem sido um sentimento recorrente, cuidado. Admitir que sente inveja é o primeiro passo para gerenciá-la (no site da VOCÊ S/A há um teste para lhe ajudar).

Liste situações em que sentiu inveja e avalie que inseguranças suas estão associadas a elas. Fica mais fácil trabalhar suas deficiências e diminuir a incidência da inveja.

Além disso, é importante aguçar a autopercepção: o que você faz bem, o que precisa melhorar e quais são seus motivadores. “Muita gente, por não se conhecer, inveja o cargo, o salário e o status dos outros, mas na verdade não é aquela posição que lhe trará realização”, diz Patrícia Tomei, professora da PUC-Rio e autora de Inveja nas Organizações. Logo, concentre-se no seu desenvolvimento, e não nas conquistas alheias.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Descuido com aparência é inimigo do emprego

Rogerio Jovaneli, de INFO Online Quarta-feira, 23 de junho de 2010

Descuido com aparência é inimigo do emprego

Descuido com aparência passa a impressão de que o candidato não tem cuidados especiais com a sua vida pessoal ou profissional.

SÃO PAULO – O desleixo com a aparência pode pôr fim a qualquer possibilidade de conquista de emprego. Se a primeira impressão é a que fica - e é, mesmo -, trate de causar uma muito boa.

Mas, quando se fala em aparência, é preciso entendê-la não como beleza física, algo muito subjetivo e que não pode e jamais deverá contar na hora da contratação de um profissional.

aparência que realmente importa e, cada vez mais, tem pesado nas seleções é a que diz respeito à escolha adequada da roupa (vale verificar antes da entrevista se é exigida uma mais formal), que deve estar limpa, bem passada e sem rasgos.

Homens devem se apresentar de barba feita, unhas cortadas e sem suor, enquanto as mulheres devem usar o bom senso quanto à maquiagem, comprimento das roupas, tamanho dos decotes e acessórios.

O recomendável, para ambos os casos, é usar algo mais clássico. Seja discreto, afinal é a sua aptidão profissional para preencher a vaga que deve brilhar, o que, em hipótese alguma, deve ser entendido como permissão para se descuidar da aparência.

“Chegar em uma entrevista de emprego com barba mal feita, cabelos despenteados, roupas inadequadas ou até mesmo com algum problema dentário que signifique descuido pode prejudicar a avaliação deste profissional, porque passa a impressão de que essa pessoa também não tem cuidados especiais com as demais coisas que fazem parte da vida pessoal ou profissional", explica Renato Grinberg, diretor geral do portal de empregos Trabalhando.com.br.

Para Grinberg, a aparência é importante na conquista de uma oportunidade de emprego, especialmente no contato direto com o público. “Quando falamos em aparência, não quer dizer que alguém que se julgue feio não tenha chances no mercado, este quesito refere-se aos cuidados que a pessoa tem consigo mesma.”

terça-feira, 6 de julho de 2010

Registro RDE-IED com passo a passo RENAI-2

Arquivo do Power Point, muito interessante de como proceder para um Registro RDE-IED.

Clique Aqui >>

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Registro de PCAM500 para Bancos

O Banco Central divulgou modelo de como deve estar preenchido o “motivo de contratação” para operações celebradas via PCAM500, estando ou não ressalvadas na conformidade, sujeito a não confirmação das mesmas e incidência de multa.

Nos casos em que não for registrada operação de câmbio, no Sisbacen, tempestivamente (no dia da celebração), por falha no sistema de registro interno dessa IF ou por ausência de registro, o contrato de câmbio registrado na transação PCAM500 do Sisbacen com data valorizada deverá conter a seguinte declaração no campo "motivo da contratação":

"Falha / ausência no sistema de registro. Operação celebrada dia xx.xx.xx, conforme boleto nº xxxxx e registro contábil nº xxxxx . Registrada ressalva à conformidade do movimento de câmbio. "  

Caso a operação não tiver sido ressalvada na conformidade:  "Falha / ausência no sistema de registro. Operação celebrada dia xx.xx.xx, conforme boleto nº xxxxx e registro contábil nº xxxxx . Ausência de ressalva à conformidade do movimento por falha de controles internos”.

domingo, 4 de julho de 2010

Encomex Recife

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) promove, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, nos dias 14 e 15 de julho, das 8hàs 19h, o Encontro de Comércio Exterior (Encomex) Recife. Interessados em participar podem se inscrever no endereço eletrônico www.encomex.desenvolvimento.gov.br. A inscrição é gratuita.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Quantos jargões do mercado financeiro você conhece?

Interface especial possibilita que internauta teste seus conhecimentos sobre ações.

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